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Meses depois.

Como presente de formatura, Blanca havia dado a Dulce, um presente que seria muito útil. Já que a filha, não era mais uma menininha nem nada, não ganhou viagens, carros, nem outra coisa que garotas daquela idade queriam. Ela ganhou uma casa. Não bem uma casa, mas um apartamento no mesmo condomínio onde morava. Ficou hiper feliz com aquilo, pois era grande e quando Christopher saísse, poderia reconstruir sua vida ao lado dele e de sua filha.

Naquela tarde de nove de janeiro, Dulce, Maite, Blanca e Alexandra ajeitavam os últimos toque do quarto de sofia.

Dulce: Mãe... o quarto está ficando lindo... - disse animada.

Blanca: Que bom que está gostando, minha neta tem que nascer no estilo. - riu.

Alexandra: Nossa neta né? - riu também.

Maite: Ih, pronto. Sofia, é melhor ficar aí mesmo, viu? Você tem duas avós bastante ciumentas.

As três riram e Dulce sentiu uma fisgada na barriga. Sofia andava muito agitada ultimamente.

Dulce: AI! - gemeu de dor.

Alexandra: O que houve, querida? - perguntou preocupada.

Dulce: Ela se mexeu... mas... puts!!!! Doeu.

Maite: Isso, Sosô, maltrata mesmo a mamãe.

Dulce: Deixe de ser palhaça, amiga. - riu da piadinha.

Sofia era a sensação do momento entre as três. E Dulce sabia que seria entre o pai, assim que ele colocasse os olhos nela. Christopher infelizmente ficaria preso, por bastante tempo, mas isso não a desanimou. Ao contrário, lhe deu muitas forças. Como ninguém mais podia visitá-lo, o contato com ele, ficou cada vez mais impossível.

Alexandra: Essas meninas! - riu.

Dulce: Que meninas, Ale? - deu uma risada. - Sou uma mulher.

Maite: Só por que vai parir tá achando que é mulher? - perguntou Maite, como sempre com seus comentários.

Dulce: E sou. - mandou beijinho.

As duas mais velhas tomaram café e as mais novas ficaram no quarto de Sofia. Dulce olhava para o porta retrato onde estava a foto dela e Christopher, na praia. Suspirou e deu um leve sorriso ao lembrar-se daquele momento.

- Você sente muita falta dele, eu sei... - Maite entendia a amiga.

- Pois é mas... sei lá... tenho medo que ele volte pra essa vida.

- Ele não voltará. Pense assim!

- Obrigada! - sorriu e caminhou até a poltrona para se sentar.

- Amiga? - Maite disse num tom desconfiado.

- O que foi?

- Você fez xixi nas calças?

- Credo! Óbivio que não, para com essas piadas.

- Não, agora é sério. Olha... seu short está todo molhado atrás.

Dulce se virou e olhou-se no espelho. Realmente aquela não era mais uma das brincadeiras de sua amiga. Ela estava molhada, só não sabia por que. Antes de falar, sentiu mais uma vez a pontada, só que bem mais forte e longa. Se encolheu de dor.

- AIIII!

- O que foi amiga? - se desesperou.

- DÓI MUITO, DÓI MUITO...

- Dulce... - os olhos de Maite brilharam. - Tá na hora amiga, sua filha vai nascer! Tiaaaas, corram aqui.

Blanca e Alexandra voltaram imediatamente e encontraram Dulce gemendo de dor.

- O que aconteceu? - Blanca perguntou, hiper preocupada.

- Acho que chegou a hora do bebê, tia. - explicou maite.

As três sorriam e deram pulos de felicidade. Dulce, apesar de toda dor, sorria imensamente por que seria ainda hoje que ela veria sua pequena Sofia. As quatro foram para o hospital, levando Dulce.

VOU DEIXAR VOCÊS CURIOSAS EM RELAÇÃO A SOFIA ATÉ O FINAL DE SEMANA

𝑨𝒎𝒐𝒓 𝒃𝒍𝒊𝒏𝒅𝒂𝒅𝒐Onde histórias criam vida. Descubra agora