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Dulce mordeu seus lábios com o nervosismo que sentiu ao ver seu pai entrar em seu quarto. Esperava gritos, sons de brigas corporais ou algo do tipo. Mas não, não ouviu um nada.

- Pai, tem algo aí? - perguntou.

- Não. Foi apenas o vento, nada mais. - ele respondeu do quarto.

Ela suspirou aliviada ao ver que seu pai voltava do quarto tranquilo. Ufa!

Dulce retornou ao quarto e abriu um sorriso ao fechar a porta.

- Amor? - ela disse baixinho.

Christopher sai de dentro do guarda roupa, passando a mão no rosto.

- Ufa, pensei que ele iria me encontrar.

- Foi por pouco, ainda bem que você foi rápido e se escondeu.

- Sim. - ele riu baixinho. - Mas também, seu pai já tá velhinho.

- Ah, seu palhaço. - Dulce lhe deu um leve tapinha.

- Tá, agora é sério. Como eu saio daqui?

- Eu não faço a mínima ideia. - ela se sentou na cama.

- E seu dormisse aqui?

- Tá louco? Amor, isso é loucura.

- Ué, tá no inferno abraça o capeta. - Chris deu de ombros.

- Seria engraçado brincar um pouco com a cara dos meus pais. - ela o puxou.

- Ah é? Mas você terá que ser muita atriz pra isso.

- Eu consigo, creio eu. - passava a mão no rosto dele. - Agora, cala a boca e me beija.

Chris sorriu de ladinho e a beijou. Ouviu-se o barulho de alguém batendo na porta.

- Hmmm, fica em baixo da cama. Vou atender. - Dulce se levantou.

Dulce ajeitou o cabelo e se levantou. Abriu a porta e sorriu:

- Mãe?

- Filha, humm... Está com algum compromisso pra hoje a noite? - Blanca perguntou.

- Pra quê?

- Podíamos ir jantar fora hoje.

- Ahm mãe, mãe... - Dulce levou a mão na barriga. - To com cólica mãe.

- Cólica? Mas você não disse nada sobre cólica.

- Sabe como é, mãe. Odeio incomodar.

- Ahm, claro... Tem certeza? Bom, se você não quiser ir, podemos pedir uma pizza.

- Legal assim você e o papai passam um tempo com Alfonso e Mateus.

- Oh! - espantou-se Blanca. - Mas você não vai querer ficar com a gente?

- Mãe, essa dor de cabeça tá me matando e eu ainda tenho que estudar física.

- Dor de cabeça? Mas que dor de cabeça? Não era cólica?

Dulce pensou rápido:

- Sabe como é né, mãe. Quando a cólica vem, a dor de cabeça vem junta.

- Humm, sei. Dulce, se eu te conheço, você estaria tentando se livrar de mim.

- Pare de onda, mãe. Eu só quero ficar sozinha quietinha na minha...

- Humm, ok... - Blanca suspirou.

Blanca beijou a testa de Dulce e saiu do quarto.

Dulce entrou e trancou a porta, viu Christopher deitado na cama, apenas com a coberta cobrindo seu quadril pra baixo. Ele a chamou com a mão e mordeu seus lábios. Dulce sorriu, mas antes de ir, ligou o rádio, para evitar futuros constrangimentos. Aproximou-se de Christopher e se sentou perto dele.

- Será que eu consigo sair bem, se eu... Controlar dessa vez?

- Hum, acho que sim. Quer tentar? - Christopher disse.

- Quero. Dá-me outra camisinha.

Christopher abriu a carteira e olhou pra Dulce.

- Chocolate, uva, menta ou...

- Perai, menta?

- Sim. - ele riu. - Menta.

- Gostei me dá.

Ele entregou a camisinha a ela, que a abriu e usou o mesmo método para coloca-la.

- Vem cá, deixa eu te animar dessa vez. - Christopher deitou Dulce, abriu seu roupão e colocou a boca na intimidade dela. Fazendo-a suspirar e apertar seu cabelo.

Dulce estava adorando aquilo, e depois isso aproveitou uma tarde longa e louca de amor com Christopher.

𝑨𝒎𝒐𝒓 𝒃𝒍𝒊𝒏𝒅𝒂𝒅𝒐Onde histórias criam vida. Descubra agora