Henrique | Rique 🥵
Bufei jogando as fotos longe e passei a mão no rosto estressado, esse coronel é um filho da puta, tá em todo lugar, não é possível.
__ redobra a segurança das meninas porra e eu aviso ao Luan. - falei com o Dedé, as gêmeas ainda estavam lá no Luan e acabou de chegar fotos delas, como se a pessoa tivesse perto.
Dedé: o certo mesmo é elas voltarem pô, não consigo proteger elas, se elas estiverem lá na casa do caralho. - assenti puto e liguei para Madu.
Ligação 📱
Maduzinha🤍 : oii inho. - atendeu e tava um barulho do caralho.
__ tás onde pô? Saí do barulho, preciso falar contigo. - falei e ela mandou eu esperar, revirei os olhos e esperei um tempinho.
Maduzinha🤍: pode falar inho.
__ preciso que vocês voltem urgente. - ela me interrompeu. - calma Maria Eduarda, deixa eu falar. - ela bufou ficando em silêncio. - o puto do coronel está na cola pô, vocês precisam voltar.
Maduzinha🤍: acontece que estamos cansadas dessa porra toda, isso tudo é culpa tua pô, ninguém mandou tu ir atrás dele, estávamos vivendo em paz e tu foi cutucar quem tava queto.
Rir sem humor, odiava quando me culpavam dessa porra toda.
__ ele matou teu pai pô, se tu não se importa eu não posso fazer nada, eu não tô te dando opção não, ou tu volta ou tu morre com um tiro na testa aí, avisa a Maria Alice e a decisão tá na mão de vocês. - desliguei e joguei o celular no bolso me levantando puto.
Dedé: te acalma pô, precisa de estresse não. - falou quando eu tava saindo e eu nem respondi indo direto pra casa de Clarinha.
Era sempre assim, depois que meu pai morreu, ela era a única que conseguia me acalmar, a maconha ajuda também, mas hoje eu não tava afim de maconha não, tava afim só de um colo e o carinho da minha irmã, as vezes eu só queria voltar a ser aquele moleque que não precisava se preocupar com nada, que tinha meu velho pra cuidar e amar, saudades da porra.
Entrei sem bater na porta e vi ela de cabeça pra baixo e pernas pra cima no sofá, rir de lado e fiz o mesmo.
Clarinha: e o cão volta arrependido. - brincou e eu rir. - qual o b.o da vez?
__ tuas irmãs são foda, chatas pra caralho e insuportável. - falei puto e ela gargalhou.
Clarinha: é de família amor. - debochou. - mas o que foi dessa vez?
__ adivinha pô. - ela riu sem humor. - esse filho da puta tem que morrer Clarinha, namoral.
Clarinha: eu sei Rique, quero isso tanto quanto você, mas precisa ter calma e pensar direito, sem meter os pés pelas mãos. - assenti ficando calado e ela pegou na minha mão, ficamos Ali por um tempo até eu realmente me acalmar.
__ e na faculdade conseguiu algum bagulho? - ela negou com a cabeça de olhos fechados e eu bufei.
Maria Clara queria muito fazer faculdade de pedagogia e eu juntei o útil ao agradável, a filha do coronel também faz a mesma faculdade no mesmo lugar, então o plano era simples, Clarinha vai fazer amizade com a nega e tentar trazer ela para um baile, quando ela chegar aqui vamos trancar ela em uma casa e fazer a troca, ela por ele, e se ele não for tão filho da puta vai topar de boa, mas se não fizer questão nem pela filha, fudeu tudo.
__ tava afim de uma cerveja com um espetinho namoral. - falei como quem não quer nada e ela abriu os olhos sorrindo.
Clarinha: você vai pagar? Tô lisa, lesa e louca meu filho. - falou e eu fiz careta, essa pilantra sempre me enrola pra pagar.
__ quando eu não pago Maria Clara? - ela gargalhou e levantou dizendo que ia se arrumar. - então eu vou em casa tomar um banho também, te encontro lá no espetinho pô. - ela assentiu e eu subir indo em direção a casa da minha mãe com o Dedé.
Depois que meu pai morreu, minha mãe entrou na justiça pra pôr o nome dela na minha certidão, coisa que a outra lá não fez questão de fazer quando eu nasci, só tinha o nome do meu pai e a Alana resolveu me adotar legalmente e tudo, demorou um pouco mas conseguimos.
Ainda moro com ela por opção dela mas tô vendo uma casa com o Dedé, não queria sair de casa agora e depois ter que mudar tudo de novo porque quando recuperar a rocinha eu vou ter que me mudar de novo aí é foda.
Entrei em casa e de cara já vi o Jota lá com a Marina, nem falei nada só subir para o quarto e fui tomar meu banho maneiro.
Nem demorei muito se não Maria Clara vai encher o saco, sair do banheiro enrolado na toalha.
__ tá louca? - falei com a Marina quando vi ela no quarto.
Marina: você passou sem falar nada, pensei que tava doente, não é seu normal, aí vim aqui.
__ teu cu imunda. - ela riu. - só tava apressado pra tomar banho, qual é, quer ver meu corpo é? - brinquei e ela virou o rosto vermelha com vergonha.
Marina: você é nojento. - falou e ia sair mas eu puxei ela.
__ fala olhando pra mim pô, tá nervosa? - ela ficou calada me olhando. - posso te beijar? - perguntei e ela riu, nem esperei por mas nada.
Puxei a nuca dela envolvendo minha mão no cabelo cheiroso dela, encostei minha boca na dela pedindo passagem com a língua, puxei ela apertando a bunda dela sentindo meu pau dando sinal de vida, ela riu encerrado o beijo e saiu quase correndo do quarto, maluca veio só pra me atiçar.
Olhei meu estado e voltei para o banheiro tomar outro banho pra voltar ao normal, Marina me paga.