119. O "tal"

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Mel: Rafa. - falei baixo assustada - Que foi isto?


Luan: Não sei amor. - falou no mesmo tom. - Eu vou ver.


Mel: Não. - o abracei - Fica aqui.


Luan: Amor é só espreitar aqui, não vou sair. - me garantiu e beijou minha testa. Aproveitei para pegar meu vestido e o vestir.


Luan arrastou um pouco a cortina e colocou a cabeça de fora. Me sentei assustada e o barulho novamente se deu fazendo Luan voltar para perto de mim.


Mel: Vamos esperar mais um pouco pra sair amor? - supliquei e ele me abraçou de lado.


Luan: Não deve ser nada Melzinha.


Seu Zé: Está alguém aí? - perguntou um pouco alto e Luan abriu a cortina.


Luan: Sou eu seu Zé. Tá tudo bem?


Seu Zé: Oh menino me desculpa se assustei vocês. O bezerro fugiu e estava um pouco alterado fazendo uns barulhos estranhos, aí tivemos de vir caçar ele. - respirei aliviada.


Luan: Tomara que não seja nada de grave.


Seu Zé: Não menino, fique tranquilo. Mas tenham cuidado de ficar aqui até bem de madrugada porque costuma aparecer umas raposas, mas nada que preocupe muito. Só pra tomar cuidado mesmo. - sorriu simpático.


Luan: A gente já vai seu Zé.


Seu Zé: Aproveitem, são jovens, têm mesmo é de aproveitar só não demorem. - acenou e senti meu rosto avermelhar.


Luan voltou para dentro e me olhou com um sorriso de canto. Se aproximou e acariciou meu rosto. Talvez voltando ao clima anterior, mas o estado que eu estava por quase sermos flagrados me deixou nervosa.


Luan: Vamos voltar da onde a gente estava?


Mel: Não consigo Rafa. É melhor a gente voltar pro quarto. - o olhei receosa.


Luan: Amor não esquenta, não vai acontecer nada e as raposas tem mais medo da gente do que nós delas. - enroscou seus dedos em meu cabelo e beijou meus lábios delicadamente.


Mel: Mas amor agora não estou no clima, o seu Zé vai saber o que a gente está fazendo. Que vergonha. - falei rápido assim que parámos o beijo.


Luan: Cê acha que ele também não faz? - me olhava travesso - Relaxa e se entrega. - beijou meu pescoço.


Mel: Não dá Lu. - o empurrei lentamente - Não estou com vontade agora. - cruzei os braços e ele respirou fundo se sentando ao meu lado.


Luan: Vamos voltar então. - pegou na camisa e a vestiu se levantando logo em seguida. Notei que ele ficou um pouco chateado. Me deu a sua mão e a peguei me levantando.

"A minha exceção..."Onde histórias criam vida. Descubra agora