Capítulo 37

214 20 0
                                    


Quando Dinho e minha mãe chegaram, lá veio a surpresinha. A idiota da namorada do meu irmão voltou também. Estava dormindo quando ouvi o barulho da porta e deles conversando. Acordei Caíque rapidamente.

- Amor, acorda. Eles chegaram. - eu comecei a balançar ele.

- Me deixa dormir. - ele estava com a voz engraçada de tanto sono. - Vem cá deita comigo.

- Caíque, levanta. A minha mãe chegou! - Eu puxei o braço dele e finalmente ele reagiu.

- Verdade? - assenti com a cabeça. - Então vamos lá né?

- Não espera. Eu vou falar com ela sobre você e depois eu te chamo. - dei um selinho nele, arrumei o cabelo e fui.

Eles estavam na mesa da cozinha. Minha mãe estava conversando com Bea e Nathan, Dinho estava com a cabeça em cima da mesa e a idiota da namorada dele fazendo carinho nele.

- Oi mãe. Oi Dinho. - ela olhou e abriu um sorriso. Se levantou e me abraçou. Dinho fez o sinal de tudo bem com a mão, ele estava quase dormindo.

- Filha, senti sua falta. Como foi o tempo que eu fiquei fora? - ela se sentou e eu também. - Você tomou juízo né? Não fez igual a sua irmã. Ou fez?

- Na verdade, eu meio que fiz. - umedici os lábios e fechei os olhos. Dinho logo acordou, e me olhou com um olhar fuzilador.

- Mãe, eu também estou namorando. Mas eu ia te contar, é que a gente teve uns probleminhas e...

- Foram sérios problemas! - Nathan interrompeu.

- Nathan, quieto! - ergui as sobrancelhas, tomei coragem e fui em frente. - Olha, ele também é cantor, também canta na banda Fly.

- Não me diga que é aquele bonitão de olho azul? - ela se referia ao Paulo com um sorriso enorme.

- Não mãe, esse é o Paulo. Eu namoro com o Caíque. - expliquei.

- Ah... E ele também está na minha casa sem eu saber ou ele está na casa dele como esse aqui deveria estar? - ela apontou para Nathan.

- Sim. Ele está aqui. Mas ele veio hoje para conhecer a senhora. - sorri.

- Então vai chamar o garoto Larissa. - Dinho falou firme e eu fiz o que ele pediu.

Fui até a sala e peguei na mão de Caíque, sai arrastando ele para a cozinha. Éramos dois amantes nervosos. Não sabíamos o que iria acontecer, mas não havia mais formas de reverter a situação. A solução era encarar, e se não desse certo, persistir!

31Onde histórias criam vida. Descubra agora