Eu já estava arrumado em meu smoking e sapatos italianos, enquanto eu a esperava. Não era o meu estilo habitual. Eu apreciava meus trajes casuais, diferente do meu pai que sempre estava em um terno elegante.
Alexis finalmente saiu do quarto, abri um sorriso quando percebi que ela não estava usando o vestido azul qual eu falei. Ela basicamente ligou o foda-se para o longo habitual desse tipo de festa e estava usando um vestido curto preto que se ajustava as suas curvas. Seus cabelos preso em um coque elegante com a franja penteada para o lado, realçando sua beleza.
Sorri, lambendo os lábios.
Ela era linda demais e era minha.
— Esse não é o vestido que pedi. — Provoquei.
Ela levantou uma sobrancelha.
— Desde quando eu faço o que você quer?
Eu sorri, me aproximando dela e agarrei sua cintura, a puxando para mim. Eu ainda estava incrédulo que ela havia cedido e estava me deixando entrar, embora ainda estivesse irritada com algo que eu fiz.
Alexis precisava ser clara, então eu poderia consertar as coisas. Mas eu poderia ir com calma, antes de finalmente entrar.
Eu sorri.
— Contando que você fique nua para mim quando voltarmos, você pode usar o que quiser.
Ela aproximou seu rosto do meu, roçando nossos lábios levemente. Seu cheiro, lavanda, preencheu meu nariz. Era hipnotizante como tudo nela, e agora ela estava me provocando.
— Não conte com isso, Bianchi. — Ela se afastou.
Dei um tapa em sua bunda, enquanto ela se afastava com aquele ar de desafio que tanto me atraía. O som do tapa ecoou no quarto, seguido pelo olhar de reprovação que ela me lançou por cima do ombro. Alexis era uma combinação de fogo e gelo, e eu não conseguia resistir a esse jogo constante de provocações e resistências.
Eu a segui até o elevador, pegando meu celular no bolso e verificando rapidamente as mensagens que haviam chegado e ela apertava o botão do subterreo.
— Não vamos demorar muito nessa festa. Eu tenho um lugar pra ir mais tarde. — Avisei.
— Aonde você vai?
— Nós ainda nem casamos e você já quer ser esse tipo de esposa?
— Se precisar, sim.
— Lembra que Samuel chateou os Aresco e eu tive que negociar com eles e as corridas vieram para Chicago? Acontece que eu também preciso correr algumas noites? Não noites, a minha corrida é às cinco da manhã. — Expliquei.
— Posso ir?
— É claro que não. As coisas não correram bem quando levei você na luta.
Ela apenas assentiu e ficou em silêncio, olhando para frente, enquanto o elevador descia suavemente até o subsolo. Eu podia ver o reflexo de sua expressão no espelho do elevador, tensa, mas ao mesmo tempo, determinada.
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Dívida do Prazer - 1
RomanceLeo sempre teve uma certeza na vida. Que sucederia seu pai quando chegasse a hora. Mesmo que sempre tivesse tido uma escolha, ele não conhecia outra vida a não ser sua vida na máfia. Ele também teve certeza do que ele queria quando viu Alexis Donov...