Ela acordou bem antes do despertador, tamanha a ansiedade naquela segunda-feira. Eram cinco e doze da manhã, quando Alexandre percebeu a movimentação diferenciada na cama e abriu os olhos, preocupado.
— Tudo bem? — A voz grossa quebrou o silêncio.
— Sim.. Despertei. Desculpa, pode voltar a dormir amor. Ainda tem tipo.. Duas horas. — Ela fez carinho nas costas dele encorajando o homem a tirar mais um cochilo antes de se levantar.
Como tinham combinado, ele levaria ela pro trabalho naquela manhã.
— Tá ansiosa, bonitinha? — Ele riu leve fazendo carinho no rosto dela.
Giovanna assentiu repetidas vezes.
— Você nem faz ideia.
Ele sorriu leve, ainda sonolento. Deitou a cabeça no peitoral dela, abraçando a cintura de Giovanna. Sentiu os dedos dela por entre os cabelos grisalhos, acariciando.
— Vai me mandar mensagem durante o dia pra eu saber se tá tudo bem? — Ele murmuru, sonolento.
Ela riu baixo.
— Claro, amor. — Ela garantiu.
— Hum. — Ele virou o rosto na direção do corpo dela, depositando um beijo em seu colo, abaixo da clavícula.
Giovanna sentiu o corpo arrepiar e contraiu ele com leveza, tentando manter a compostura.
— Você pode me ligar também. — Ela sugeriu. — Ou ligar na redação.
— Uhum. — Ele concordou. — Se você não me responder, eu ligo pro seu chefe no mesmo segundo. Você sabe disso. — Ameaçou em tom de brincadeira. — Ele me atende e ainda chama sua atenção por mim.. Porque pra ele eu sou mais legal que você!
Giovanna riu leve.
— E esse é o lado ruim de ter aceitado sua ajuda, Nero. — Ela brincou. — Meu chefe te preferir.
— Nero? — Ele levantou o olhar pra ela, levando os dedos da mão esquerda até a alça da camisola dela. Desceu a alça do ombro direito, enquanto Giovanna o olhava com atenção. — Achei que você só me chamava assim quando estava brava comigo ou em ambiente profissional.
A voz rouca e o cabelo bagunçado de quem acordava agora estavam deixando ela louca. Não sabia se era a gravidez, o tempo sem ele. Alguma coisa estava extremamente diferente.
— É porque o senhor tá me deixando nervosa hoje de manhã sendo que acabou de acordar.. — Ela sussurrou, com os olhos fixos nele.
— Quer que eu pare de te deixar nervosa? — Ele ofereceu, abaixando a camisola o suficiente para que o seio direito dela ficasse exposto.
— Não. — Ela respondeu mais do que imediatamente. — Não quero.
Sentiu seu corpo arrepiar.
A auréola enrijecer.
O coração acelerar.Assistiu enquanto ele foi com a boca ali, morrendo de sede do corpo dela.
Engoliu a seco soltando um gemido ansioso assim que a boca quente dele lambeu a região sensível.E se deliciou com o sorriso malicioso que surgiu no rosto dele, gostando daquilo.
— Você dormiu bem essa noite? — Ele sussurrou, alternando as chupadas no peito dela, enquanto a olhava nos olhos. Chupava olhando para ela, esperando pela resposta. — Tá se sentindo bem hoje?
— Eu to ótima. Dormi ótima. — Ela respondeu baixo, bocado atrapalhada.
Assistiu enquanto ele fechava os olhos e se deliciava com a língua circulando o bico do seio dela.
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the tortured poets departament
RomanceNo meio do caminho, tinha uma pedra tinha uma pedra no meio do caminho. tinha uma pedra no meio do caminho tinha uma pedra Nunca me esquecerei desse acontecimento na vida de minhas retinas tão fatigadas Nunca me esquecerei que no meio do caminho...