Ela acordou e viu ele agarrado ao corpo dela, quase como se ela fosse fugir. Riu baixo, ajeitando o corpo na cama, se encostando na cabeceira. Alexandre continuava abraçado na cintura dela, deitado com a cabeça na barriga de Giovanna. Dormia pacificamente, depois de uma noite muito movimentada. Eles não conseguiam soltar um ao outro, e todas as vezes que as coisas se acalmavam, acabavam pegando fogo em segundos.
Ela fez cafuné nos cabelos grisalhos. Sentia tanta falta de acordar assim, com ele. E percebia pela forma como ele estava agarrado nela que ele também sentia muita falta dela.
— Amor.. — Ela sussurrou, tentando acordar ele. Desceu o carinho pelos ombros e costas dele. Ele nem se mexia.
Alexandre olhou preguiçosamente para ela, confuso e sonolento.
— Deixa eu ir fazer café da manhã pra gente? — Ela riu baixo, pedindo permissão. Os braços fortes enlaçados nela não a deixavam sair.
— Fica aqui comigo mais um pouco. — A voz rouca falou por primeira vez.
— Eu só vou fazer o café da manhã e eu volto pra ficar a manhã toda assim com você. Prometo. — Ela sussurrou, passando os dedos pelos fios grisalhos.
Ele suspirou, virando o rosto em direção ao corpo dela. Sua boca estava próxima da barriga desnuda da garota, então depositou beijos molhados ali mesmo.
Ela riu baixo admirando a cena. Sentiu arrepios assim que a boca dele desceu demais, para perto da barra da calcinha.
— Tudo isso é saudade? — Ela murmurou, surpresa com ele mal acordando e já indo ali. Normalmente. quem tinha esse fogo todo era ela.
— Você ofereceu o café da manhã, Giovanna. — Ele murmurou, se colocando no meio das pernas dela.
— Não era disso que eu tava falando. — Ela sussurrou, se sentindo enfraquecer pela visão.
Poucas coisas eram tão boas quanto ter Alexandre Nero no meio de suas pernas de manhã.
— Vai recusar? — Ele a encarou.
— Eu jamais faria isso, você sabe. — Ela sussurrou. — Ainda estou em dívida com você.
Ela assistiu enquanto ele deslizava o dedo por cima da calcinha, marcando o pano nas curvas de seus lábios. Estavam os dois e o quarto cheirando a sexo, porque era só isso que tinham feito nas últimas horas. Talvez fosse a sensibilidade por ter gozado tanto, ou talvez o fato de estar um pouco inchada depois de tantas rodadas. Cada toque dele, era o fim dela.
Alexandre beijou a parte interna da coxa de Giovanna, que prendeu a respiração automaticamente, contra sua própria vontade.
Ela contraiu o corpo na cama, e soltou o ar relaxando quando ele finalmente afastou a boca dali.Assistiu enquanto Alexandre mordia o pano que estava em seus lábios, e olhava para ela cheio de desejo.
— Só achei que você estivesse cansado. — Ela sussurrou, já completamente entregue. Excitada.
— Disso aqui? — Ele murmurou, esfregando a boca por cima da calcinha dela, dando um cheiro ali e logo gemendo de prazer. — Nunca.
Ele se ajoelhou na cama entre as pernas dela, puxando a calcinha para baixo. Segurou as pernas delicadas no ar, facilitando a remoção da peça de roupa.
— Tira o sutiã. — Ele pediu, voltando a se deitar no meio das pernas dela. — Faz parte da reconciliação. Você tá proibida de usar roupas até segunda ordem.
Ela deu uma risada baixinha e o obedeceu.
— Como o senhor quiser, prof. — Disse ela, finalmente nua, com as pernas abertas para ele e encostada na cabeceira da cama. — Tá bom assim? Pro senhor me perdoar, claro.
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the tortured poets departament
RomanceNo meio do caminho, tinha uma pedra tinha uma pedra no meio do caminho. tinha uma pedra no meio do caminho tinha uma pedra Nunca me esquecerei desse acontecimento na vida de minhas retinas tão fatigadas Nunca me esquecerei que no meio do caminho...