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Achei que essa história toda de noivado só começaria quando eu voltasse para Chicago, depois que vim a Nova York resolver as coisas

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Achei que essa história toda de noivado só começaria quando eu voltasse para Chicago, depois que vim a Nova York resolver as coisas.

Eu estava completamente enganada, e enrolada até o pescoço com tudo isso.

Leo era completamente exagerado. Sim, ele disse que eu precisava de um guarda-costas.

O que ele achava comum, eu achava desnecessário. Não que eu soubesse que todas as mulheres Bianchi tinham pelo menos dois.

Vittoria sempre tinha um que revezava com outro na porta de seu apartamento, o que sempre fazia eu me questionar como ela acabou em um relacionamento abusivo, já que seu pai era muito exigente quando se tratava de sua segurança.

Leo não parecia estar disposto a dar um passo atrás. Havia algo na forma como ele olhava para mim, um desejo de controle absoluto que se estendia além da simples segurança. Ele queria me manter sob vigilância constante, como se minha liberdade fosse uma ameaça direta a seus planos. Cada decisão dele, cada detalhe que ele impunha, parecia ser mais uma peça no jogo que ele estava jogando.

Pelo menos ele me disse que eu podia usar o jatinho da sua família. Não que eu estivesse preocupada com isso, mas já que ele ofereceu, eu poderia poupar as despesas com voo, já que gastei bastante com quarto de hotel.

Ele me trouxe ao aeroporto dizendo que queria me certificar de que eu estaria bem. Mais uma vez, exagerado.

— Alguém já te disse que você é paranoico? — Perguntei, pegando a minha mala.

Leo levantou uma sobrancelha, seu olhar misturando desdém e um toque de divertimento.

Ele pegou a mala da minha mão, para que ele mesmo pudesse carregar. Pensei em protestar, no entanto, respirei fundo, surpresa com seu gesto.

O Leo Bianchi que conheci, nunca faria algo por mim. Ou pelo menos eu pensei que não, até ele contar algo que já fez por mim, na outra noite.

— Alguém já te disse que você é teimosa? — Ele respondeu, sua voz carregada de uma calma implacável. — Só estou te mantendo segura. Se eu pudesse, eu mesmo faria a sua segurança em vez de mandar Alessio.

Senti um arrepio percorrer pelo corpo.

Não última vez que eu o vi, estava sentada no banco de trás do seu carro depois de Leo ter banido papai e Drew de Chicago.

Seus olhos eram sempre frios.

A verdade é que por mais que eu tivesse estudado com Alessio no ensino médio, eu nunca senti qualquer conforto em relação a ele.

Ele tinha um jeito intenso de fazer com que as pessoas se sentissem desconfortáveis.

— Não entendo o porquê preciso de um segurança.

— Porque você é minha noiva. Tenho uma vida perigosa, preciso garantir que você esteja segura, especialmente agora que sua proteção é minha responsabilidade. Alessio é altamente treinado e de confiança. Não é uma questão de confiança pessoal, é uma questão de garantir que nada saia dos trilhos.

Dívida do Prazer - 1Onde histórias criam vida. Descubra agora