009

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Na casa de Dulce , enquanto ela estava na praia com Chris, seu pai estava preocupado com ela.

- Onde a Dulce se meteu? - Perguntou à Blanca .

- Calma, Fernando ! Ela só saiu um pouco. Você reclama que a menina quase não sai de casa, e quando sai é esse desespero todo? Dulce tem 18 anos!

Fernando respirou fundo e se sentou.

- Sim, eu sei, mas são quase onze da noite. - Bufou.

- Ela já deve estar vindo...

Enquanto isso, na praia Christopher estava beijando Dulce , que correspondeu, porém se afastou.

- Hmm, Christopher . Não acho certo que a gente faça isso. - Dulce disse, sem olhar nos olhos de Christopher .

- Mas por que? Não estamos fazendo nada de mal...

Ela mordeu os lábios e virou de costas para ele.

- É, eu sei. Mas é que somos tão diferentes.

Christopher suspirou.

- Eu já entendi. Você não quer ficar com um... vagabundo. É isso?

- Não me interprete mal. Você é lindo, de verdade! Apesas disso tudo, é um cara legal e sabe conversar. Mas...

- Mas?

- Mas você não é o cara dos meus sonhos, não é o cara ideal pra mim. Então, antes que eu me apaixone... É melhor a gente parar de se ver.

Christopher afirmou querendo dizer que entendia o ponto de vista dela. Mas não iria desistir. Tinha algo em Dulce que fazia Christopher se sentir especial e amado.

- Tudo bem. - Ele disse caminhando para perto da moto.

Ela o seguiu e o encarou.

- Tudo bem... mesmo? Você não vai... me dar um tapa? Ou se vingar depois? - Dulce perguntou.

Ele afirmou negativamente com a cabeça.

- Você tem uma imagem certa de caras como eu. Mas as vezes, bem erradas.

- O que você quer dizer com isso? - Perguntou Dulce, curiosa e confusa com o que acabara de ouvir.

- Nada! - Ele suspirou. - E... só porque eu respeitei sua opinião, não significa que vou desistir de você. Até! - Ele sorriu e se foi.

Dulce o seguiu com os olhos, tocou sua boca e em seguida balançou a cabeça. Caminhando descalça até o seu prédio que ficava em frente a praia. No elevador, ficou se lembrando do que Christopher disse. "Não significa que vou desistir de você!" Ela suspirou e entrou em casa.

- Onde você estava até essa hora? - Seu pai perguntou. Sua voz estava firme e brava.

- Ai Pai! Que susto. Eu estava no cinema, com umas amigas!

- Que amigas? Que cinema?

- Paiê, não começa com seu interrogatório. Sou sua filha, não um desses suspeitos ou testemunhas. - Dulce debochou.

- Vá pro seu quarto dormir, amanhã você tem aula! Seu irmão já está dormindo, por quê não usa o exemplo dele?

Dulce revirou os olhos e deixou o pai falar sozinho. Entrou no seu quarto e tomou um banho longo, e em seguida se deitou.

𝑨𝒎𝒐𝒓 𝒃𝒍𝒊𝒏𝒅𝒂𝒅𝒐Onde histórias criam vida. Descubra agora