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Eles adoravam o fim de semana, particularmente

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Eles adoravam o fim de semana, particularmente.
O lançamento do livro foi super legal, mas ainda tinham a festa logo depois dali.
Giovanna estava sonolenta como nunca, apesar de muito empolgada e interessada.

Quando se sentaram num canto ela se agarrou em Alexandre tirando um cochilo, fingindo descansar. Ele a abraçou e ficou sussurrando coisas para ela tentando mantê-la acordada. Giovanna ria como boba das graças que ele fazia.

— E se a gente voltar pra casa e dormir muito? — Ela ofereceu, exausta.

— Giovanna, amanhã a gente vai pra nossa lua de mel.. Você vai ficar dormindo? Me avisa que dai eu nem perco tempo no avião..

Ela gargalhou.

— Ei, você não pode roubar minha lua de mel de mim. — Ela levantou o corpo, olhando nos olhos dele. Ele conseguia ver o cansaço nos olhinhos dela.

— Você vai dormir a lua de mel toda?

— É lua de mel, Nero. Não é mochilão pela Europa. Por que você acha que eu insisti em Maldivas?

— Porque você é mimada e sabe que eu vou fazer absolutamente qualquer coisa que você quiser? — Ele apostava na Europa. Visitar museus, ver monumentos históricos. Giovanna descartou essa possibilidade nos primeiros minutos.

— Não, porque eu sei que eu preciso comer, dormir e transar. Essa é a lua de mel perfeita. Ah, eu também preciso de sol! — Ela se lembrou. — Afinal, eu sou carioca.

Ele olhou ao redor.

— Vamos fazer uma média na festa bem rapidinho e eu te levo pra casa, combinado, mamãe sonolenta? — Ele olhou para ela esperando que assentisse.

Giovanna concordou, se levantando.
Deram as mãos e seguiram para a festa.
Cumprimentaram o autor, fizeram uma média com o pessoal do trabalho dela. Giovanna parecia outra mulher quando tinha que interagir, ela nunca demonstrava cansaço. Era genuinamente a mulher mais energética, positiva e simpática que ele tinha o prazer de ter conhecido na história do mundo.

— Eu pego um drink pra você. — Evandro se ofereceu, vendo que Alexandre tinha um copo de whisky na mão e Giovanna não.

— Ela não bebe. — Alexandre interviu.

— Nada? Absolutamente nada? — Ele estranhou.

Alexandre negou com a cabeça.

— Estou bem com a garrafa de água, obrigada. — Giovanna abriu um sorriso, grata. — Ah, gente, licença. O pessoal da redação tá me chamando. Amor, já volto. Ta? — Ela se virou para o marido apoiando a mão no rosto dele delicadamente. Roubou um selinho antes de andar em direção aos colegas de trabalho.

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⏰ Última atualização: Nov 06 ⏰

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