Capítulo 41

671 30 12
                                    

– Olá Sr. Burhan, me sinto muito linsonjeado por ter sua presença em nossa festa. – fala Onur contente.
– Ah Sr. Onur, eu é que me sinto honrado, por está aqui hoje poder prestigiar a felicidade de vocês, porque vocês merecem toda felicidade do mundo. – Burhan abraça Onur.
– Obrigado.
– Filha que bom, que deu tudo certo com vocês dois, não sabe como isso me alegra, sabe filha – Nadide olhava nos olhos de Sherazade, e em seus olhos ela estava um pouco aflita por vê-la com outro homem que não era seu filho. – não vou lhe dizer que acho bom lhe ver com outro homem que não seja meu filho, mas me sinto contente por ver sua felicidade e não escondo que vocês formam um belo casal e eu desejo que Deus os abençoe muito, que ele encha os dias de vocês de felicidade, porque os dois merecem. – ela abraça Sherazade bem forte.
– Obrigada D. Nadide, fico feliz que a senhora e o Sr. Burhan nos apoie, porque eu sou muito feliz com ele. – ela abraça Onur.
– Dá para ver... – Onur sorria.
– Boa noite gente! – era Kerem que havia pego o microfone.
Todos voltaram a vista para ele.
– Quero primeiramente parabenizar meu irmão Onur, que hoje está comunicando à todos nós o seu casamento com Sherazade, uma grande arquiteta, mãe e agora esposa do meu irmão, logo minha cunhada. Eu tenho algo muito importante a dizer a vocês. – ele olhava para os dois e sorria ternamente. – Quero desejar que a cada dia vocês se amem mais, que vocês sejam mais felizes, mais maduros e tenham muito mais para viver, porque vocês juntos são demais, palmas para o meu amigo e sua família. – fala Kerem sorridente.
Onur faz um gesto de agradecimento com a cabeça e Sherazade sorrir.
– Bem... e agora aproveitando que meus grandes amigos e familiares aqui estão, quero anunciar a vocês que eu, em breve vou me casar, – eles estavam com caras de surpresa e incredulidade. – sim, eu Kerem Inceoglu, em breve me casarei com a linda Bennu Ataman, que está aqui próxima ao palco. – ele olha para ela com amor. – Bennu eu te amo, e em breve você será minha esposa e a mulher com quem eu quero passar cada um do resto dos dias que tenho aqui na terra. – ele deixa o microfone no pedestal, desce do palco rapidamente, a levanta da cadeira e dá nela um beijo digno de cinema, e todos aplaudem.
Onur e Sherazade começam a rir, Burhan e Nadide ficam meio sem jeito, mas entenderam, Feride e Kaan também sorriram dos dois.
– Olha isso meu amor, a gente convida as pessoas e elas roubam nosso brilho, os holofotes de nosso amor, agora está neles, dá pra acreditar nisso? – Onur sorrir para Sherazade.
– Verdade, vamos nos vingar, roubando os holofotes deles no dia deles. – Sherazade dá uma risada.
Sherazade e Onur vão cumprimentar Bennu e Kerem, e logo depois os dois saíram deslumbrantes pelo salão, foram cumprimentar cada um dos convidados, falaram com todos, andaram por todas as mesas abraçaram cada um e conversaram um pouco com todos. Quando terminaram os cumprimentos, eles voltaram à sua mesa.
– Kerem por acaso a Tia Seval não veio? – pergunta Onur afastando a cadeira para a esposa.
Kerem olhou para Feride que com os olhos implorou para que ele o enrolasse.
– Não, ela não veio, liguei e ela estava muito mal, imagino que sejam as enxaquecas, como você sabe, ela tem muita enxaqueca e imagino que acabou ficando mal e por isso não veio, mas tenho certeza que ela teria gostado de estar aqui. – fala Kerem sorridente, ele entendeu o pedido de Feride.
– Tudo bem, de qualquer forma, ela já soube mesmo, então não vejo nada para me preocupar. – Onur observava Kerem como se soubesse que ele havia mentido.
Sherazade pegou no ar o que estava acontecendo, mas claro que ela não falaria a Onur, algo assim, isso poderia magoá-lo e ainda por cima, seria prejudicial de mais a ele, ela resolveu guardar para ela mesma suas conclusões.

Depois da bela festa o casal e o filho, voltaram para casa, Onur e Sherazade colocaram Kaan para dormir, ele o colocou na cama, Sherazade cobriu o garoto, claro que antes os dois tiraram o terno do menino e desabotaram seu cinto, dois botões de sua camisa e mais sua calça. E enfim eles chegaram em seu quarto.
– Quer dizer que você foi zarpar com o Kerem? – pergunta Sherazade desfazendo o penteado, na frente do espelho do banheiro.
– Isso mesmo. – ele tirava o terno e depois afrouxou a gravata e a tirou.
– Amor, me ajuda a tirar esse colar, porque eu não sei como faz aqui. – ela tentava tirar, mas não estava conseguindo.
– Pode deixar. – ele se aproxima, põe seu cabelo para frente, depois ele desabotoou o colar, o tirou do pescoço dela, o colocou em cima da pia e começou a beijar seu pescoço com delicadeza.
– Onur... não dá para ter paciência? – ela se arrepiava diante do toque de seus lábios.
– Não Sherazade, não dá. — ele desce o zíper de seu vestido lentamente.
– Para de ser ansioso... – ela sorrir, ele prosseguia beijando seu pescoço e de vez em quando dava uma olhadela para ela.
– Duvido que você também não esteja ansiosa. – ele sorriu sobre a pele arrepiada dela.
– Você é muito pervertido, Onur. – ele a colocou em seus braços e a levou para cama.

Sugestão: Ler ouvindo "Eu só queria te amar-Laís."

– Nossa que romântico. 
Ela se senta na cama, ele tira as sandálias dela, depois ele se aproxima dela e começa a beijar seus lábios, com amor, desejo, ternura, loucura, e tantas outras sensações e sentimentos, sabe-se lá se eram 1000 ou 1001, tudo o que ele sabia e o que ele queria, era tê-la em seus braços, era ser dela e ela ser dele.
Agora é diferente das outras vezes, ambos estavam tranquilos, relaxados, o que eles faziam, era um pouco de amor, com grandes sinais de paixão, o amor para mantê-los unidos e a paixão, para os consumir, para dar a eles o desejo de se unirem cada vez mais, para que eles pudessem pertencer um ao outro, sem reservas e sem medo, porque agora, o mundo que antes os separava, agora conspirava à favor daquele imenso amor e como se amavam, era mais que o prazer, era a unidade de um puro e verdadeiro sentimento, se amavam como dois loucos, porém o que eles tinham de verdade era uma doença, a doença de amar, cujo único remédio era dar-se por inteiro ao outro e receber dele o mesmo, isso era o amor daqueles dois, um revigorar, um renascimento e o reviver de seus corpos e suas almas que se necessitavam e eram uma, como eles eram um.

Mas como tudo que é bom acaba rápido, eles tiveram que ir aos seus trabalhos, afinal era segunda e a vida continuava. Como de costume, Onur trabalhou em seu escritório durante a manhã inteira.
– E então alguma notícia de algum outro negócio milionário? – pergunta Onur a Kerem.
– Não, só quero ver logo qual será o resultado que vai sair dessa licitação, porque estou realmente ansioso para vê-lo.
– Ah, não se preocupe, daqui a pouco vai sair. – fala Onur contente.
– Bem... então vamos aguardar.
– Sr. Onur! – era Noraiate que batia à porta.
– Oi Noraiate. – ele olha para ela.
– Aqui estão suas correspondências. – ela se aproxima da mesa e deixa 2 revistas de economia, um jornal e 3 cartas.
– Bem... eu vou voltar a minha sala. – Kerem se levanta.
– Ah... também chegou correspondências para o senhor, as deixei em sua mesa. – fala saindo ao lado dele.
– Ah, pois vou já vê-las. – ele fala fechando a porta.
Onur coloca as cartas de lado, pega o jornal e o folheia, o coloca de lado.
– Leio mais tarde. – pega uma das revistas, a folheia um pouco, depois a coloca de lado e pega a outra, não vendo nada que chamasse muito a sua atenção, ele a coloca de lado, depois pega uma das cartas. – Associação dos Empresários de Istambul, o que será que eles querem comigo? – ele abre o envelope, depois abre a carta.
"Caríssimo Onur Aksal

Convidamos você a participar de uma reunião que teremos no dia 6 de Junho às 9 da manhã, nessa reunião gostaríamos de tratar a respeito da eleição do nosso novo presidente. Sua presença é muito importante."
– Como se eu fosse... – ele levanta a sobrancelha, dobra o papel e o coloca de lado, depois pega a outra carta. – Ah Dubai... essa sim me interessa. – ele abre o envelope e depois a carta.
"Caro Onur Aksal

Gostaríamos muito que o senhor e a arquiteta Sherazade Eyvidiaoglu, pudessem vir até Dubai, precisamos mostrar a vocês, o status da construção, agradecemos se vierem o mais rápido possível."

– É... até que uma lua de mel em Dubai não seria uma má ideia. – ele sorrir malicioso.
Por fim ele pegou a última carta, ele a abriu.
ONUR AKSAL, QUE BOM QUE SE CASOU, QUE SEJA FELIZ! – Onur olhava para a carta e não escondia a surpresa.
– Que espécie de maluco mandaria uma carta para me desejar felicidades e com letras recortadas de jornais. – ele dobra a carta e a coloca em sua gaveta.

1001 Noites de AmorOnde histórias criam vida. Descubra agora