Com a chegada do Alfonso, a família Savion estava se preparando para recebê-lo. Blanca fez questão de cozinhar. Algo que não fazia com frequência, e Fernando escolhiam os melhores vinhos para agradar ao sobrinho preferido. Mateus era o único que não fazia tanta questão, pois não conhecida Alfonso, a não ser por foto.
- Mateus, vá chamar a sua irmã. - Ordenou Fernando.
- Hã... é que a Dulce saiu. - Disse Mateus, sabendo claramente para onde Dulce tinha ido.
- Saiu? - Fernando disse indignado. - Outra vez?
- É, pai.
Fernando bufou e sacudiu a cabeça. Queria saber aonde Dulce ia, mas logo deixou pra lá. Eram seis da tarde, e Alfonso chegaria as oito e meia. Dulce estava com Chris, e fez o biquinho mais fofo que ele já tinha visto quando disse:
- Eu tenho que ir agora. - Suspirou.
- Ah, mas já? - Christopher realmente ficava chateado quando passava pouco tempo com Dulce.
- Pois é, vai chegar um primo meu e meus pais querem que eu jante com eles.
Christopher a puxou e abraçou, dando um beijo longo, quase fazendo Dulce deixar o jantar de lado. Ela o apertava, enquanto sentia as mãos dele apertarem sua cintura.
- Hmm Chris... Eu tenho que ir, não faz isso.
- Eu sei! - Ele riu. - Tinha esperança que você ficasse.
- Bobo. - Dulce riu, dando um ultimo selinho no seu amado. - Agora eu vou indo, beijos.
Christopher acenou e ficou olhando ela descer as escadas. Tinha dado ordens aos traficantes que não ficassem mechendo com ela, sobre qualquer coisa.
De volta a casa de Dulce, Fernando questionava a esposa sobre a vinda de Maite.
- Ela vai vim mesmo, né? Não quero por um lugar a mesa por nada.
- Fernando! - Blanca riu, com a mania do seu marido de ser tão perfeccionista. - É óbvio que ela vai vir, relaxa.
- Oiii mãe, pai... cheguei. - Dulce chegava em casa, com Maite ao lado.
- Olá, tia...tio... Mateus! - Maite cumprimentava.
Ao ouvir todos os cumprimentos de volta, Dulce puxou Maite para seu quarto e disse:
- Eu acho que você irá gostar do meu primo, Mai.
- Dul, pelo amor de Deus! Não empurra moleque para mim. - Maite pedia.
- Ele não é nenhum moleque não, viu. Tem 21 anos. É três anos mais velho que a gente.
- Mas deve ter atitudes de moleque.
- Ele estudou em Londres, querida. Londres. Conhece Londres?
- Nunca fui, mas pretendo ir.
Dulce foi até uma caixa, onde guardava algumas fotografias, na esperança de achar uma de Alfonso.
- O que você está procurando ai?
- A foto dele, pra te mostrar. Mas acho que não tenho atual, só achei essa daqui.
- Awn, que fofo.
- É, agora é só você imaginar ele com o rosto mais maduro, possivelmente com barba e sem esse cabelo.
- Hmm, deve ter ficado bonito mesmo.
Tempos depois, estavam todos arrumados, a espera de Alfonso.
A campainha tocou e Fernando se levantou para abrir. Abriu um grande sorriso ao ver seu sobrinho.
- Alfonso!!!! - Exclamou ele, dando um abraço no sobrinho.
- Olá, tio. Boa noite.
- Como cresceu. Como está bonito, forte... Já é um homem.
Alfonso sorriu e entrou.
- Olá, Alfonso, bem vindo ao Brasil, mais uma vez. - Disse Blanca, mostrando simpatia.
- Tia Blanca! - Ele a abraçou. - A senhora não mudou nada, continua linda.
- Obrigada. - Agradeceu.
- Primooo chatoo! - Dulce riu e abraçou-o.
- Oii, Dul... Você continua baixinha.
- Não tem graça! Você que cresceu muito. Bom, você se lembra do meu irmão? Acho que ele nasceu pouco antes de você ir pra Londres.
Alfonso apertou a mão de Mateus e disse:
- Nossa, já está um rapaz grande.
- Er... Obrigado. - Disse Mateus, meio sem jeito.
Maite não parava de olhar para a educação e beleza de Alfonso. Arrependeu-se de todas as coisas ditas ha uma hora atrás no quarto de. Dulce Ele era um homem. Lindo, e muito educado. Um homem.
- Ah, primo, essa é minha melhor amiga, Maite.
Alfonso sorriu para Maite, e beijou sua mão:
- Encantado, Maite. É um prazer te conhecer.
Maite corou e disse, gaguejando:
- Ta-também é um prazer conhecê-lo.
Logo após todas as apresentações, eles se sentaram para saborear o jantar que Blanca havia feito com tanto gosto. Perguntaram bastante sobre como é a educação em Londres, quais eram os costumes de lá e coisas do tipo. Maite trocava olhares com Alfonso, que parecia infelizmente olhar para Dulce, que obviamente não dava bola, pois além de estar comprometida, via Alfonso apenas como primo e nada mais. O jantar acabou, e logo serviram a sobremesa. Alfonso se sentia feliz em família, e também por estar no seu pais.
- Então, Poncho... por quanto tempo vai ficar conosco? - Blanca perguntou.
- Bom, tia... Depende, até o tempo de eu achar um bom apartamento para mim.
- Pois fique o tempo que quiser. - Disse Fernando, apoiando a mão no ombro de Alfonso. - Por mim, até moraria aqui.
- Que isso, Tio. De jeito algum. Já é um grande favor passar um tempo aqui na casa de vocês. Eu não quero abusar.
- Não é abuso nenhum, rapaz. - Ele ria. - Mas me conta... e as namoradinhas?
Alfonso, vermelho de vergonha riu:
- Não há namoradinhas nenhuma. - Essa afirmação fez Maite sorrir. - Passado é passado, certo? Todas com quem tive algo, e não foram muitas, estão em Londres.
- Entendo. Mas não se preocupa, aqui no Rio de Janeiro está sobrando mulher. E você, com todo respeito é muito bonito. Fará sucesso.
- Fernando!!! - Blanca disse e todos riram.
- Não estou mentindo.
Após o jantar, ficaram todos na sala, conversando mais sobre a cultura que Poncho havia aprendido. O celular de Dulce tocou e ela seguiu para a varanda, pra ter mais privacidade.
Era Christopher, ligando para dar boa noite. Fernando passava ao lado, e ouviu sem querer a conversa que o intrigo.
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𝑨𝒎𝒐𝒓 𝒃𝒍𝒊𝒏𝒅𝒂𝒅𝒐
RandomDulce e Christopher vivem em mundos diferentes. Ela, uma rica menina, vaidosa, mora em Copacabana. Sempre teve de tudo do bom e do melhor. Ele, que tem um passado curioso, é o traficante mais procurado do Rio de Janeiro. De uma forma inesperada, o...