111. América

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Luan: Ué, isso tudo é pra mim? - falou me encarando.


Mel: Se eu sou sua, é pra você sim. - provoquei e antes que me pudesse mexer Luan chegou perto me beijando e começando com as mãos bobas. - Amor espera. - pedi ofegante sentindo os seus lábios em meu pescoço.


Luan: Que foi Mel? - perguntou continuando com os beijos.


Mel: Abre a primeira gaveta. - ele parou e semicerrou os olhos se movendo.


Luan: Você que comprou isto? - indagou me deixando vermelha pelo olhar intenso que mantinha sobre mim.


Mel: Aham.


Luan: Pensei que fosse comprar com pelinhos pink ou animal print. - riu zoando.


Mel: Que brega amor.


Luan: Você está preparada? - perguntou sedutor e assenti. - Deita aí. - falou mais firme e fiz o que ele mandou.


Mel: E se a gente dividisse? - sugeri - Você com a venda e eu com as algemas. - mordi o lábio inferior e ele riu baixo.


Luan: Acho que não ia dar muito certo.


Mel: Assim a gente se conheceria sem visão e sem toque.


Luan: Eu já te conheço melhor do que você mesma, isto só iria complicar. - se aproximou pegando em meus braços e os colocando acima da minha cabeça. - Confia em mim. - assenti e ele prendeu meus pulsos com as algemas.


Mel: Você já fez isso? - perguntei curiosa.


Luan: Não. Com você eu já tive muitas primeiras vezes, porque você é a única que me ama ao ponto de me completar.


Mel: Se eu pedir pra você me tirar a venda você tira?


Luan: Tiro amor, mas não pense nisso, apenas aproveite. - deixou um beijo casto em minha testa e me vendou.



Luan pegou em minha cintura e me puxou para o centro da cama abrindo minhas pernas com as dele e me beijando lentamente, mas quando ia aprofundar ele desceu para o pescoço e por aí. Sem me controlar tentei tocar-lhe mesmo com as mãos presas mas ele me impediu elevando novamente meus braços. Sem que lhe pedisse ele tirou a minha venda e beijou cada olho meu.



Luan: É intedioso estar te dando prazer e você não me olhar, nem eu ver o que provoco em você através deles. - me sussurrou e ofeguei com o rumo que a sua mão levava.


Mel: Não demora Rafa. - pedi entre gemidos e depois de se proteger me preencheu segurando meus braços ainda presos. - Me deixa tocar em você?


Luan: Depois Melzinha, agora sente. - cheguei ao ápice e só aí ele me soltou continuando com as investidas lentas. Com os braços livres me movi na cama ficando por cima o vendo se desfazer no prazer absoluto que lhe proporcionava.

"A minha exceção..."Onde histórias criam vida. Descubra agora