Capítulo 2

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No dia seguinte, Sherazade saiu bem cedo, deixou Kaan com a cuidadora, e foi diretamente para o hospital do médico dele, Dr. Átila.
Ao chegar ao hospital, ela foi para o seu consultório, abrindo a porta, ela disse:
– Bom dia, Doutor Átila! – Sherazade aperta sua mão.
Ao vê-la o médico se levantou, e falou:
– Bom dia Sherazade, sente-se. – o médico aponta a cadeira a sua frente.
Sherazade se senta, e fala:
– Doutor, eu estou ansiosa para saber o que o senhor tem a me dizer. – ela olhava atenciosamente para ele.
– Sherazade encontramos um doador compatível, aliás, uma doadora, ela mora em Baku...
– O que? – Sherazade estava assustada. – Baku?
– Sim, infelizmente não temos muitos doadores em Istambul, e os que temos não são compatíveis com o Kaan.
– Tudo bem, doutor... – ela falava conformada.
– Sherazade, a única exigência que faço é que você arranje uma quantia bem significativa para fazer o transplante... – a pobre mulher engoliu em seco. – na verdade não é exatamente o transplante, mas as despesas com o doador, principalmente se ele vem de longe, porque precisaremos de uma passagem de avião, hospedagem, remédios para a recuperação dele e até mesmo do próprio paciente...
Ela assentiu, e perguntou:
– E de quanto o senhor estima que precisaremos? – Sherazade estava apreensiva.
– Bem... eu imagino que pelo menos 900 mil reais. – o homem ficou meio desconcertado depois de dizer aquilo.
– Tudo isso? – Sherazade tinha lágrimas em seus olhos.
– Sim, eu acho...
Quando ele notou o estado e a expressão de Sherazade, Dr. Átila se sentiu muito mais mal, por tê-la deixado naquele estado.
– Meu Deus, onde vou conseguir 900 mil? Nem em sonhos eu consigo essa quantia. – ela chorava desesperada.
– Sherazade, calma, é uma quantia que eu estou estimando, não sei quanto pode ser realmente, não posso afirmar. – ele segurava a mão de Sherazade.

Na Binyapi, Onur e Kerem reuniram todos os funcionários no saguão principal da empresa

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Na Binyapi, Onur e Kerem reuniram todos os funcionários no saguão principal da empresa.
– Bom dia, funcionários e funcionárias da Binyapi! Pedimos que interrompessem suas atividades diárias por uns minutos, porque amanhã durante toda a manhã estarão aqui alguns médicos para fazerem nossos cadastros no banco de médula óssea de Istambul. Aviso que é obrigatória a participação de todos vocês, ou seja, todos terão que se cadastrar! – falava Onur com autoridade.
Começou um grande burburinho no saguão, Kerem tomou a frente.
– Não aceito que digam que tem medo de injeção, mas se alguém aqui tem essa fobia, prometo trazer alguns doces para incentivar. – Kerem e os funcionários começaram a rir.
Onur continuou sério, e falou novamente no mesmo tom frio:
– Muito obrigado pela atenção de todos e voltem aos seus postos. – Onur virou as costas e começou a subir as escadas.

 – Onur virou as costas e começou a subir as escadas

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