Protegida do Caveira

81|Ana Luiza 🫀|

Aviso da autora: voltei a história um pouco pois tem muita gente ainda acompanhando ela e também muitos ainda estão nos primeiros capítulos.

Gratidão 😊

Beto e Brenda estavam na escola, enquanto eu estava trabalhando no escritório de advocacia do Rio de Janeiro, P&E Associados.

Roberto estava de volta a secretaria de segurança e nossa família estava bem, tudo certo, até que eu recebo uma ligação da escola de Beto.

( Ligação)

- Olá bom dia , você é a mãe do Beto Né? - uma voz feminina falava do outro lado da linha

Eu segurei meu coração de mãe já pensando na merda que ele tinha se metido.

- Sim sou eu, aconteceu alguma coisa?

Nesta hora meu coração estava na boca e minhas mãos tremia sobre a mesa.

- O Betinho ele arrumou uma confusão com um coleguinha e ele estava na diretoria, você pode vir buscar ele?

Porra Beto, ele tinha que puxar o pai dele?, pensei comigo e suspirei.

- Claro, eu vou sim pode deixar.

Peguei meu carro furiosa e fui até a escola do Beto, mas quando eu cheguei ele já ficou todo manhoso comigo.

— Mamãe , desculpa -  a voz dele estava fraca

Eu peguei ele no colo e apenas suspirei pesadamente, depois eu olhei em seus olhos e conversei com ele.

— Filho entenda uma coisa, você não pode ficar agredindo as pessoas não, isso é errado tá , não faça isso! - Eu o repreendo

— Mas mamãe ele me chamou de fraco e o papai falou que eu tenho que me defender!

Nesta hora eu queria matar o Nascimento.

— Seu pai lhe ensinou isso é, ok, ele vai ter uma conversa comigo depois, agora vamos embora, você me fez perder o dia do trabalho, mas tudo bem, vamos.

Peguei ele e sua mochila, sentei ele no banco de atrás e fui no do motorista, liguei meu carro e voltei para casa. Depois Beto ficou na sala brincando enquanto eu mexi no meu notebook tentando entender o processo de um cliente, Bianca estava na escola ainda, então eu pelo menos não ia ter problemas com os dois correndo pelos cantos da casa.

— Mamãe , que horas o papai chega ?

Senti Beto na minha perna e ele se sentou no meu colo, eu passei meu braço ao redor dele o segurando contra meu corpo

— Nao sei meu amor, provavelmente de noite, porquê?-

— Eu queria ver ele - o Beto sorriu

— Quer ver seu pai é?, só esperar ele chegar filho.

Beto permaneceu no meu colo enquanto eu mexia no notebook, depois de um tempo eu vi que ele havia dormido, levantei com ele no colo e o deitei na cama dele, tirando seus sapatos e seu uniforme.

— Filho vamos tomar um banho, não vai dormir sujo não, olha esse pé preto aqui!, se andou descalço na escola né - Falei olhando ele coçar os olhos