Capítulo 46

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Onur chega ao seu escritório e ao entrar, dá de cara com Kerem.
– Bom dia, Kerem, como vai? – ele caminha em direção a ele e quando chega perto ele aperta sua mão.
– Vou bem, vou bem e você? – enquanto Kerem falava, Onur ia para sua cadeira.
– Ah, eu vou muito bem, mas à propósito, a que devo a honra de sua visita à meu escritório.
– Simplesmente para avisar que a qualquer hora vai sair o resultado da licitação em Izmir. – Kerem estava muito ansioso.
– Ah é verdade... – ele coloca sua pasta em cima da mesa e a abre, tirando dela alguns papeis.
– E falando nisso, quero avisar que hoje, nosso dia será parecido com o de ontem, temos uma reunião pela manhã lá na construtora que está responsável pela construção de Ancara e também uma outra reunião com a Associação das Construtoras. – fala Kerem.
– Não, de novo não, eu não aguento mais esse Aylan e essas reuniões chatas. – ele fala angustiado.
– Bem... mas precisamos ir. – Kerem sorrir da atitude de Onur.
– Que horas vai ser? – ele pergunta com a cara fechada.
– Começa às 5 da tarde.
– Tá vendo... por isso eu não vou, 5 da tarde, eu tenho um compromisso e se quer saber, é bem mais importante que essa nostálgica reunião.
— Tá bem, tá bem eu vou sozinho, já que você tem um compromisso muito urgente. – fala Kerem se levantando.
– Bom sono. – ele fala com um sorriso vitorioso nos lábios.
– Bom sono? Onur, eu não vou dormir não... – Kerem o olhava confuso e sorria.
– Bem... é o que a gente diz, mas quando ele começa a falar, aí se torna impossível, manter os olhos abertos. – Onur sorrir.
– Comediante, você ein?! Quem te ver falando assim, acha até, que é o rei da oratória.
– Posso não sei o rei, mas sei o suficiente, para não fazer ninguém dormir.
– Tá bom, chega. Olha atualiza a página daí, que eu atualizo da minha sala, quem ver o resultado primeiro, avisa ao outro, tudo bem? – pergunta Kerem, antes de fechar a porta.
– Tudo bem, vou pelo menos ligar meu notebook.
– Ok, até daqui a pouco. – Kerem sai.
Onur liga o notebook e pega seu celular.

Algumas horas mais tarde, estavam Bennu e Sherazade terminando de desenhar uma planta de um dos muitos projetos que tinha a empresa.
– Calma, que eu vou apagar aqui... – Sherazade apagava umas linhas.
– Então, vamos ajeitar isso bem aqui. – Bennu faz um círculo no papel.
Sherazade olha para o papel o analisando.
– Que foi? Você não gostou, não foi?
– Bem, a verdade, é que acho melhor que fique aqui. – fala Sherazade fazendo um x em um lugar próximo do círculo que Bennu havia desenhado.
– É, preciso admitir que realmente, deu um toque mais leve a esse cômodo. – Bennu analisa e depois sorrir.
Sherazade sorrir e prossegue.
– Então, resolvemos mais um problema, porém falta esse lado aqui, eu admito que estou sem ideias. – Sherazade olhava para o papel.
– Deixa eu ver. – Bennu analisava cada mílimetro da planta.
Sherazade seguia olhando.
– Ah e se... – Bennu começou a falar, mas justamente naquele momento, alguém bateu à porta, ambas olharam, era um homem que trazia consigo tulipas brancas.
– Sra. Sherazade! – o homem chama.
Bennu fica boba ao ver o presente que Sherazade recebeu.
– Tulipas brancas. Quem mandou? – ela olha para o homem.
– Senhora, não sei, mas o cartão está aí. – ele apontava para um envelope em cima do buquê.
– Ah, obrigada. – ela pega o buquê e o homem sai.
– Sherazade que belo buquê... e que pergunta foi essa e não é evidente quem mandou?! – fala Bennu revoltada.
– Ah, mas é que pode não ter sido ele, não é só porque recebi flores, que necessariamente tenham sido mandadas pelo meu marido. – fala Sherazade colocando o buquê em cima da mesa e pegando o envelope.
– Sua lógica, não tem lógica, Sherazade. – Bennu sorrir. – E quero que leia para mim ouvir. – ela ordena.
– Tá bom, tá bom, deixa pelo menos eu abrir e aí você vai saber do que e de quem se trata.
Ela pega o envelope e o abre, dentro havia um papel dobrado. Sherazade o abre e logo reconhece a letra, seus olhos brilharam.
– Lembra Bennu que você me perguntou, o que me fazia amar tanto o Onur?! – ela olhava para Bennu, seus olhos brilhavam.
– Lembro sim. – Bennu estava ansiosa. – Para de me enrolar e diz logo o que tem aí.
– Pois bem, escuta isso: "Ó minha ama, a culpa não é minha. É tua e deste jardim. Pela porta entreaberta, vi as flores e os pássaros a homenagearem a rainha da beleza, e minha alma não resistiu à tentação e vim juntar sua homenagem, à das flores e dos pássaros..."

1001 Noites de AmorOnde histórias criam vida. Descubra agora