Capítulo 35

210 18 0
                                    

Estávamos no caminho, quando Caíque sentiu fome e ficou reclamando o tempo todo. Eu disse para ele comer a comida que ele tinha comprado no dia anterior, mas ele não quis Resolvemos parar e comer alguma coisa que ele quisesse. E o prato escolhido foi: Hambúrguer.

- Isso tá muito bom! - ele disse enquanto dava mais uma mordida no hambúrguer enorme que ele escolheu.

Eu comecei a rir e Caíque devorava aquele hambúrguer. Eu não pedi nada, mas realmente parecia estar uma delícia. Havia uma menina cochichando com uma senhora e outra menina em uma mesa paralela à nossa. Logo percebi que elas haviam reconhecido Caíque e cutuquei ele.

- Amor. Já achei uma Flyer ali. - ele olhou assustado e eu apontei para a mesa aonde as meninas estavam. Ele sorriu e chamou as meninas para perto.

As meninas começaram a chorar, Caíque as abraçou e tirou foto com as três. E por mais coincidência que pareça, as meninas tinham CDs da banda na bolsa. E ele aproveitou e autografou para elas. Ele foi tão fofo com as meninas, e comigo. Realmente, Caíque era pura fofura.

- Achei legal o que você fez para as meninas. - disse enquanto íamos de mãos dadas até o carro.

- Eu também achei legal. Pode falar, eu sou o cara. - ele abriu um sorrisão e começou a fazer palhaçada.

- Cala a boca Caíque. Vamos logo vai, idiota. - empurrei ele e segurei a porta do carro. Caíque deu a volta e sentou no banco, eu entrei e sentei também.

- Não me chama de idiota, estranha. - ele ligou o carro e fomos para a minha casa.

Passamos todo o caminho rindo de nossas brincadeiras. Caíque tem um senso de humor incrível, claro que quando ele quer. Além de generoso, carinhoso e etc... Ele ainda é apaixonante.

Chegamos em casa. Abri minha bolsa e não achei a chave.

- Bea! - eu gritei no portão.

- Não grita no meu ouvido! - Caíque deu um tapinha no meu ombro.

- Bea! - eu gritei de novo só de implicância com ele.

- Já vou. - depois de uns segundos Bea abriu o portão.

Ela estava toda descabelada e com cara de sono. Parecia ter passado a noite acordada.

- O que foi isso? Passou um furacão em você? - Caíque disse rindo de Bea.

- É passou. Um furacão Nathan. Daqueles avassaladores. - brinquei.

Entramos e sentamos no sofá, Nathan estava no quarto dormindo. Bea foi chamar ele para tomarmos café da manhã, Caíque se sentou à mesa apenas por educação. Não cabia mais nada em seu estômago.

31Onde histórias criam vida. Descubra agora