Capítulo 68

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Quando Caíque chegou, veio logo me abraçando e me beijando como se estivéssemos longe à séculos. Nathan e Paulo chegaram juntos e Nathan fez o mesmo com Bea. Nos sentamos à mesa, fiquei bem perto de Caíque.

- Então gente, eu queria aproveitar que estamos todos aqui juntos para dar uma notícia à vocês. - Caíque sorriu, olhou para mim e segurou minha mão por baixo da mesa. - A gente vai casar.

Puxa, nem eu imaginava que ele iria dizer isso assim. De repente! Eu fiquei sorridente, mas feliz. Estamos entrando em algo mais sério, era o nosso futuro bem ali. Era só esticar as mãos e agarra-lo com força. Vai que é seu!

- Como assim Lari? Porquê não me contou? - Bea parecia indignada.

- A gente estava esperando à hora certa. - sorri.

- Sua doida. Eu não acredito. Vou ser madrinha viu? Nem ousem colocar alguém no meu lugar, ou eu mato vocês! Meu Deus minha irmã vai casar! - e todos nós na mesa rimos.

Depois de recebermos todos os parabéns. E todos demostrarem o quanto ficaram felizes por nós, ajudamos à retirar a mesa e eu fui até o quarto da mãe de Caíque falar com ela. Bati na porta, ela pediu para que eu entrasse e ficou feliz em ver que era eu. Então me sentei na cama ao lado dela, e contei minha idéia que estava grávida. Ela aceitou me ajudar e me entregou uma bolsa com tudo o que eu iria precisar. Mas preferi deixar com ela e misturar com as minhas coisas apenas quando fossemos voltar, assim Caíque não desconfiaria. Segui para o quarto onde Caíque estava, e logo o encontrei deitado na cama.

- Aonde você foi? - ele perguntou enquanto eu fechava a porta.

- Falar com a sua mãe. - me deitei na cama. - Vamos dormir?

- Não... - Caíque sorriu e me puxou para um beijo.

Suas mãos em minha cintura, seus lábios desciam devagar até meu pescoço, sentia meu corpo ficar arrepiado.

- Não amor. A gente tá na casa da sua mãe, alguém pode ouvir ou sei lá. Melhor não. - dei um selinho nele que assentiu com a cabeça e se deitou ao meu lado.

- Você é tão linda. - ele passou a mão em meu rosto sorrindo.

- Você que é meu amor. - fiz o mesmo nele.

- Você sabe que eu te amo, não é? - o sorriso dele seu lugar à uma expressão séria.

- Claro que sim. Eu também amo você. Aliás, eu fiquei muito feliz quando você contou para a sua família e para os meninos sobre o nosso casamento. Eu não vejo à hora de ser sua. - sorri e olhei em seus olhos.

- Você já é minha. E eu sou seu. - os olhos de Caíque estavam fixos nos meus, me fazendo chorar. - Não chora. Você sabe que eu não gosto quando você chora.

- Eu sei, eu sei. - sequei as lágrimas. - Mas eu estou chorando não por que estou triste. Mas sim porque eu pensei que a gente só iria ficar, uma vez sabe. E a gora a gente vai casar! Você abriu mão de tanta coisa, sabe que não precisava ter feito isso.

- Precisava sim. Eu preciso ficar com você. Sabe que eu não aguento ficar longe de você. E eu também pensei que a gente só iria ficar, mas eu me apaixonei por você. - ele colocou as mãos na minha cintura me puxando para perto. - E eu me arrependo de todas as vezes que eu te fiz chorar de tristeza.

- Não amor. Não. Foi a melhor coisa que você fez. Esses últimos meses foram incríveis! - segurei a mão dele e sorri.

- Eu sei. Mas não deveria ter feito você sofrer, não gosto de te ver triste. Eu amo você. - Caíque me puxou, me abraçou e beijou meu pescoço.

- Eu também amo você. - puxei a cabeça dele para perto de mim.

Logo estávamos em um beijo lindo, romântico e apaixonado. E talvez ali, nada realmente fosse importante. Nem o que realmente importava.

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