Capítulo 34

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Marina | Mari 🤍

Nunca pensei que trabalhar era tão cansativo, e ainda mais em loja de roupa, puta que pariu.

Estava subindo o morro que inclusive estava bem animadinho hoje, parece que o pz vai brotar no baile hoje, Igão faz tudo, até acho que vou brotar só pra ver o homem.

Cemicerrei os olhos vendo quatro homens na minha porta, olhei bem e era o Jota, Cauã, Henrique e o pai dele.

Fiz careta me aproximando.

__ Eae galerinha.

Cauã: namoral não imaginava que tu podia ficar mais feia, mas te vendo agora. - deixou no ar rindo e eu dei um tapa no braço dele que me puxou, me abraçando.

__ você é lindo né? - debochei.

Jota: solta minha mulher caraí. - falou com o Cauã e o Henrique deu um risinho debochado fazendo todo mundo olhar pra ele.

Revirei os olhos ignorando ele.

__ porque vocês estão aqui fora e não entrou? - perguntei já abrindo a porta vendo minha criança vindo até mim. - oi amor da mamãe, tava com saudades. - peguei ele no colo que latiu e rosnou para os meninos.

Cauã: quer resposta maior que essa? Esse cachorro é muito chato namoral, nunca vi um filhote tão chato. - fiz menção de soltar o Loki. - tô brincando porra, segura esse garotão aí. - rir indo colocar ele na área de serviço e fechei a porta ouvindo ele latir e ficar pulando na porta mas depois parou, estressado é ele e se deixar ele sozinho, piorou.

Thiago: preciso trocar uma idéia contigo. - me olhou cheio de marra, assenti me sentando no sofá esperando ele falar. - contei a verdade pra Iara e ela quer te conhecer.

Fiz careta lembrando que depois que doei o sangue eu não fui atrás para conhecer, na verdade minha vida tá bastante corrida, porque como tá no final do ano a loja fica muito movimentada e além de ser atendente eu ainda sou a modelo da loja, aí tenho que tirar várias fotos por dia e chego morta como hoje e esqueço tudo.

__ pode ser amanhã? Hoje tô mortinha. - bocejei e deitei a cabeça no sofá.

Ele assentiu levantando e batendo na cabeça do Henrique que me olhou e saiu da minha casa com ele, deixando só o Cauã e jota.

__ quero dormi, então podem ir embora da minha casa. - brinquei e o Cauã me mandou dedo. - vão para o baile?

Jota: se você for, eu vou. - falou e eu sorrir boiolinha pra ele.

Cauã: vocês são nojentos namoral. - fez careta levantando. - claro que eu vou, minha novinha vai brotar. - riu e o Jota olhou feio pra ele com ciúmes da irmã dele, gargalhei e levantei indo para o banheiro deixando eles brigando lá na sala.

Tirei a roupa colocando no sexto de roupa suja e entrei no box ligando o chuveiro na água quente, entrei em baixo molhando o cabelo mesmo e fechei os olhos deixando a água levar o cansaço do meu corpo.

Abrir os olhos ao ouvir a porta do banheiro ser aberta e fiz careta quando vi o Henrique.

__ vai embora. - falei já me estressando e procurando uma toalha que só para me contrariar não tava no banheiro, então cobrir os peitos com uma mão e a parte de baixo com outra.

Henrique: deixa de ser besta, o que tu tá tentando esconder aí, eu já sei de cor. - falou tirando a roupa e abriu o box .

__ você é maluco cara? Vai embora, meu namorado está na sala. - falei nervosa, não queria vacilar desse jeito com o jota.

Henrique: que namorado o que maluca? É só um emocionado, todo mundo sabe que tu é gamada na minha. - me puxou grudando meu corpo no dele, ali eu já não conseguia reagir, ele sabia que me tinha e que o meu corpo não reagiria ao toque dele. - olha dentro dos meus olhos e diz que não quer. - falou e eu fiquei calada encarando ele, ele riu de lado grudando nossos lábios, gemi entre o beijo e ele passou a mão pelo meu corpo parado nos meus peitos apertando.

Desceu os beijos pelo meu pescoço e colocou minha mão no pau dele fazendo eu bater ponheta para ele, ele gemeu baixinho e me pegou no colo deixando minhas costas na parede.

Encaixou o pau dele na minha entrada me olhando como se pedisse permissão e eu só mordi a boca fechando os olhos, em questão de segundos sentir o pau dele entrando e saindo de dentro de mim, ele colocou a mão na minha boca fazendo os gemidos ficar abafados, apertou meu pescoço e estocou mais forte me fazendo gozar em segundos, deu mais algumas estocadas e gozou dentro de mim, e aí eu cair na real vendo o que eu tinha acabado de fazer e a vontade de chorar veio em cheio, ele saiu de dentro de mim me dando um selinho e rindo como se tivesse vencido a porra da guerra.

Quando ia falar algo ouvir batidas na porta e me assustei.

Jota: gatinha?

Olhei para o Henrique que riu debochado pra mim e simplesmente abriu o box e foi abrir a porta, tentei fazer alguma coisa mas travei naquela porra de box, vi o Henrique abrir a porta e sair normalmente, o jota me olhou decepcionado com os olhos cheios de lágrimas.

__ calma, deixa eu explicar. - pedi, ele negou com a cabeça e deu as costas. - JOTA. - gritei mas ele não voltou, olhei em volta procurando alguma roupa ou alguma coisa pra me vestir e ir atrás dele mas não tinha nada, então apenas me sentei no chão e chorei.

Chorei por me sentir uma vagabunda, por ser tão fácil, por não resistir ao filho da puta do Henrique e por ter magoado uma das únicas pessoas que realmente me ama.

Sinceramente eu só faço merda.

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Apareci e já vim com polêmica, tadinho do jota né gente? 😭

Cria de favela Onde histórias criam vida. Descubra agora