❛ Onde Apollo e Athena se reencontram após anos sem contato algum, opcional ou não, o sentimento estranho retorna, o de surpresa apresenta-se, a saudade se revigora, mas quanto ao sentimento escondido e trancado à 7 chaves fica a pergunta, tal cadea...
Me livrei de tudo aquilo e consegui mudar Tudo que foi feito em troca de uma amizade Mas felicidade é poder estar com quem Você gosta em algum lugar.
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ATHENA
Florianópolis, SC | 09h30min 08 de janeiro de 2024.
— BOM DIA FLORES DO DIA, CHEGUEI! — Acordo com alguém gritando, logo sinto um peso sobre mim. Abro meu olhos com uma certa dificuldade.
Bianca.
Khauane murmurou alguma reclamação, se virando na cama.
— Animação galera! — Bia disse balançado tanto eu como a mulher deitado ao meu lado.
— Eu 'tô com dor de cabeça. — Kau resmungou enquanto choramingava.
— Encheu o cu de cachaça ontem né, praga? — Bianca gargalhou levantando da cama.
— Bom dia, Bianca. — murmurei me sentando na cama, ainda sendo dominada pelo sono.
— O que rolou nessa casa ontem, hein? — riu. — Tudo morto na sala.
— Se você estivesse aqui, você estaria pior, pode ter certeza. — ri levantando da cama, logo indo a abraçar. — Chegou agora? — questionei me afastando, coçando meus olhos. Parece que um caminhão passou por cima de mim, e olha que eu nem bebi.
— Uhum, não aguentava mais o Ajota cantando. — revirou os olhos.
Apenas ri, indo para o banheiro.
Fiz minha rotina matinal, prendendo meu cabelo em um rabo de cavalo.
Sai do cômodo e já pude observar a Bianca jogada na cama. Khauane já voltou a dormir.
— Não dormiu, fia? — ri olhando para a ondulada.
— É impossível dormir com o Ajota no mesmo carro.
— Para de drama, vai, capaz que você estava cantando junto com ele, 'mó algazarra. — dei uma risadinha, fazendo a garota revirar os olhos.
— Vou ir lá tomar café, não demorem muito, preguiçosas. — semissei os olhos, saindo do quarto.
Desci as escadas e realmente, tudo morto na sala.
Ouvi um barulho vir da cozinha e estranhei. Minha vó não vai vir aqui hoje e muito menos é algum desses bêbados.
Entrei na cozinha e me deparei com um Apollo...sem camisa, — é, o tempo realmente faz coisas — com a minha presença o mesmo me encarou, segurei um riso por ele estar com uma puta cara de sono.
