Leo Bianchi sempre foi uma presença marcante na vida de Alexis Donovan. No ensino médio, ele fez de tudo para atormentá-la, escondendo sua obsessão atrás de provocações e jogos de poder. Anos depois, o destino os coloca frente a frente novamente-mas...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Eu saí do quarto incomodada. Não com a roupa que eu estava usando.
Leo disse que foi Vittoria quem selecionou essas peças, portanto, era exatamente o que eu gostava. O problema era que eu estava incomodada por não saber o que Leo estava pensando.
O que estava na cabeça por gastar tanto dinheiro com vestidos para mim?
Ele estava incomodado por gastar esse dinheiro comigo?
Ele estava sendo gentil desde que coloquei meus pés em Chicago. Mas eu sabia muito bem o nível que ele podia ser cruel, principalmente sendo uma de suas maiores vítimas.
Não queria que de repente ele ficasse autoconsciente do que estava fazendo e começasse a ser o Leo do ensino médio.
E se ele começasse a me punir agora que estávamos sozinhos em seu apartamento?
Minha mente nunca parava de trabalhar, e eu não conseguia parar de tocar no pingente da correntinha em meu pescoço.
Ergui olhar e ele estava na minha frente, me analisando por completa. Leo estava usando um smoking e seu cabelo loiro estava perfeitamente penteado em seu corte estilizado, diferente do habitual.
Ele dizia que era um bandido perigoso apenas para me assustar, depois que eu descobri o negócio de sua família. Mas Leo parecia perfeitamente com um garoto de fraternidade. Ou o filho herdeiro de um empresário. O que bem, ele de fato era, apesar de tudo.
Seus olhos se prenderam por um momento em meu decote tomara-que-caia e o canto do seu lábio repuxou num meio sorriso.
— Acho que eu sou sortudo pra caralho, hein?
Franzi a testa.
— Por quê?
— Porque você é minha noiva e está absolutamente deslumbrante — ele respondeu, ainda com aquele meio sorriso que eu conhecia tão bem.
Sorte. Isso definitivamente não foi sorte. Sorte seria se as coisas acontecessem de maneira natural, sem que ele precisasse me forçar a isso.
Ele foi até a mesinha de centro da sala, e pegou duas caixas de veludo azul.
Leo se aproximou de mim, abrindo a caixinha menor.
— Minha noiva não pode andar por aí sem um anel de noivado — Ele disse, retirando um anel de diamante impressionante da caixa.
Fiquei paralisada por um momento. Não sabia como responder a isso. O anel era deslumbrante, com uma pedra central grande e cercada por pequenos diamantes que brilhavam sob a luz do apartamento.
Ele pegou minha mão e deslizou o anel em meu dedo. Minha garganta secou, enquanto eu observava.
Pisquei os olhos várias vezes, impressionada com aquela peça. Era um absurdo.
