❛ Onde Apollo e Athena se reencontram após anos sem contato algum, opcional ou não, o sentimento estranho retorna, o de surpresa apresenta-se, a saudade se revigora, mas quanto ao sentimento escondido e trancado à 7 chaves fica a pergunta, tal cadea...
— Vai lá no quarto pegar meu celular? 'Tô com preguiça de levantar.
— 'Cê é folgada, hein, parceira? — riu se levantando.
— Eu vou pagar as pizza e você ainda 'tá reclamando? — cruzei os braços.
— Então você vai pagar?
— Acho que sim, né, já que eu que vou pedir. — dei um risadinha. — Mas já digo que se for assim, os sabores são por minha conta também.
— Desde que eu não tenha que pagar. — Jota deu de ombros.
— Para de ser mão de vaca, fi. — Apollo riu.
— Olha quem fala.
E assim começou uma bela discussão.
— Entre tapas e beijos... — Barreto cantarolou.
— É ódio, é desejo, é sonho...— eu e Guri completamos. — É ternuraaa.
Passar uns cinco minutos e a Kakau não voltou, deve estar fabricando meu celular, não é possível.
— Vou ver se nossa namorada 'tá viva. — falei me levantando, aproveitando pra tirar um pouco da paciência do Jota, que me mostrou o dedo do meio.
Dei uma risadinha e fui para o segundo andar. Abri a porta do quarto e já dei de cara com a Khauane segurando meu celular na mão, com um sorriso de orelha a orelha, como se estivesse chocada e muito feliz ao mesmo tempo.
