Capítulo 74 (Falta revisão no texto)

438 31 13
                                    

— E agora doutor, como devo proceder? — ela perguntava com ansiedade.
— Bem...agora mesmo a senhora vai me acompanhar até a ultra-sonografia para que possamos ver esse pequeno ou pequena. — o médico sorrir.
— Ai que emoção, nunca estive tão emocionada, nem com meu primeiro filho...e olha que eu o amo, mas é que a chegada do primeiro foi bem conturbada, mas a desse ou dessa, com Fé em Deus será menos problemática.
— Pois vamos até o consultório para que possamos saber o tamanho, o tempo de gestação e assim possamos marcar todo o seu pré-natal. — ela e o médico saem do consultório dele.

Enquanto isso Onur e Kerem chegavam à Binyapi.
— Bem...agora voltamos ao trabalho, tenho uma pilha de projetos novos para analisar. — fala Kerem sorridente.
— E eu tenho que ler o portal das licitações e conferir nossas ações na bolsa de valores. — eles terminam de subir as escadas.
— Nossa, ultimamente eu ando tão ocupado que até eu casamento, não tenho achado tempo para organizar. — fala Kerem sorridente.
— Sei...isso é desculpa Kerem, desculpa e desculpa sem sentido, é claro que se você quisesse já tinha terminado de organizar. — Onur repreendia o amigo.
— Ah para Onur, por favor, eu tou pra enlouquecer de tanto trabalhar e você vem me culpar.
Eles chegam ao corredor de seus escritórios.
— Olha que eu me casei de um dia para o outro, e tem mais a Sherazade pode dar conta dos projetos, e aí eu dou conta da outra parte e vocês organizam esse casamento. — Onur abraça Kerem pelo ombro.
— Noraiate, algum recado para mim?-Kerem pergunta sorrindo.
— Na verdade só tenho correspondências. — ela entrega a ele uns 6 envelopes.
— Boa tarde, Noraiate. É assim que se faz Kerem. — Onur sorrir dele.
— Ah desculpa Noraiate, boa tarde, como está? Já almoçou? — pergunta Kerem sorridente.
— Obrigada Sr. Kerem, estou bem e sim já almocei, boa tarde Sr. Onur. — ela fala simpaticamente.
— Noraiate, meus recados.
— Bem, tem um email de Dubai, uma carta de Izmir. — ela entrega a ele.
— Obrigado. — ele se vira para sair.
— Sr. Onur ainda tem mais, calma.
Ele volta.
— O que mais?
— Bem, tem um outro email de Moscou e o Sr. Zaffer pediu que o senhor ligasse para ele.
— Ah então ele já conseguiu o que pedi. Obrigado Noraiate.
— Sr. Onur, calma, eu ainda não terminei.
— Noraiate, pensei que tivesse terminado. — Onur e Kerem sorriem.
— Bem, sua esposa passou aqui.
— A Sherazade? O que ela disse? — ele perguntou preocupado.
— Calma, Sr. Onur, Dona Sherazade pediu para dizer que o senhor, não vai vê-la hoje tão cedo. — Noraiate tentava não rir do semblante de Onur.
— O que? Como ela me dá um recado desse, o que é isso, uma mensagem subliminar? Ela quer me matar do coração? Ela só disse isso? — ele pergunta incrédulo.
— Isso mesmo.
— Vou ligar para ela agora mesmo, onde ela foi, ela falou? — ele tava quase surtando.
— Também não.
— Ai meu pai. — ele entra na sala dele, coloca a pasta em cima da mesa e pega o celular do paletó.

— Fala sério, a Sherazade disse isso mesmo? — Kerem nem podia acreditar.
— Disse.
— Ela não está normal. — Kerem sorrir.
— E fez de propósito. — Noraiate e Kerem começaram a sorrir.

— Vamos ver. Olhe bem para a tela. —falava o médico.
Sherazade olhava para o monitor com os olhos cheios de lágrimas.
— Meu filhotinho. — ela chorava olhando para a tela. — Mamãe te ama. — ela tocava no monitor, estava muito emocionada.
O seu celular começou a tocar.
— É seu celular Dona Sherazade. — a enfermeira fala gentilmente.
— Sim, a senhora pode me dar?
— Claro. — ela pega o celular de cima da mesinha, onde estava também a bolsa de Sherazade.
— É o pai. — suas lágrimas desceram ainda mais quando ela disse aquilo, o pai de seu filho ou filha, estava lhe ligando e ela ali sentindo uma grande emoção, a de ser mãe e ele nem ao menos sabia disso.
"Sherazade onde você está?" — ela o escutava e ao mesmo tempo olhava o monitor.
— Estou um pouco ocupada no momento meu amor. — ela tentava disfarçar o choro.
"Sherazade, você está me preocupando, que houve, pelo amor de Deus me diga?" — ele estava desesperado.
— Nada de muito importante.-ela começou a chorar ainda mais, ao olhar o pequeno ali em sua barriga.
"Meu amor, sua voz tá esquisita, o que tá acontecendo?"
— Nada, eu já disse. — ela sorria e chorava ao mesmo tempo.
— Posso colocar os batimentos? — o médico pergunta bem baixinho.
— Sim, pode. — ela fala emocionada, Onur estava com ela, mas nem sabia o que se passava.
— "Por que você deixou aquele recado com a Noraiate, por acaso você resolveu me deixar sozinho?" — ele ficava mais desesperado a cada instante.
O coraçãozinho confuso do bebê começou a bater como louco, os olhos de Sherazade se encheram ainda mais de lágrimas.
— Meu Deus, como é lindo.
"Quem é lindo Sherazade?"-perguntava Onur revoltado.
— Onur, meu amor, depois eu falo com você, à propósito, pegue as crianças na escola.
"Sherazade, espera me explica..." — ela desligou.

1001 Noites de AmorOnde histórias criam vida. Descubra agora