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Alfonso foi a casa de Maite, resolver por fim aquela situação. Não gostava de ser ignorado, acho que ninguém gosta, né? Ele tocou a campainha e em poucos segundos um senhor, que deduziu ser o pai de Maite.

- Pois não? - o senhor perguntou.

- Boa noite, moço. A Maite está?

- Maite, o que quer com a Maite? - ele questionou.

- Sou ahm, namorado dela.

O pai de Maite estranhou. Namorado? Maite não havia falado nada sobre namorado.

- Namorado coisa nenhuma, pai. - Maite desceu as escadas e caminhou até eles.

- Namorados sim! - ele continuou.

O pai de Maite, já confuso com a situação, levantou as mãos e saiu dali resmungando algo que nenhum deles entenderam.

- O que você tá querendo?

- Nossa, que educação. Não me convida pra entrar?

- Não! Anda, diz, o que você quer.

- Vim pra conversar contigo. Por que? Não posso?

- Não, Alfonso, você não pode. - ela respondeu, com o tom de voz mais alto, fechando a porta, mas ele a impediu.

- Cara, tu é muito louca. - ele disse.

- E por que sou louca?

- Primeiro, eu chego e vejo você arrastando um caminhão por mim. Logo depois, quando eu finalmente fico a fim de você, você simplesmente me ignora.

- Não estou te ignorando coisa nenhuma. Só parei de correr atrás.

- Então você não tá mais querendo ficar comigo?

Maite ficou calada. Como homem é lento no raciocínio. Óbvio que ela queria, mas não podia ficar dando trela, assim ele não se afastava.

- Tudo bem... eu vou embora. - Alfonso se virou, começou a caminhar, mas logo voltou e beijou Maite a força.

𝑨𝒎𝒐𝒓 𝒃𝒍𝒊𝒏𝒅𝒂𝒅𝒐Onde histórias criam vida. Descubra agora