Marina | Mari 🤍
Dois meses havia passado depois de tudo que rolou e finalmente eu posso dizer que estou me sentindo em paz e feliz com minha gestação, o Henrique tirou as dúvidas sobre as crianças e tá tudo bem, ele tem o direito de duvidar da paternidade até porque eu não me envolvia só com ele né, enfim.
Esses dois meses que se passaram foi bem difícil para mim lidar com tudo que aconteceu, perdi meu filho e do Jota, por irresponsabilidade minha, e achei que ele iria pelo menos sentar para conversar comigo, coisa que não aconteceu, fiquei bastante chateada pois não esperava isso dele, sei que o magoei bastante mas independente de tudo eu me joguei na frente de uma bala por ele e pelo visto fui de otária, mas foi bom para eu ver que o sentimento e a amizade não é recíproco e o que vivemos ficou no passado e já era.
Ouvir a porta da sala bater e já sabia que o Henrique e Estela tinham chegado, hoje seria o chá de revelação do bebê da Larissa e Luan, a gatinha já está com 6 meses, um barrigão enorme.
__ tô quase pronta. - falei alto e ouvir o riso da Estela. - é sério véi, falta só a blusa. - gritei e eles nem responderam.
Terminei de me maquiar e coloquei um croppet rosa, o chá ia rolar na fazenda da família lá no interior, eu ia com o Henrique e Estela que durante esses meses se aproximaram bastante de mim, e me arrisco até dizer que temos uma amizade saudável.
Peguei meu carregador, meu gloss e o celular saindo do quarto.
Dei de cara logo com o Barão, revirei os olhos e cruzei os braços, por isso a Estela tava rindo, pilantra safada.
Desde o dia do hospital que não vejo ele, sumiu valendo.
__ oii sumido.
Barão: Eae pô, tá bem? - perguntou todo sem graça e eu rir.
__ tô bem e você? Sumiu hein.
Barão: foi mal pô, mas é que parecia que você tava cheia de b.o pra resolver, muita coisa envolvida. - assenti e ele se aproximou. - como tá as crianças?
__ estão bem agitadinhos hoje, ainda não sei o sexo, mês que vem é o chá revelação, você vai né?
Barão: pedindo assim tem nem como negar pô. - riu e me puxou passando o braço ao redor da minha cintura.
__ quase implorei né. - brinquei e ele riu umedecendo os lábios e só aí que eu percebi a vontade que eu tô de beijar esse homem, na primeira vez que saímos nem rolou nada e eu não ia deixar escapar de novo. - tem que pedir pra te beijar é? - falei e ele riu apertando minha cintura forte e aproximando o rosto do meu, me deu um selinho e logo pediu passagem com a língua, cedi e que beijo do caralho, sem contar na pegada do homem né.
Ficamos nos beijando por um tempinho, a mão dele passeava pelo meu corpo e meu corpo já estava todo arrepiado, já tava querendo dar pra ele aqui mesmo, ficar quase dois meses sem transar não é fácil hein.
Mas me contive e nos separamos, sorrir sem graça, olhei ao redor e o Henrique e Estela já tinham ido, pilantras safados, me deixaram sozinha.
Barão: tu vai brotar no chá? - assenti. - então vamos, tô indo pra lá também. - olhei direitinho e ele tava com uma blusa polo azul, fiz careta.
__ quem mandou você vim de azul? Vai ser menina bobão. - brinquei e saímos de casa.
Barão: ai tu jurou né. - rir e montamos na moto, nem segurei nele, mas quando ele saiu quase voando grudei nele com medo e ele riu.
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Ai gente, tô surtando, não sei com quem deixar Marina, quero encerrar o livro porque já estou achando cansativo e afins.
Mas me falem, tão gostando?