Capítulo 83

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— Onur, como você é sem graça, poxa vida, escondeu seu filho da gente. — fala Kerem batendo no ombro dele.
— Dessa vez, nós pegamos vocês, não foi? — Onur sorrir.
— Ah isso sim, mas me conta como foi que vocês souberam dele? — Kerem se sentou no sofá que havia no quarto.

Horas antes...

Onur levou a pequena menina para que mãe a visse.
— Como é linda? — Sherazade chorava.
— Sim... — Onur já estava aos prantos fazia tempo.
— Aiiii... — Sherazade continuou a suar e a gemer de dor.
— Que houve meu amor? — Onur pergunta preocupado.
— Sr. Onur, parece que esse parto ainda não acabou. — o médico fala sorrido.
— Como assim? — pergunta Onur confuso.
— Digamos que tem outro bebê aqui que quer sair.
— O que? — Sherazade fala assustada.
Onur estava estupefato.
— Veja, ela ainda sente contrações e eu sinto uma cabecinha aqui. — o médico fala sorridente.
— Onur, como você me aprontou isso? — Sherazade falava revoltada.
— Eu? Mas o que eu fiz? — ele pergunta confuso.
— Deixem para encontrar os culpados depois, é melhor se concentrar em dar a luz a esse bebê.
— Ai doutor, mas ainda nem me recuperei. — Sherazade reclama.
— Sra. Aksal sinto muito, mas se a senhora demorar a criança vai morrer.
— Vamos Sherazade, não faça isso. — Onur implorava.
— Muito fácil pra você, Onur, o difícil é pra mim.
— Sra. Aksal, se a senhora quiser depois de um mês pode fazer a laqueadura.
— Pode contar com isso.
Onur bufava.
— Sherazade nosso bebê, por favor, agilize.
— Quer vir dar a luz no meu lugar? — ela pergunta revoltada.
— Adoraria, mas não tenho útero.
— Então não dite regras e segure minha mão, é uma ordem.
— Como quiser. — ele entrega a pequena para a enfermeira que a colocou em um pequeno bercinho. — Pronto!
— Agora sim tudo pronto. — Sherazade se preparava para colocar bastante força.
— Então, mesmo procedimento, somente força, é só colocar força.
— Ok, eu vou colocar força. — ela respira rapidamente pela boca.
Sherazade começou a colocar força para dar a luz e apertava a mão de Onur, com bastante força e como na outra vez, ela sempre aumentava quando colocava mais força, só ia aumentando e aumentando, a mão dele já estava quase quebrada e ele quase reclamando de dor, quando o chorinho do novo bebê ecoou no ar.
— Parabéns é um menino.
Onur e Sherazade se entreolharam.
— Um menino? — Onur chega perto.
— Isso mesmo, Sr. Onur, corte o cordão, essa honra é sua.-o médico entrega a ele a tesoura e ele o corta, depois a enfermeira o entregou a ele e ele levou à mãe.
— Um meninho. — ela o pegou sentindo alívio.
— Sim, meu amor um menino e por essa eu não esperava.
— Fomos abençoados, mas temos que pensar em um nome para ele...
— Por favor, nada de Onur... — Onur adiantava seu medo.
— Não, eu não pensei em Onur, pensei em outro nome, ainda mais bonito...
— Ah então meu nome é feio?
— Ai claro que não, eu quero que seja Aslam. — ela fala ofegante.
— Aslam, Aslam, gostei, siginifica...
— Leão.
— Meu leão. — ele o pega da mãe, aproxima o pequeno de sua boca e o beija depois aproxima sua boca do ouvidinho dele. — Seu nome é Aslam, seu nome é Aslam, seu nome é Aslam. Deus te proteja filho. — ele o beija na testa de novo.
— Agora me empreste um pouquinho esse bebê, para medirmos e pesá-lo. — ele o entrega a enfermeira, enquanto Sherazade cansada como estava dormia.
Onur pegou a menina, e aproximou sua boca da orelhinha dela.
— Seu nome é Ayla, seu nome é Ayla, seu nome é Ayla. Deus te abençoe. — ele a beijou.

— Essa foi demais, vocês brigarem no centro cirúrgico pra procurar os culpados.
— Ah para por favor...foi engraçado. — Sherazade sorrir.
— Sherazade, a pergunta que não quer calar. — Onur prosseguia agarrado ao garoto, Kaan e Nilüfer só os observavam. — Sherazade, ainda existe alguma chance de você ter outros filhos?
— Tem sim, a mesma chance que eu tenho de voltar para o ventre da minha mãe.
Todos sorriram e Onur ficou vermelho de novo.
— Obrigado, muito obrigado. — ele sorrir.
— É irmão, aproveite que esses foram os últimos.
— Mas acho que já foi o bastante, veja são dois, não apenas um. — Sherazade rir.
— Nisso eu concordo, quase ela quebrou minha mão. — Onur sorriu.
— Ai para, não exagera. — Sherazade sorrir.
— Bem...de qualquer forma, meus parabéns o bom é que Kaan e Nilüfer vão ter companheiros olha aí, um pra cada. — Kerem sorrir.
— Pai, mãe, será que posso pegar no colo? — Nilüfer perguntava maldosamente.
Sherazade olhou com tensão e Onur meio em dúvida, mas depois os dois riram.
— Claro que pode.-ele se aproxima e o coloca devagar no colo dela.
— Ai como é macio, frágil e muito cherosinho. — ela o cheirava.
— Sim, eles são lindos. — Onur estava bobo.
— Ai pai...eu também quero. — Kaan protesta.
— Filho, tem certeza, você é muito pequeno e eles são muito molinhos. — Onur advertia.
— Eu ajudo pai. — Nilüfer sorrir.
— Tá bom, vou ficar aqui perto. — Onur se agacha.
— Pronto, pega. — Sherazade, Bennu e Kerem olhavam atentos.
Kaan estava todo emocionado.
— Gostei de segurar ele. — Kaan sorrir.
Onur fica todo orgulhoso do filho.
— Que bom meu menino, que bom.
— Espera aí, segura essa pose e vamos tirar fotos, muitas fotos.-Bennu puxou de sua bolsa uma camera fotográfica e começou a tirar fotos de todos, ela e Kerem também tiraram fotos deles com os bebês nos braços, tiraram fotos de Onur e Sherazade cada um segurando um, sorriam tão orgulhosos, eles estavam radiantes.

1001 Noites de AmorOnde histórias criam vida. Descubra agora