Spotted Snow

Beijo Fantasmagórico

A Condessa nunca teve conflitos em tomar o que queria. E a pequena gata preencheu todos os seus requisitos. A Senhora estava mais do que pronta para fazer o que queria com o Metamorfo em seu escritório. No entanto, algo a impediu, talvez fosse querer que a gata se entregasse livremente. Ou talvez uma foda casual em seu escritório não fosse como ela queria tomar seu gato do estábulo pela primeira vez. Isso incomodava a Condessa. Sabendo que se ela quisesse, a gata não seria capaz de lutar contra ela. O pensamento de dominar Jasper fez o desejo da Senhora voar alto no céu noturno. As mulheres menores lutariam apenas o suficiente para fazer a Senhora forçar sua força incomensurável para mantê-la exatamente onde ela as queria. Isso fez as presas da Condessa coçarem dentro de sua boca, querendo afundá-las na gata repetidamente. Os gritos que o Metamorfo deu quando a Senhora quebrou sua clavícula foram o paraíso para os ouvidos da Senhora. A Senhora não deixou claro o suficiente que a gata era dela e somente dela? 

Uma das poucas vezes em que me juntei ao resto da mansão para jantar. Estava animado dentro do refeitório. Mulheres de várias idades, nacionalidades e credos estavam sentadas ao redor das mesas longas, banqueteando-se com a comida sempre esplêndida disposta ao longo das mesas. Meu estômago roncou enquanto o cheiro de ervas e especiarias flutuava em meu nariz. Jessica levantou a mão acima da cabeça acenando para mim. Sentando-me ao lado da loira, peguei um prato para começar a empilhar o peixe cozido no vapor e o arroz diante de mim. 

"Guardei um lugar para você, novato." Jessica provocou enquanto despedaçava um pedaço de pão e me entregava metade. 

Pegando-o dela, dei-lhe um sorriso agradecido, rasgando-o em pedaços menores, empilhei a mistura de arroz com peixe em cima do pão e enfiei na boca. Um gemido de prazer me deixou enquanto os sabores dançavam na minha língua. 

"Porra, a vovó Sue sempre faz comida de bomba. Crua e cozida." Eu soltei enquanto rasgava o resto do prato com fervor.

Minhas bochechas estavam cheias de comida quando as portas principais do refeitório se abriram, revelando a Senhora em toda a sua glória. Ela ainda usava o vestido de noite azul meia-noite, para minha apreciação. Suas filhas entraram atrás da mãe, todas usando um estilo de vestidos de noite parecido. Todas pretas, elas estavam muito bonitas mesmo. A Condessa serviu o salão, encontrando meus olhos e mantendo-os enquanto caminhava pela longa mesa em que eu estava sentado. Algumas das empregadas olharam para seus pratos, tentando se fazer o menor possível, ao que parecia. 

Parando ao meu lado, olhei para a Senhora, forçando a comida meio mastigada pela minha garganta enquanto eu engolia. Seus olhos dourados continham algo escuro neles, seu rosto estava em um sorriso malicioso. Isso fez meus ouvidos se contorcerem. Flashes de sua mão em volta da minha cintura enquanto ela me arrastava para cima de sua coxa chegando a um ponto crítico em minha mente. Meu rosto corou de calor enquanto eu meio que fiquei sentado ali, congelado no lugar olhando para ela. Meu pescoço me deu uma pontada de dor por ser forçado a essa posição. Eu prontamente ignorei. Eu vi sua mão antes que meu cérebro pudesse processar seu próximo pensamento, eu estava sendo levantado da cadeira pelas costas da camisa. Minha perna chutou para fora, batendo na mesa enquanto eu era içado no ar. Pés agora balançando sobre a pobre cabeça de Jessica, eu me senti como um filhote sendo pego pela nuca. 

Então eu estava sendo movido, o aperto da Senhora na minha camisa não afrouxou enquanto ela me carregava na frente de todo o salão para a mesa destinada à Condessa e suas filhas. Uma empregada correu de pé ao longo da parede mais distante para puxar a cadeira da Senhora. Do meu novo ponto de vista, a mesa abaixo de mim parecia extra pequena e distante. Mas eu me deixei ficar mole no aperto da Condessa, sem me importar com a sensação de asfixia de ter minha gola puxada tão forte em volta do meu pescoço. Com a graça de se tornar a Senhora, ela nos virou e sentou-se em sua cadeira. Soltando-me de seu aperto, pousei em seu colo com um guincho. Minha cauda veio para me equilibrar enquanto eu me inclinava um pouco. Um grande braço envolveu minha cintura me segurando parado.