"A minha exceção..."

36. De chocolate nosso amor é feito

Luan: Mel você está brincando né? - falei ainda sério.

Mel: Amor, é só uma saída. A gente vai, se diverte e volta. - se explicou rápido se virando de frente para mim.

Luan: Não gosto dessa ideia amor. Eu conheço a Bruna e a Juliana juntas, elas são um perigo. Cê não faz ideia.

Mel: Rafa não vai acontecer nada de mal. Eu prometo. - falava manhosa passando as mãos no meus braços.

Luan: Não é isso Mel. Mesmo se você não quiser problema vai acabar sobrando pra você. Eu já tive de mandar o Rober na delegacia buscar elas porque decidiram ir pra balada e uns rapazes se meteram e elas armaram confusão. As duas sabem se defender mas acabam se prejudicando. Meus pais nem sabem, porque elas tinham ido comigo para um show em outro estado. Imagina a minha aflição, eu estava responsável pelas duas.

Mel: Mas Lu não quer dizer que se vá repetir. Deixa vai?! - beijava meu rosto e me abraçava.

Luan: Só com uma condição!

Mel: Sabes que eu topo tudo, diz lá. - sorriu me encarando.

Luan: Só se eu for com os meninos pra mesma balada que vocês. - me sugeriu e se esse era o único jeito dele não ficar chateado eu aceitaria.

Mel: Se assim ficas mais descansado, eu ... - fez uma pausa - aceito. - sorriu e selou nossos lábios.

Luan: Sério? - ela assentiu - Sabe que é facinho te convencer?

Mel: Só você consegue isso. - rimos e continuamos vendo o filme. Decidi brincar com ela e melei a sua cara com brigadeiro. - Idiota retardado. - falou irritada  - Você tá pedindo para apanhar.

Luan: De que jeito você me quer bater amor? - perguntei em seu ouvido e ela se arrepiou como sempre.

Mel: Pode parar com esse assanhamento que hoje não tem pra ninguém ouviu Luan Rafael? - se virou pra trás me olhando.

Luan: Cê tá naqueles dias né? Por isso o brigadeiro . -ri e ela me fuzilou - Parei.  - Mas quem disse que realmente parei? Peguei em mais brigadeiro e passei na bochecha dela. Ela me olhou novamente séria, até demais pro meu gosto. É Luan, cê vai apanhar!

Mel: Seu palhaço, idiota, lerdo, gordo - me "ofendia" enquanto me batia nos braços e no peito. - Cê brincou com o fogo.

Luan: Amorzinho, tem calma. - segurei em suas mãos e ela me matava com o olhar.

Mel: Eu te mato Luan Rafael Domingos Santana.

Luan: Só se for de amor Melzinha. - atirei lenha na fogueira e ela não disse nada me encarando. Aos poucos foi sorrindo de canto até rir desesperadamente. - Maluca. - ri com ela.

Mel: Por você. - fez carinho em meu rosto depois de soltá-la, e senti algo melado em meu rosto quando tocou com a outra mão, ela tinha se vingado. - Agora estamos quites amorzinho. - sorriu convencida.