já sei namorar - tribalistas

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— O que eu perdi?

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— O que eu perdi?

Alessandra ficou confusa quando Giovanna se sentou ao lado dela com cara de enterro. Cutucou a amiga com o braço, querendo saber.

— Marina beijou o Alexandre e ele não me contou. — Ela murmurou praticamente sem mexer os lábios. Não queria que ninguém soubesse que ela estava brava, então abriu um sorriso e mexeu nos cabelos negros da amiga como se estivesse extremamente tranquila.

— Ele não te contou? Que barra.

— E eu perguntei pra ele se ele tinha ficado com alguém enquanto estávamos separados e ele simplesmente disse que não. Agora a gente brigou e ele disse que se esqueceu. Que coisa, né? Esquecido ele. — Giovanna foi irônica.

Era quase psicopatia falar tudo isso sorrindo e fingindo que não estava brava.

— Mas ele tava com ela agora?

Giovanna assentiu.

— Ela foi discutir com ele por estar comigo. Ou por ter sido recusada, sei lá, não entendi. Cheguei no meio do assunto. Ela assedia muito ele, e ele ficou se controlando pra não empurrar ela. Eu tive que salvar o príncipe encantado. — Giovanna revirou os olhos.

— Você sabe que ela assedia mesmo. Ela tava comentando que ia mandar uma foto pelada pra ele na direct do instagram.

Giovanna respirou muito fundo.

— Se ela tiver feito isso e ele não tiver me contado eu juro por tudo que eu vou embora e o Alexandre nunca mais me vê nem pintada de ouro. — Giovanna prometeu.

— Amiga, ele nem sabe mexer nisso. Pega leve. Eu sei que você tá com ciúme, mas dá uma segurada.

— Não consigo, estou cega de raiva. — Giovanna admitiu.

— Então espera passar e conversa com ele depois.

Ela respirou fundo, tomando um gole de sua garrafa d'água.
Elas duas se aproximaram aos convidados do evento. O nerworking ali era de extrema importância.

Alexandre terminou de trabalhar e depois foi até ela, descansando a mão em sua cintura quando já tinha cumprido todas suas obrigações.

— Vamos indo, Gio? — Ele convidou, educadamente.

— Ah, sim. — Ela fugiu da mão dele que estava encostando em suas costas e cintura. Agarrou o braço de Alessandra, e foi andando com ela para fora do salão.
Desceram as escadas de braços dados.

— Como você consegue ficar brava com ele? Ele é um fofo. — Alessandra murmurava pra amiga.

— Ele é muito inteligente pra ter simplesmente esquecido de me contar, Ale. Ele fez de propósito.

— Eu preciso de tempo com você. E se a gente se encontrar nesse fim de semana pra botar a fofoca em dia?

— Pode ser sábado! Se bem que vai tá o maior calor, não consigo imaginar bater perna por Curitiba nessa condição.

the tortured poets departamentOnde histórias criam vida. Descubra agora