Spotted Snow

Você saltou

O amanhecer estava chegando sobre a mansão Demitrescu. Alcina tinha um braço e uma perna enormes jogados sobre as mulheres menores, agora parcialmente sob ela. A gata estava completamente acordada agora, sua bexiga estava gritando com ela pela última hora. Mas o peso da Condessa parecia bom demais para Jasper ter se movido. No entanto, a mordida adicional em seu estômago estava inclinando a balança a favor de escorregar de debaixo de sua Lady mais tentadora. Jasper estaria de mau humor voltando bem antes de Alcina acordar. De mau humor. 

Lentamente como um caracol, comecei a aliviar meu corpo do emaranhado de membros em que a Condessa me enredara em algum momento enquanto dormíamos. Tendo sido acordado pela minha bexiga gritando comigo. Eu congelei quando senti Alcina gemer suavemente em seu sono, uma mão pesada vindo reivindicar minha coxa me puxando de volta para ela. Mordi meu lábio para impedir que o grito saísse da minha boca. Assim que ela se acomodou novamente em seu sono, coloquei minhas mãos sob as dela e cuidadosamente as desdobrei de volta da minha coxa. Para minha tristeza. Deslizando o resto do meu corpo de baixo dela, tomando cuidado para não me mover muito de uma vez. 

Libertando-me com sucesso, meus olhos vagaram sobre sua forma adormecida. Seu outro braço estava enfiado sob os travesseiros sob sua cabeça, cachos negros espalhados ao redor de sua cabeça. Apenas um pouco de seu rosto era visível, o leve beicinho de seu lábio inferior enquanto ela sonhava. Impressionante. Lancei outro longo olhar para ela antes de me certificar de que ela estava coberta pelo menos com os lençóis não arruinados, arranhados até a merda. O edredom preto cobrindo seu corpo magnífico de mim rapidamente. Aproximando-me de seu rosto, dei um beijo demorado em sua testa. Ela se mexeu um pouco, mas não acordou. Meu coração se acalmou novamente em meu peito enquanto eu silenciosamente pulava de sua cama. Aterrissando sem fazer barulho e sem ter perturbado a cama quando pulei. Um lampejo de lavanda pelo canto do meu olho, vendo exatamente onde eu tinha jogado a camisa da Senhora de mim. 

Correndo até lá, peguei-a, inalando o tecido com alegria febril. O cheiro da Condessa ainda estava forte como sempre, agora misturado ao cheiro de lilases e alfafa de mim. Uma paleta de aromas adorável para me banquetear enquanto eu colocava a camisa no ombro, desta vez certificando-me de abotoá-la completamente até o pescoço. A corrida louca que eu estava prestes a tentar para o meu pequeno quarto sob as escadas dependia desta camisa cobrir cada pedaço de pele que pudesse. Pés descalços caminharam até a porta da Senhora, abrindo-a com facilidade. Olhei por cima do ombro, a luz fraca dos raios da manhã me alocando a visão de sua forma adormecida uma última vez. Fechando a porta atrás de mim, corri a toda velocidade pelo longo corredor. Chegando às escadas, pulei o corrimão, segurando as pontas da camisa em minhas mãos enquanto caía cerca de quatro andares para o primeiro andar de uma só vez. Minhas pernas se dobrando sob mim, os músculos elásticos amortecendo o pouso facilmente. Minhas orelhas e cauda girando por motivos diferentes. Eu podia ouvir os ruídos familiares e bem-vindos da mansão, desde panelas batendo no fundo das cozinhas até o arrastar de pés de uma empregada tirando o pó de alguma coisa alguns andares acima de mim. 

Mas felizmente ninguém estava à vista do meu corpo agachado e corpulento enquanto eu rapidamente fazia o caminho para as escadas que levavam ao meu quarto. Subindo dois degraus de cada vez, eu estava empurrando minha porta, a cabeça batendo no topo do batente da porta enquanto eu derrapava para uma parada repentina. O baque da minha testa contra a madeira dura sacudiu a forma adormecida na minha cama. Eu estremeci enquanto me abaixava, xingando baixinho enquanto entrava no meu quarto. A confusão estava gravada em todo o meu rosto quando uma pluma de cabelo vermelho apareceu debaixo dos meus cobertores. Uma mecha de cabelo branco se destacava orgulhosamente entre as chamas do cabelo vermelho. Eu nem tinha notado a presença dela, tão decidido a apenas chegar ao meu quarto que baixei a guarda. Agora, enquanto eu inalava, o cheiro de rosas sangrentas estava pesado no meu quarto, o que significava que ela estava dormindo aqui há alguns dias, pois cheirava como ela.