103. "Minha exceção"

2K 77 1
                                    

Luan: Que amiga?


Mel: Eu que sei? Você que dá o seu número para qualquer uma e elas te ligam de manhã pra você provavelmente ter um belo dia pensando nelas né? – falei irritada e Alice mamava e choramingava por causa do meu nervosismo.


Luan pegou o celular e com certeza foi conferir a lista de registros. Colocou o celular no ouvido e eu o encarava indignada por ele ligar para ela.


Luan: Oi Sasá. – falou animado e sorriu me olhando. Era a Sabrina Sato, realmente ela tratava-o por Lu, mas eu que ia adivinhar? Rafa ligou o alta voz e pôs o celular na cama entre a gente.


Sabrina: Menino eu te acordei mais cedo? Desculpa.


Luan: Acordou não, a chamada caiu. – me olhou e revirei os olhos.


Sabrina: Eu sei que já passou um mês mas eu queria te parabenizar pela sua filha linda, à você e à sua noiva. E depois queria saber se vocês topam, vir ao programa os dois.


Luan: Melhor falar com a Arleyde Sasá, ela que sabe a minha agenda, mas por mim é na boa.


Sabrina: A sua noiva não irá se importar? – Luan me olhou e neguei com a cabeça.


Luan: Não, fica tranquila.


Sabrina: Então vou tratar de tudo, obrigado viu e parabéns, beijos.


Luan: Beijo. – desligou e ficou me olhando sorrindo sem mostrar o dentes. - Todo esse ciúme por causa da Sabrina, Mel?


Mel: Ciúme, que ciúme, tá louco? – falei chateada e ele riu baixinho.


Luan: Então porque está me falando assim e quis me matar com o celular?


Mel: Não te quis matar, apenas queria te bater.


Luan: E já não quer?


Mel: Pára com isso, eu sei que errei, mas imagina a minha reação ao ouvir a voz de uma mulher te ligando pela manhã e sem número conhecido ainda por cima.


Luan: Tá, mas você me conhece e confia em mim né? – indagou e assenti. – Então desamarra essa carinha aí. – pediu meigo e depois de alimentar minha filha troquei a sua roupa a colocando no berço e ligando o brinquedo giratório que tinha em cima dela.


Luan apenas me observava esperando que me pronunciasse. Não consegui ficar sob os seus olhares e fui até á janela da sacada ficando de costas para si.


Luan: Amor. – chegou por trás e tocou meu ombro. – Que foi hein? - me descontrolei e comecei a chorar convulsivamente. - Hey amor. - me virou para ele e o abracei bem forte. - Não faz isso, não chora por favor. - pedia meigo enquanto alisava meu cabelo.

"A minha exceção..."Onde histórias criam vida. Descubra agora