Marina | Mari 🤍
Olhei todo mundo indo embora do chá e suspirei cansada, carregar duas crianças dentro de si mesma não é fácil, só de imaginar quando nascer já bate o desespero.
__ quem vai levar a gatinha aqui para casa? - brinquei me jogando em cima da Estela que conversava com Henrique e Barão.
Henrique: o mano barão tava indo mesmo pô, ele faz uma viagem só. - cemicerrei os olhos pra ele. - que foi garota? Quer ir de Uber? - mandei dedo pra ele e me levantei indo procurar a Larissa com o Luan para me despedir deles.
Rodei quase a chácara toda e não encontrei, fiz careta imaginando o que eles estavam fazendo e rir voltando meu caminho para ir embora, até que me bati em alguém.
__ aí desculpa. - falei e quando olhei era o jota, fiz careta. - não te vi, foi mal. - tentei sair.
Jota: até parece que não fez isso na intenção de bater em mim mesmo, te conheço Marina. - falou cruzando os braços e eu rir sem humor.
__ se me conhecesse mesmo iria saber que eu não me rebaixaria dessa forma, licença. - tentei passar e ele não deixou. - o que é hein? Você não tava de bico para meu lado? Cadê tua mulher que não tá vendo tu no meu pé. - debochei e ele me empurrou fazendo eu bater as costas na parede e gemer de dor. - aí. - falei sentindo uma dor horrível no pé da barriga.
Jota: você provoca depois não aguenta as consequências. - falou puto mas me segurou me ajudando.
__ a verdade dói né jota? Falei alguma mentira? Você é doido por mim e só está com ela porque eu te magoei, caso contrário ainda estaria comigo, não é? - falei bem próximo a ele que não respondeu, só ficou me olhando e eu acabei não aguentando, passei meus braços ao redor do pescoço dele vendo ele ficar tenso mas parado no mesmo lugar, encostei minha boca na dele ainda olhando nos olhos dele. - admite que sente minha falta. - falei e ele riu de lado não perdendo tempo grudando nossos lábios, pediu passagem com a língua e eu cedi rapidamente, o beijo dele tinha gosto de menta com maconha, as vezes lento, as vezes acelerado.
Acho que ele caiu na real e me empurrou, não com muita força.
Jota: para. - falou baixo. - eu não posso fazer isso com ela caralho. - colocou as mãos na cabeça e eu rir fraco. - você é uma diaba da porra. - apontou pra mim puto e saiu, bufei com raiva e me ajeitei saindo também.
Olhei ao redor e só tinha gente da família agora na festa, mas eu tava cansada e queria ir embora, olhei procurando o Barão e logo achei ele fumando maconha parado na frente do carro dele.
__ você vai me dar a carona mesmo?
Barão: terminou teu bagulho? - perguntou irônico e eu olhei para ele sem entender. - tu gosta de brincar com os sentimentos dos outros né não? - bufei puta e ia sair de perto mas ele me puxou, deixando nossos corpos próximos. - quando eu fico com uma pessoa eu espero que ela fique só comigo se ligou? - falou com o rosto próximo ao meu soprando a fumaça da maconha no meu rosto e aquilo me deu um tesão do caralho mas disfarçei e rir debochada pra ele.
__ foi só um beijo barão, supera. - falei e ele segurou forte na minha nuca.
Barão: tu ainda vai ser minha Marina, bota fé. - juro que fiquei fraquinha com isso, perna chega bambeou, mas me manti plena olhando nos olhos dele e assenti debochada, ele riu de lado se afastando e me chamando pra ir embora.
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Apareci já com polêmica, Jota tá demais viu😢
Não fiquem com raiva da Marininha por favor galeris, ela é solteira, quem não é solteiro é o jota hein?
Sentiram minha falta?