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O parto havia sido um sucesso. Dulce estava bem, e Sofia melhor ainda. Elas foram fortes durante todo momento. Dulce chegou a achar que não aguentaria, mas no fim, acabou conseguindo.

Dul dormia no quarto do hospital, quando foi acordada por sua mãe:

- Filha, desculpe te acordar...

- Hum? - perguntou sonolenta. - Aconteceu algo com a Sofia, mãe?

- Não me amor... que isso. Ela está ótima, só te acordei para avisar que doutora está vindo para cá com ela...

- Mesmo? - sorriu radiante.

- É verdade... - disse animada.

Dulce não tirava o sorriso do rosto. Seria aquele o dia mais emocionante de sua vida, o dia em que ela poderia segurar pela primeira vez, a filha dela e de Christopher. A primeira de muitas vezes.
Ao se ajeitar na cama, escutou a porta abrir. Era a doutora, vindo com um pequeno "embrulho" em suas mãos. Sua filhinha. Seus olhos brilharam, quando a doutora se aproximou e colocou sua filha em seus braços. Era uma sensação única, que ela não conseguia achar palavras para descrever. Blanca olhava para elas, emocionada, por ser avó.

- Mãe... - dizia com uma voz emocionada. - Olha, como ela é linda.

- Sim, filha... ela é linda. - os olhos de Blanca brilhavam ao contemplar pela primeira vez sua neta.

- Ain, to apaixonada.

- Não quer dar de mamar? - sugeriu Blanca.

- Será que eu sei?

- Ninguém nasce sabendo, eu estou aqui para isso, e futuramente, você estará para ajudar ela.

Dulce sorriu:

- Obrigada. - suspirou. - Então, é só por na boca dela?

Blanca riu, abaixou a parte de cima do vestido da filha, e tirou seu sutiã. Dulce com cuidado, levou a filha até seu seio, e Sofia, encaixou a boquinha e começou a mamar.

- É uma sensação... ahm...diferente. - sorria, como uma mãe babona.

- É única, essa sensação.


Do outro lado da cidade, no presídio, Christopher que até umas semanas atrás estava sempre tão calado, sentiu algo mágico acontecer dentro dele. Uma sensação que era difícil de explicar, mais difícil ainda, era saber o motivo dela. Estava com um sorriso bobo no rosto e olhava para o céu.

Caio notou e se aproximou, estranhando a mudança.

- Viu um passarinho azul, é?

- Que? Como assim, Caio? - perguntou, ainda sem tirar o sorriso do rosto.

- Como assim? Bom, você tá triste desde o dia que fomos presos, e agora, do nada, sabe se lá por que, tá com esse sorrisão ai...

- Tô, é? - riu, sem notar.

- Sim, está.

- Sei lá cara... - suspirou. - Me deu uma imensa vontade de sorrir, rir. Como se algo tivesse acontecendo, sabe?

- Eu hein... não é seu aniversário?

- Não não... meu aniversário é pro meio do ano.

- Vish... esse aí arranjou maconha e não me deu.

- Que mané maconha. É como se hoje fosse a data de algo muito especial.

- Dia dos loucos que ficam viajando no pátio da prisão? - Caio riu.

- Aff, Caio! Esquece!!! - deu-lhe um leve empurrão e os dois riram.

Aqui gente vou postar amanha maratona de 5 capitulos ate o final de semana Adeus Amor blindado. e claro como sou chata estamos com 25,8k quero ate o final da fanfic terminar com 30k claro que mais nao vai fazer diferença.

a bebe acima e a Sofia.


𝑨𝒎𝒐𝒓 𝒃𝒍𝒊𝒏𝒅𝒂𝒅𝒐Onde histórias criam vida. Descubra agora