142. Enganada

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Luan: Oi meus amores. - me sentei perto delas e selei os lábios de Melissa e a bochecha de Alice.


Alice: Oi papai.


Mel: Como correu a viagem? - acariciou meu rosto e sorriu meiga.


Luan: Bem demais, e você chegou faz tempo?


Mel: Cheguei de tarde, aí passei na escola desta mocinha e viemos pra casa. Minha avó que ainda ficou em Portugal, acho que vai passar uma temporada por lá.


Luan: Fez bem amor. Já vi que conversaram. - olhei para Alice e Mel.


Mel: É, ela me contou o que aprontou por lá e me pediu desculpa. - beijou a filha que se encolheu no seu peito.


Luan: Eu também tenho de te pedir amor, exagerei e não estava vendo a realidade. Você tinha toda a razão. Me desculpa? - ela assentiu e me puxou para um selinho.


Mel: Vai lá tomar um banho e se deita aqui com a gente enquanto os gémeos dormem.


Luan: Você também não deveria estar dormindo não? - a olhei reprovador e ela encolheu os ombros. - Já volto.


Mel On:


Desde que conversei com Alice que meu coração está bem mais tranquilo. Ainda bem que ela entendeu que estava sendo injusta e ainda bem também que Luan viu a besteira que estava fazendo em só passar a mão na cabeça e não repreender. Ele voltou cheiroso e se deitou atrás de mim me abraçando a mim e a Alice. O sofá era largo e nos permitia isso, caso contrário cairíamos no chão. Ficamos vendo desenho até Neide nos avisar que o jantar estava pronto. Bem na hora que nos levantamos os gémeos desciam as escadas e Luan correu para os abraçar. Luan: Amor estou com saudade. - me sussurrou me abraçando por trás assim que fechei a porta do quarto.


Mel: Cê anda muito fogoso ultimamente mocinho. - brinquei e ele riu mordendo minha orelha.


Luan: Vamos nos amar vamos?


Mel: Aham. Sabe o que ando sentindo falta?


Luan: O quê?


Mel: Do nosso amor regado a champanhe. - confessei ofegante.


Luan: Melhor deixar para outro momento, agora quero te saborear apenas sem champanhe ou outro sabor que não seja seu. - falou tão sedutor que não tive como insistir.


Terminámos a noite com chave de ouro e acordei como na semana passada, com café da manhã na cama e um bilhetinho de Luan dizendo ter levado Alice na escola. Estava tão bem disposta que decidi dar um jeito no quarto eu mesma, já que Neide estava de folga hoje. O criado mudo do Lu estava todo desarrumado, com cuecas e meias pra fora e até o fio do carregador de celular. Guardei tudo e me admirei com algo na primeira gaveta, uma cartela de medicamentos para a dor de cabeça. Estranho, ele não se queixou, mas na hora do almoço tiraria isso a limpo.

"A minha exceção..."Onde histórias criam vida. Descubra agora