Capítulo 75 (Falta Revisão no texto)

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— Meu amor, eu-eu, eu nem sei o que dizer. — ele a abraçava apertado e beijava seu pescoço, sua voz estava faltando, estava muito emotivo.
— Onur. — Sherazade o repreendeu.
— O que eu fiz? — perguntou Onur assustado.
— O bebê, você está me apertando muito. — ela sorrir.
— Desculpa amor, desculpa. — ele a solta e se ajoelha no chão e beija seu ventre. — Está tudo bem aí, está? — ele coloca a mão levemente sobre o ventre dela, depois ele encosta o ouvido em sua barriga e abraça com muito esmero.
Sherazade só sabia chorar e acariciar a cabeça do marido.
— Meu filho, minha filha, não sei, mas eu já te amo, te amo muito, ele beija a barriga dela novamente. Ai Deus, obrigado. — ele soltou Sherazade e levantou as mãos ao céu.
— Obrigada mesmo.
— Meu amor. — ele se levanta a toma pela cintura com todo cuidado do mundo e a beija, a beija com muita felicidade.
— Enfim teremos nosso bebê.
— Sim, enfim o teremos. — fala Onur feliz. — E como você descobriu? — ele a foi guiando com todo cuidado do mundo.
— Fui fazer meu check-up bimensal, quando recebi o resultado do exame de sangue, o médico disse que eu estava grávida. — ele a abraçou, pegou suas mãos e as beijou.
— Minha rainha, esse é o dia mais feliz da minha vida.
— Claro que é, porque eu tava chamando num sei quem de lindo...
— Você ouviu? — ele estava com uma expressão de susto.
— Claro que ouvi e eu tava rindo horrores com esse seu ciúme doentio, que chega a dar crise de risos.
— Bem...mas eu não sou culpado, você desligou na minha cara e antes de desligar, — eles se sentam na cama. — você disse: "Olha como é lindo", o que queria que eu fizesse? — pergunta Onur desconcertado.
— Como é ciumento você. — ela aperta a bochecha dele.
— Como quer que eu fique...
— Pois para você parar de ciumeira, o "lindo" que eu falei foi o nosso bebê, olha.-ela mostra a ultrassom. — Naquela hora eu estava ouvindo o som mais belo do mundo.-os olhos dela se encheram de lágrimas.
Enquanto Onur de lágrimas nos olhos estava com os pequenos retratos de seu pequeno bebê.
— E que som era esse? — pergunta Onur e Sherazade enxugava suas lágrimas.
— Era o som do coração de nosso bebê. — ele abraçou Sherazade.
Os dois estavam chorando.
— Olha se a gente não parar de chorar, todos vão pensar que aconteceu algo ruim. — fala Sherazade enxugando as lágrimas dele, enquanto ele secava as dela.
— Você está certa. Vou parar de chorar. — ele enxuga a última lágrima.
— Meu amor, vá tomar banho, porque depois que você sair do banho, eu e você vamos dar a notícia aos nossos filhos.
— Como quiser minha rainha, vou agora mesmo, me banhar e me arrumar. — ele sai da cama todo feliz, Sherazade fica rindo dele e lembrando da cara de bobo que ele fez ao ler mensagem.

Alguns minutos mais tarde, Onur passou no quarto das crianças e pediu para que elas viessem até o quarto deles, ambos foram, um tanto desconfiados, mas não da gravidez mãe, mas sim pelo medo de ser algo ruim. Ao entrarem no quarto, eles viram a mãe sentada na cama.
— Que houve? — pergunta Kaan preocupado.
Onur se senta ao lado de Sherazade e a abraça.
— Meus filhos, eu e seu pai, precisamos falar algo a vocês. — Kaan e Nilüfer se olharam e não escondiam o medo.
— Eu conto ou você conta? — perguntou Onur sorridente.
— Você conta. — Sherazade sorrir.
— Pois bem...Lilliput e Kaan, em breve teremos um novo membro na família.
Os dois se entreolharam.
— Mamãe está grávida. — ele sorrir.
— De dois meses. — Sherazade completa e Onur a olha assustado.
— O que? — os três falam ao mesmo tempo.
— Como assim 2 meses? Você esperou tudo isso pra me dizer? — ele pergunta revoltado.
— Meu bem, não é que eu quisesse, mas eu também não sabia e bem...eu soube hoje e para mim acredite, foi também uma grande surpresa.
— Ebaa então nosso irmãozinho está chegando. — Kaan falava feliz.
— Sim, ele está chegando. — Sherazade começa a chorar de novo e — Onur a abraça.
— E é um menino ou uma menina?-pergunta Nilüfer ansiosa.
— Não sei meu amor, ainda é muito pequeno, olha. — ela entrega a eles a ultrassom.
— Ahhhh, eu quero muito saber o que é.
— Bem...daqui a 2 meses nós saberemos. — Onur beija a cabeça dela.
— Mas pelo menos, temos um irmãozinho à caminho...
— Ou uma irmãzinha. — Nilüfer completa.
— Não importa meus amores, o que importa é que sendo menino ou menina, vamos amá-lo igualmente. — Onur faz sinal para que Nilüfer e Kaan se aproximem e os abraça.

Antes do jantar Onur desceu e foi falar com Fierdvis.
— Fieedvis a partir de hoje preparem, uma comida especial para Sherazade. — ele falava sorridente.
— Especial? Por que ela está doente?
— Não, não Fierdvis, pelo contrário, ela está grávida.
Fierdvis colocou as mãos na boca.
— Senhor Onur, estou muito feliz, muito mesmo. — ela o abraça.
— Ai Fierdvis, saiba que para mim lhe dar essa notícia, foi como dar a minha mãe, mas é claro, você é como minha mãe, eu lhe considero uma de minhas mães.
— E eu considero seu bebê como mais um netinho, já tenho 2 e agora o terceiro está vindo e essa casa vai ficar muito linda com esses 3 netinhos correndo pela casa.
— Ai Fierdvis, obrigado por sempre me acompanhar nos bons e nos maus momentos. Obrigado. — ele a abraça forte.

E assim foi, Onur e Sherazade não avisaram a mais ninguém sobre o bebê, a verdade é que os dois, entraram em um acordo para dar o aviso à todos de uma vez.
Porém ao longo dos dias, Sherazade foi conhecendo o Onur pai à espera de seu bebê, Onur pai e marido, era algo engraçado, era do tipo protetor.
— Não meu amor, você não vai subir essas escadas, vamos pelo elevador. — Onur a guiava até o elevador.
— Onur, quando se está grávida, não se está doente, eu posso sim subir as escadas. — ela sorrir.
— Não e não Sherazade, vamos de elevador. — ele aperta o botão do elevador.
— Mas...
— Não e não, vamos.

Também tinha o Onur medroso.
— Tem certeza que isso fez bem para a gravidez? — perguntava Onur a Fierdvis.
— Com certeza, na minha terra todas as grávidas comiam isso. — Fierdvis falava com segurança.
— Não sei...não sei...acho que não me convenceu, não me convenceu.
— Mas Sr. Onur...
— Melhor não Fierdvis. — e saiu.

Tinha o Onur supervisor.
— Ah mas eu prefiro esse jarro aqui, ele fica mais bonito nessa mesa. — Sherazade pegou o jarro. — Ai tá um pouquinho pesado, mas dá.
— Sherazade!
— Aiiii! — ela tomou um susto.
— Por que você tá pegando esse peso? — ele chega perto dela.
— Onur, você estava me vigiando?-ela fica apreensiva.
— É claro, porque você é muito teimosa, deixa isso comigo. Onde você quer colocar?
— Aqui, por favor.

Também tinha o Onur decorador.
— Bem...eu sempre sonhei em um quartinho creme, eu acho muito lindo... — fala Sherazade, mas Onur a interrompe.
— Não, não, que tal azul bebê, com desenhos de nuvens e anjinhos, ah fica muito meigo, eu acho melhor assim. — Sherazade olha para Onur. — Mas é claro, se você não gostou da minha ideia, tudo bem. — ele se encolhe no sofá.

Tinha o o Onur pré-pai coruja.
— Já contei 7 beijos. — Sherazade sorrir.
— Só? Pois tá pouco. — ele beijava a barriga de Sherazade.
— Ai tá fazendo cócegas. — ela rir.
— Bebê do papai, papai te ama, estou muito ansioso para te ver, por mim você nasceria hoje mesmo, quero tanto te botar no meu colo, te ninar, te amar, te beijar, meu bebê lindo, lindo e lindo. — ele beijou novamente a barriga de Sherazade.
— Como você é lindo, olha essa cara de bobo.
— Sou bobo porque tou apaixonado, liga não meu bebê, papai tá bobão porque te ama muito, dá um oi pro pai dá, por favor. — ele beija de novo.

Tinha o Onur romântico.
— Meu amor, eu sempre sonhei em um dia estarmos exatamente assim, nos amando e esperando nosso bebê, eu sonhava em acariciar sua barriga acompanhar cada centímetro que aumentasse nela, e ver meu coração bater como louco só em pensar no dia do parto, ai como eu sonhava com isso e o engraçado é que antes de você nada disso me encantava, dividir minha vida com alguém, não nem pensar, mas hoje, hoje eu sou muito feliz por dividir a vida contigo, ainda mais agora que compartilharemos também um bebê, uma vidinha nova.
— Meu amor, que belas palavras. — Sherazade chorava.
— É você a inspiração até das vírgulas que saem de minha boca.
— Bem...até onde sei não saem vírgulas de sua boca. — fala Sherazade sorridente.
— Sherazade, eu só quis ser poético. — ele fala desanimado.
— Acabou sendo incoerente. — ela toca na ponta do nariz dele com a ponta do indicador.

Onur era na verdade tudo que uma mulher precisa em sua gravidez, que apesar de estar no início, ele conseguia fazer o máximo que podia para agradar e para fazer feliz a mulher amada à espera de seu filho, do fruto do amor dos dois, do símbolo maior da consumação do amor.

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