Capítulo 16

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Marina | Mari 🤍

Tava quase tirando meu cochilo pós almoço quando meu celular toca, reclamei pegando ele e atendendo sem ver quem é.

__ Kieee. - quase gritei e ouvir um risinho do outro lado, olhei e vi que era o Cauã. - aí cara cê sabe que eu durmo de tarde após o almoço babaca, tá me ligando porque?

Cauã: você é chata, insuportável pra caralho, mas meu pai mandou te chamar pra jantar aqui em casa, acho que ele pensa que eu te pego, né possível não. - falou e eu fiz careta.

__ eca, Deus me livre beijar essa boca de boeiro. - brinquei.

Cauã: agora né sua safada mas quando foi pra eu tirar seu bv você não falou isso.

__ aí Cauã cala a boca, mas tarde chego por aí, beijo feioso. - desliguei e coloquei meu celular no silencioso e fui tentar dormi.

•••

18Am

Dormi que nem sentir, abrir os olhos e peguei o celular, mania feia essa minha, antes de fazer qualquer coisa quando acordo já pego o celular, abrir maior olhão quando vi que era seis horas da noite, meu tio Igão vai me matar se eu não for, faz tempo que não visito eles.

Levantei correndo e separei uma calça jeans com um bore aberto no meio dos peitos, peguei uma calcinha de renda branca e fui para o banheiro, tomei um banho rapidinho e saí enrolada na toalha, me enxuguei e coloquei a roupa, passei reparador de pontas no cabelo e penteie deixando ele lisinho, amo.

Passei um lápis de olho e rímel deixando meus cílios bem grande, prefiro isso do que fazer aqueles bagulhos que estão na moda, passei um gloss de morango e sair pegando meu carregador e entrei com tudo no quarto do Henrique, sempre que precisava sair, era ela quem ficava responsável por me levar por conta do coronel.

Henrique: já veio encher minha mente. - falou de costas pra mim e eu fiz careta, como ele sabe que sou eu se está de costa. - onde tu pensa que vai namoral? - virou me olhando com o cigarro de maconha na boca.

Mordi os lábios, ele assim me dava um tesão do caralho, puta que pariu.

__ eu não penso, eu vou. - ele riu debochando. - e você vai me levar, lá no jacarezinho.

Henrique: sempre sobra pra mim né caraí. - revirei os olhos e ele se aproximou cheirando meu pescoço me fazendo arrepiar. - só levo se me dar um beijo pô. - sussurrou no meu ouvido e eu arrepiei, filho da puta tinha um poder do caralho sobre mim, não sei reagir a ele desse jeito então fiquei parada esperando ele, ele riu e segurou na minha nuca, me deu um selinho e pediu passagem com a língua, segurei na nuca dele e me entreguei ao beijo, filho da puta, além de ser gostoso, beija bem.

Nunca passamos disso, sempre foi beijo e só, ainda sou virgem e queria perder com ele, mas vai muito além, tem todo um problema ao redor disso e pelo visto ele não queria arriscar.

Ele parou o beijo e me soltou rindo de lado, rir também e sair do quarto dele indo até o do meu pai com a Alana avisar que iria sair.

__ pai. - bati na porta e ouvir um entra. - vou lá no jacarezinho ver o tio. - falei e ele cemicerrou os olhos pra mim.

Dedé: tu se liga em Marina, vai ver o Igão ou se amostrar com essa roupa pra o pivete dele?

Fiz careta e a Alana gargalhou.

__ vou ver o tio euem se manca, o Henrique vai me levar, beijo. - sair do quarto sem deixar ele falar e desci para esperar o bonito que foi se arrumar.

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