Capítulo 73 (Falta revisão no Texto)

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No dia seguinte, saíram como sempre, Onur na frente e sozinho em seu carro e Sherazade, Nilüfer e Kaan no carro dela. Sherazade os deixou na escola, enquanto Onur chegava a Binyapi, ele entrou e foi para sua sala.
— Bom dia, Sr. Onur! — Noraiate fala com prontidão.
— Bom dia, Noraiate. — ele entra na sala. — Mamãe? — ele se assusta ao ver Feride sentada em uma cadeira a frente da sua.
— Bom dia, Onur, como vai? — ela fala sorrindo.
— Bom dia. Não entendo, ontem, a senhora estava furiosa e hoje a senhora está distribuindo sorrisos? — ele pergunta confuso.
— Claro, estou assim porque eu pensei bem ontem a noite e resolvi dar uma trégua a vocês. — fala Feride.
— Ah enfim, um pouco de compreensão. — Onur sorrir, mas ao mesmo tempo ele desconfiava da mãe.
— Sim, eu pretendo propor um acordo de paz.
— Ah, que bom e qual é seu acordo de paz? — pergunta Onur preocupado.
— Bom, eu perdoo e esqueço tudo que aconteceu desde que você leve essa menina para um internato no exterior, da Alemanha ou mais ao sul se você preferir.
— O que? — Onur pergunta surpreso.
— Isso mesmo, o que acha?
— Nunca ouvi algo mais cruel, mas o que eu poderia esperar da senhora, a senhora não quer paz, a senhora quer é o mais conveniente para a senhora, mas quero que saiba que isso eu não farei, a minha filha não sairá de perto da família dela nunca mais, entendeu mãe e se a senhora não a quer por perto tudo bem, tudo bem, mas não vou, escute bem, não vou me separar dela, nunca, minha filha, ficará comigo, eu a amo, a Sherazade também a ama e o Kaan tem um grande afeto por ela, ou seja todos nós gostamos dela, nossa família ficou mais bela e maior com a chegada dela, a nossa casa se iluminou, e eu quero a luz dela perto de mim e se a senhora nos despreza por isso, então não posso fazer nada, mas jogar minha filha em um internato, como se ela não fosse nada para mim, ainda mais para agradar, a pessoa que nunca moveu um dedo para me agradar. — fala Onur com raiva.
— Ah nunca movi um dedo? Esqueceu, eu aceitei a Sherazade e o Kaan...
— Grande coisa, a senhora fez isso quando o Sr. Burhan e a Dona Nadide foram lhe dizer a injustiça que a senhora estava cometendo e tem mais, a senhora aceitou o Kaan, mas renega seu sangue, não é porque na Nilüfer corre o mesmo sangue que corre em minhas veias e nas suas, mas isso não lhe importa, ontem ela quis fugir de casa por causa da senhora, mas continue assim mamãe, é dessa forma que a senhora perde as pessoas que realmente lhe amam.
— Quer saber, com você não tem acordo Onur, eu me cansei de falar e falar, você quer me destruir é esse seu objetivo, fique com sua bastarda, porém o que mais me irrita é saber que a Sherazade conpactua com isso, que triste, que desprezíveis. — ela ajeita o xale e sai zangada.
Depois ela bate à porta e sai.
— Meu Deus, como me dá raiva quando ela faz esse tipo de coisa. — fala Onur.

Sherazade, seguia trabalhando.
— Nossa, ela não quis aceitar a própria neta? — pergunta Bennu surpresa.
— Não quis não, disse que ia ser um escândalo, que todos iam comentar e tudo àquilo que ela sempre diz. — fala Sherazade revoltada.
— Que horror, como a pessoa pode fazer algo assim com a própria neta?-Bennu estava surpresa com a atitude de Feride.
— Se quer saber, não me surpreende, ela é uma boa pessoa, mas infelizmente se importa muito com um sobrenome e com o que os outros vão dizer, ela não se importa que o filho e a neta precisam dela, isso é muito triste e o pior é que meu pobre marido, sofre com isso, parece até que nossos tormentos e preocupações não acabam nunca. — fala Sherazade chateada.
— É verdade, parece que o imã de problema é de vocês.
— Ah que sem graça Bennu. —Sherazade levanta.
— Ah mas não precisa sair assim. — fala Bennu preocupada.
— Ah não surte Bennu, eu só vou ver meu marido e depois vou ao ambulatório. — fala Sherazade um tanto apreensiva.
— Você está grávida? — Bennu perguntava com esperança.
— Não, infelizmente ainda não. — ela fala desanimada.
— Você tem feito os exames de farmácia?
— Sim e todos vem negativo, todos, nada de nada, não estou grávida, o que estou, é sem sorte. — fala Sherazade com tristeza.
— Ai amiga, mas um dia tudo vai dar certo, você vai ver.
— Assim espero amiga. — fala Sherazade.
— Então por que ir ao ambulatório?
— Porque tenho meus check-ups, o médico passou exames ambulatoriais e tenho que fazê-los logo.
— Verdade, é sempre bom está de olho em nossa saúde e fazer os exames de rotina. — fala Bennu sorridente.
— Pois até mais tarde ou até amanhã, não sei quanto tempo vou demorar. — fala Sherazade sorridente.
— Até amiga. — ela sorrir.

Sherazade sai de seu escritório, passa pelo pátio e depois sobe as escadas, depois de passar pelo pátio, ela vai até o corredor da sala de seu esposo.
— Bom dia Noraiate! — ela fala sorridente.
— Bom dia, Dona Sherazade, o Sr. Onur está em uma reunião. — ela sorrir.
— Ai que coisa mais chata, — Sherazade sorrir. — meu marido só vive em reuniões.
Noraiate rir.
— Tudo bem, fazer o que? Pois diga a ele que ele não me verá hoje tão cedo. — ela sorrir.
— Mas aí ele vai enfartar. — Noraiate sorrir.
— E eu sei, mas diga, para ver o que ele vai fazer. — Sherazade sorrir.
— Tá bem, eu direi.
— Obrigada Noraiate.

Enquanto isso Onur estava na reunião com uma das construtoras menores.
— Na verdade, o que eu preciso é que vocês sejam eficientes e muito rápidos, porque a Binyapi gosta de construtoras rápidas e eficientes, e também de qualidade, então procurem se doar a esse projeto, também pedimos que não descuidem da segurança dos trabalhadores, porque nós nunca, escute bem, nunca descuidamos de nossos empregados, espero que assim façam também. — Onur falava com autoridade.
— Pode deixar, Sr. Onur, eu não vou descuidar de nada.
— Ah o Onur esqueceu de citar, mas também exigimos sempre o melhor material de construção, não economize em nada, não importa quanto saía tudo, o que importa é que você e sua empresa faça tudo direitinho. — fala Kerem.
— Tudo bem, nós cuidaremos disso pessoalmente. — fala o gerente.
— Assim esperamos. — fala Onur.

Sherazade chega no ambulatório.
— Bom dia! — fala Sherazade.
— Bom dia senhora, em que eu posso lhe ajudar? — pergunta a mocinha.
— Eu tenho alguns exames marcados para esse horário.
— Qual o seu nome?
— Sherazade Karadja Aksal. — ela fala sorrindo.
— Sim, senhora, consta aqui que a senhora tem 3 exames. — fala a mocinha.
— Sim, um de sangue, um eletrocardiograma e um eletroencefalograma.
— Sim, esses mesmos, a senhora pode dobrar no próximo corredor. — fala a moça.
— Obrigada. — ela sorrir.

— Pronto agora vamos tratar das cláusulas do contrato. — Onur falava.
— Sim, em relação a isso eu tenho certas dúvidas com a cláusula 2.
— Pode perguntar que a gente lhe responde. — fala Kerem.

Sherazade chegou até o corredor e ficou esperando chegar sua vez, enquanto esperava ela começou a ler um livro. Depois de uns 10 min na espera ela foi chamada a fazer o exame de sangue. Ela entrou na sala, a enfermeira tirou seu sangue, depois ela foi fazer o eletrocardiograma e depois o electroencefalograma.

Depois de uma hora de reunião, Onur saía da reunião e estava no caminho de volta para a empresa.
— Sinceramente, eu já sabia que essa seria a reação de sua mãe. — falou Kerem.
— É...eu acredito porque também não me surpreendeu em nada. — fala Onur.
— Agora é triste, sua própria mãe, rejeitar a própria neta, sinceramente, não é só triste é despezível também. — fala Kerem estupefato.
— Mas fazer o que essa é Feride Aksal, a mulher de ferro e da honra intocável, sabe o que ela me disse que eu estou me envolvendo em muitos escândalos, acredita?! E ela também diz que eu que sujei o nome da família, olha só, acho que ela esqueceu que alguém muito antes de mim, fez isso.
— Verdade e sinceramente aceitar sua filha, não é nada vergonhoso, pelo contrário é um ato muito belo e muito honrado de sua parte. — fala Kerem.
— Obrigado, mas é minha obrigação e a verdade é que amo a minha filha, minha família, na verdade sou um bobo apaixonado por eles.

Sherazade já estava no consultório do médico com os resultados dos exames.
— Olha só, Sra. Aksal, seu coração é uma máquina, está tudo muito bem, nenhuma alteração, só o eletroencefalograma que não saiu ainda o resultado, mas daqui a pouco chega, agora vamos ver o exame de sangue.
Sherazade sorrir.
— Que bom, doutor, porque saúde é tudo e o dinheiro não compra.
— Sra. Aksal, meus parabéns, veja a senhora mesma o resultado desse exame, a senhora está muito bem de saúde.
Ela pega o exame.
— Mas eu não entendo nada, me diga o senhor. — ela entrega de volta.
— Ok. Vamos lá. Colesterol, normal; Diabetes, negativo; Níveis de plaquetas, leucócitos, glóbulos brancos, normalzinho e Gravidez, positivo.
— O que? — ela pergunta surpresa.
— Parabéns a senhora vai ser mamãe em breve.
— Não, não pode ser, eu fiz um teste de farmácia hoje e nada, como agora posso estar grávida?
— Bem...os testes de gravidez são muitas vezes falsos acredite, já vi uma pobre moça, me jurar que estava grávida fez três testes, todos positivos, mas quando fizemos aqui, não deu nada, repetimos de novo e nada, por isso esses testes não são seguros.
Sherazade estava tão feliz, não sabia se ria, se chorava, se ligava para Onur se saía gritando como uma louca, ela não sabia o que fazer, a emoção tomou conta dela, ela estava quase explodindo de felicidade, passou a mão no ventre, estava chorando de emoção, o tão esperado aconteceu.
— Meu filho, eu-eu estou grávida. — ela sorria entre as mil lágrimas.

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