Capítulo 72 (Falta revisão no texto)

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Enquanto jantavam a campainha tocou.
— Podem continuar comendo, eu vou lá.— fala Onur se levantando.
— Eu vou com o senhor. — Kaan também se levanta e sai correndo atrás do pai.
— Protegendo o papai, é meu guerreiro? — Onur pergunta todo contente.
— É sim, tenho a missão de proteger meu papai. — ele tenta falar como homem e Onur o pega no colo e o beija.
— Olha a campainha tá tocando, tão apressados... — ele abre a porta.
— Boa noite.
— Vovó! — Kaan grita e Feride se agacha para falar com o garoto.
— Meu netinho, como vai? — ela o beija.
— Mã-mãe? — Onur estava nervoso.
— Olá meu filhote, hoje eu decidi jantar com vocês. — fala Feride contente.
— Jan-Jantar?
— Onur, meu filho, depois do acidente você ficou gago? — ela pergunta preocupada.
— Um-um pouco.
— Vem, vovó, vem. — Kaan a pega pela mão.
— Ai meu Deus e agora?
— Já estamos indo meu amor.

— Vem vovó, vem. — Kaan a pegava pela mão.
— Estamos indo meu amor.
Ao chegar na sala de Jantar, Sherazade e Feride se assustaram, só que por motivos diferentes. Sherazade se assustou por Feride e Feride por Nilüfer.
— Ah vocês estão recebendo visitas? — ela pergunta surpresa.
Onur chega por trás de sua mãe e discretamente faz um sinal de: "E agora?".
— É alguma parente sua Sherazade? — pergunta Feride confusa.
— Bem, — Onur ia falar, mas Kaan se adiantou.
— Não, vovó, Nilüfer é minha irmã, minha nova irmã. — Kaan fala com inocência e Nilüfer rir simpaticamente para Feride.
— Ah, vocês resolveram adotar uma criança? Que solidário. — fala Feride surpresa.
— É que nã... — Onur novamente ia falar, mas Kaan de novo se adiantou.
"Tou perdido." Pensou Onur.
— Não, ela é filha legítima do meu pai, isso foi o que ele me disse.
Feride se virou para Onur, estava furiosa.
— Onur qual foi seu novo disparate, ein? — ela pergunta zangada.
Nilüfer escuta e começa a chorar. Onur que não queria magoar a filha, sai levando a mãe pelo braço, até o seu escritório. Sherazade sai atrás e Kaan fica com Nilüfer.

— Calma Nilüfer, ela é nossa vó, é a mãe de nosso pai. — fala Kaan acariciando os cabelos dela.
— Mas ela não gostou de mim, você viu. — ela se acabava de chorar e Kaan a abraçava.
— Não, não foi isso, talvez foi somente porque ela tava surpresa, fica calma, você vai ver como ela vai gostar de você.

Enquanto isso Onur e Feride chegaram ao escritório.
— Pronto agora aqui, a senhora pode gritar, esperniar, fazer o que quiser. — fala Onur com a mão na cabeça.
— Onur, eu não faço essas coisas, eu apenas dialogo. — ela se senta elegantemente.
— Claro, a senhora dialoga falando sozinha, não deixando ninguém falar e principalmente gritando quando a gente tenta falar algo, mas tudo bem, faça suas perguntas. — ele se encosta na mesa olhando para a mãe.
— Onur, que história é essa dessa menina ser sua filha? — ela pergunta fingindo calma.
— Não é história mãe, é a verdade, ela é minha filha e consequentemente sua neta.
— Essa menina não é minha neta! — ela fala zangada e levantando.
— Se a senhora não quiser aceitar, não aceite, mas o seu DNA, aliás o nosso, está nela e quer saber, pode dizer mil vezes que não é sua neta, mas basta uma seringa e um pouquinho de sangue seu, para provar o contrário. — ele falava baixo.
— Onur, eu acho que seja lá quem for a mulherzinha que lhe contou isso e você acreditou nesse contracenso, ela vai se dar bem...
— Muito bem mesmo, porque eu já dei meu sobrenome a minha filha e é a minha obrigação, não vou fugir dela.
— Ah então você já aceitou que a menina é sua, assim, tão fácil?! — ela estava estupefata.
Onur não falou nada e pegou na gaveta um envelope e entregou nas mãos da mãe.
— Abra! — ela pegou olhou e com raiva jogou na cara de Onur.
— Me recuso a ver isso. — ela fala zangada.
— Então, eu me recuso a ouvir suas reclamações.
— Onur que espécie de homem você se tornou, não tem vergonha de se deitar com qualquer mulherzinha por aí. — Onur começa a sorrir.
— Ai mamãe, como a senhora é engraçada.
— E você está achando graça em sujar o nosso nome com um escândalo desse? — ela fala furiosa.
— Claro, ela tem que citar sempre o escudo protetor da família, o sobrenome, mãe, coloque uma coisa na cabeça, não fui eu quem cometi um escândalo para sujar seu sobrenome, lembre disso e tem mais, essa menina não é fruto de uma paixão e muito menos de uma aventura, ela é filha da Nil e se a senhora se preocupa com sua amada riqueza, ela não corre perigo, porque a Nil já virou lembrança, a Nil morreu e essa garotinha não tinha ninguém mais...
— Você não presta, não presta Onur, como se casou de novo sabendo que tinha uma filha? — ela grita com ele.
— Querida mamãe, é ai que a senhora se enganou, eu não sabia da menina porque a sua "Nora" predileta, era uma psicopata e mentiu para mim, me disse que o bebê tinha morrido. — ele fala zangado.
— Isso tá ficando cada vez mais monstruoso. Quer saber, você não presta Onur, não presta. — ela se vira para sair.
— Não, espera aí, me diga o que seria mais escandaloso, eu ter assumido uma filha minha, o meu sangue ou eu a ter a abandonado. Qual manchete de jornal ia ser mais macabra essa: "Extra, Extra, Onur Aksal abandonou uma menina indefesa de 11 anos, filha legítima dele." É isso que a senhora quer?
— Sabe o que eu quero? Ficar bem longe de vocês. — ela abre a porta e sai.

1001 Noites de AmorOnde histórias criam vida. Descubra agora