Leo sempre teve uma certeza na vida. Que sucederia seu pai quando chegasse a hora. Mesmo que sempre tivesse tido uma escolha, ele não conhecia outra vida a não ser sua vida na máfia.
Ele também teve certeza do que ele queria quando viu Alexis Donov...
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Essa garota iria me deixar louco. E eu não tinha a menor intenção de recuar. Ela tinha todos os avisos para ficar longe, e ainda estava ali na porra da minha casa, perambulando com um pijama minúsculo.
E se meu pai me mandou ficar de olho nela, estava animado para seguir à risca. Principalmente porque eu estava sem sono nenhum.
Estava sentado na sacada do corredor do segundo andar quando eu a vi sair do quarto de Vittoria. A casa tinha pouca iluminação e o ambiente estava envolto em um silêncio quase opressivo.
Eu a segui enquanto ela caminhava lentamente pelo corredor e desceu as escadas em direção a cozinha.
Alexis sabia o caminho, ela sequer acendeu a luz para ir até a geladeira e pegar uma garrafa de água e colocou em cima da bancada, pegando um copo na parte de cima do armário.
Parei atrás dela, não deixando quase nenhum espaço e aproximei meu nariz da sua cabeça, inalando o cheiro do seu xampu de maçã.
— O que está te mantendo acordada, Donovan. — Murmurei, sentindo o leve sobressalto dela ao perceber minha presença.
Ele estava prestes a virar, mas apoiei minhas mãos na bancada uma a cada lado seu e pressionei meu corpo contra o dela, mantendo-a no lugar.
— Que merda você está fazendo? — Sussurrou, olhando para frente fixamente.
— Me lembrando que estávamos brincando mais cedo e fomos interrompidos. Se lembra da nossa aposta, Alexis?
Alexis se manteve imóvel, claramente desconfortável com a proximidade. Senti seu corpo tenso sob o meu, mas isso só me instigou ainda mais. Ela tentou se afastar, mas eu a mantive presa entre a bancada e meu corpo, sem dar espaço para uma fuga fácil.
Meu pau se animou com a presença de sua bunda aconchegada nele.
Afastei seu cabelo para o lado e deslizei meu nariz na lateral do seu pescoço.
— Me deixa ir, Leo. — O tom trêmulo de sua voz me arrepiou.
Envolvi minha mão em sua garganta, e pressionei o polegar contra seu ponto de pulsação.
— Por que eu a deixaria ir, Alexis? Eu acabei de ganhar na loteria, acha que vou desperdiçar ou me deleitar?
Seu corpo gostoso tremeu sob meu toque. Lambi seu pescoço da mesma maneira que fiz mais cedo.
Se tinha algo que estava me divertindo desde aquela hora, era perceber que eu tinha mais efeito sobre Alexis do que imaginava.
Pelo menos seu corpo reagia a mim de maneira que sua mente me bloqueava.
Eu conseguia sentir o ritmo de seus batimentos sob meu dedo, e sua pele arrepiada.
Empurrei mais meu quadril contra ela e senti um gemido abafado escapar de seus lábios, mesmo que ela tentasse conter. Isso só me encorajou mais.