Spotted Snow

Graxa e Martelos

A Condessa já tinha ido embora quando o sol nasceu. Tendo sido convocada pela Mãe Miranda. Deixando o cuidado da mansão nas mãos de sua filha mais velha. Sabendo sem dúvida que Bela era a mais equilibrada das três e manteria a Mansão funcionando em um turno apertado. Qualquer pergunta que Bela tivesse para sua mãe e os ruídos de seu quarto na noite passada foi abafada com um beijo amoroso em sua testa e tapinhas na cabeça. Deixando a mais velha atordoada demais para falar. Karl também estava de pé, sentado no saguão, enrolando um gaio de bom tamanho, pronto para começar seu dia. 

Meus sonhos eram muito bons, tendo me entregado aos meus hormônios, eles estavam cheios de lábios manchados de sangue, oh, tão beijáveis, mãos fortes me manipulando como se eu fosse apenas uma boneca de pano. A mordida maravilhosa de seus grossos conjuntos gêmeos de presas, rasgando meu ombro, deixando-os para que eu não pudesse começar a curar. Estendendo a dor gloriosa de suas presas. Meus olhos se abriram de repente, meu estômago embrulhou com os restos do sonho. Deixando meu rosto cair de volta no travesseiro, eu gemi. Eu não estava aqui há mais de duas semanas e já estava perdidamente apaixonado pela Senhora. Infiltrando-se em meus sonhos e até mesmo meus pensamentos acordados estavam cheios da próxima vez que eu poderia vê-la. 

Fui contratado como ajudante de estábulo, mas estava fazendo coisas que não eram da minha alçada. Jantar tarde da noite com a Senhora para começar, sentar como mordomo para servir vinho com a Mãe Miranda, ser um companheiro de cama na minha verdadeira forma e agora uma massagem. Eu não estava reclamando de forma alguma, cada uma dessas experiências deixou minha cabeça tonta com a presença da Senhora. A maneira como a Senhora agiu quando a Sacerdotisa colocou suas mãos fedorentas em mim fez meu corpo arder de desejo. O cócegas de um pensamento da Senhora realmente ter algum interesse em mim confundiu minha mente.  

Sim, certo, a própria Condessa interessada em um peão de fazenda como eu. Você deseja.

"Mas não pode me impedir de sonhar acordada." Eu resmunguei para mim mesma enquanto rolava para fora da cama. Meu cabelo desgrenhado de sono, cauda peluda. 

O batimento cardíaco fraco de um humano chegou aos meus ouvidos enquanto eu os ouvia descendo as escadas em direção ao meu quarto. Caminhando até lá, eu o abri no momento em que a mão da empregada foi bater na porta. Encostado no batente da porta, olhei para baixo e vi a empregada de cabelos loiros. 

"Bom dia... uh. Desculpe, não perguntei seu nome." Minha voz ainda estava profunda devido ao sono. 

"Jessica." Ela disse acenando com a mão sobre si mesma, "Fico feliz em ver você ainda inteira. A maioria dos sangues novos não dura muito aqui." 

Eu ri dando-lhe um meio sorriso,

"Acho que então tive sorte." 

Ela bufou, cobrindo a boca com a mão,

"Não preciso de sorte, cara, a Condessa gosta de você. Você acha que um cavalariço teria se safado com essa exibição no banquete? Eu estava esperando ver sua cabeça rolar, para ser honesto." 

Meu rosto ficou vermelho enquanto minha orelha se contraiu,

"Duvido muito disso. Um legítimo camponês, sabia?" Eu disse apontando para meu pequeno quarto e as escadas acima de nossas cabeças. 

Ela enfiou a mão em um dos bolsos do avental e tirou uma bolsa de moedas pesada, jogando-a para mim. Eu a peguei naturalmente.