Capítulo 25

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Igor | Igão 👻

__ tenho um infiltrado lá, ele disse que tem umas salas que não pode chegar perto, é no subsolo da delegacia mesmo pô. - falei com o Perigo, tava aqui desde cedo tentando achar uma pista, se meu irmão tá vivo mesmo ele deve tá todo fodido porra, 15 anos preso em um lugar sendo torturado não é fácil pra ninguém.

Perigo: então vamos invadir porra, esperar mais pra que? Pode ter sido só caô do Dedé pra não morrer, mas também pode ter sido verdade pô.

Eu assenti, não sabia que porra pensar, se for verdade mermo meu irmão morreu inocente nessa porra, mas não tiro a razão do Henrique não, ele viu as fotos, o pai que supostamente estava morto por um cara e ver o cara que terminou de criar ele, que tava junto com a mãe dele, junto com esse cara, eu não pensaria duas vezes antes de matar também.

Mas aí agiu pela emoção e agora vai ter que arcar com as consequências se realmente for verdade esse papo do Thiago está vivo.

__ vou pedir uma planilha do lugar a ele e amanhã mesmo podemos invadir. - ele assentiu fazendo toque comigo e eu sair de lá indo em direção a pracinha em busca das minhas crias. - cadê Marina? - bati na cabeça do Cauã que tava emburrado e apontou pra frente onde Marina tava abraçada com o Jota, rir de lado negando com a cabeça, faço mo gosto desses dois juntos pô, sem neurose.

__ qual foi filho, tu é amarradão na da Marina? - perguntei e ele nem me olhou, era a primeira vez que eu mandava o papo sobre ela, mas faz mó cota que eu percebo os olhares dele para ela, o ciúme possessivo dele, acho que meu pivete tá amarradão.

Cauã: Marina é bicho solto pai, o coração dela já tem dono. - falou e eu segurei o riso, meu pivete tava sofrendo e eu querendo rir. - tu é chatão em pai, nunca sofreu por amor? - não aguentei e gargalhei atraindo alguns olhares de algumas veias que passava por ali.

__ pô filhão assim não dar, olha aquela piveta ali, bonitinha pô, Ayla filha do Perigo. - falei e ele negou com a cabeça bufando passando a mão no rosto. - coé Ayla chega aí. - gritei e ele me olhou desesperado, a menina olhou para o lado de cá e veio rindo tímida, gatinha pô, combina com meu pivete fácil.

Ayla: oi tio, sumido você hein.- falou chegando, prendi o riso vendo meu moleque olhar pra tudo que lugar menos para a menina, esse sabe ser sagaz não.

__ muito b.o pra resolver princesa, meu pivete quer te chamar para ir lá no parque que inaugurou com aqueles bagulhos lá de roda gigante e tudo. - mandei na lata pra ela que ficou vermelha com vergonha e o Cauã abriu maior olhão me fazendo rir.

Cauã: coé pai, namoral. - falou com vergonha e eu rir saindo de perto deles deixando eles lá e fui até o casal que ainda estavam abraçados e em silêncio, esses casais de hoje em dia enrola muito, puta que pariu.

__ aí casal desculpa atrapalhar mas já tô indo pra casa, vamo Marina?

Jota: ela vai dormi lá em casa hoje pô. - falou todo marrento, olhei pra Marina que me olhou rindo de lado e eu assenti.

__ Jae, mas amanhã quero tu em casa belê? Precisamos resolver o bagulho da tua escola.

Marina: tá bom meu bem. - se soltou do outro e me abraçou, beijei a cabeça dela e fui me saindo para o carro, entrei esperando o Cauã que logo chegou emburrado e eu rir, moleque lento da porra.

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