como eu quero - kid abelha, edgard scandurra

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— Ok, vamos conversar sobre aquilo

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— Ok, vamos conversar sobre aquilo. — Ele decidiu na mesa do café da manhã.

Estavam na área externa da piscina, tomando café da manhã. Giovanna suspirou deixando a xícara em cima da mesa.

— To com dor de barriga preciso ir ao banheiro. — Ela fingiu imediatamente colocando a mão na barriga e levantando.

Sentiu o punho firme de Alexandre puxando ela para seu colo e caiu na risada, junto com ele.

— Você não me engana, garotinha. Vamos conversar.

Giovanna respirou fundo, suspirando.

— Tá.. O que você quer conversar? — Ela cedeu, mexendo na gola da camiseta branca que ele vestia, evitando o olhar penetrante dele.

— Você realmente está incomodada com as pessoas a ponto de desistir do que mais te faz bem? O que mais te faz feliz? Cadê aquela Giovanna que até tendo sofrido um acidente de carro tinha energia pra fazer tudo?

Ela engoliu a seco.
Em partes, ele tinha razão.

— Ela tá querendo férias. — Giovanna murmurou, sucinta.

Ele riu baixo, roubando alguns selinhos da boca dela. Era mais fofa que o normal fazendo dengo durante a gravidez. E ele a mimava do jeito que ela queria, então eram o par ideal.

— Tudo bem se você decidir que quer isso. Só quero te propor uma reflexão, pode ser? Olha pra mim. — Ele levantou o queixo dela com o dedo indicador dobrado.

Giovanna olhou nos olhos dele, atenta e bicuda. Evidentemente chateada.

— Primeiro de tudo.. As pessoas estão incomodadas porque estamos felizes. Elas estão tentando fazer bullying com você porque queriam ser você. Você mesma disse que foi aquela garota lá do friends friends.

Giovanna caiu na risada deixando de lado a postura séria. Ela adorava quando ele chamava tudo pelo nome errado.

— Segundo de tudo, Giovanna. Vamos ser práticos, pô. Agora nós vamos sair de férias, tem a lua de mel.. Depois você tem praticamente um semestre inteiro pra passar grávida. Se for pra ficar em casa, não é preferível fazer isso quando o bebê nascer? O tempo é precioso, e a gente não pode gastar ele assim. A gente tem que priorizar sua carreira eu não quero que o nosso bebê seja o motivo de você se frustrar lá na frente. — Ele descansou a mão na barriga dela.

Giovanna olhou para ele, completamente contrariada. Odiava saber que ele sempre tinha razão e era completamente racional, enquanto ela estava mais do que 200% emotiva.

— Mas é um saco ficar aguentando os comentários! Pô, desde o começo do namoro eu já fui sei lá, vagabunda, interesseira, golpe do baú, sei lá o que. Isso porque eles só desconfiam da gravidez imagina quando tiverem certeza..

the tortured poets departamentOnde histórias criam vida. Descubra agora