Capítulo 93

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- E então? - sorri ao vê-la na sala sozinha sentada no sofá.

- Vamos começar de novo. Nosso primeiro encontro é amanhã. - ela sorriu, se levantou e me abraçou. - Eu estou tão feliz...

- Você merece. - retribui o abraço.

- Você também! Como foi com o Caíque? - ela me soltou e disse sorrindo.

- Vamos esquecer tudo o que rolou, e seguir em frente. Mas, tem uma coisa. - me sentei no sofá.

- O quê? - ela se sentou na poltrona à frente.

- A Samira está grávida, ela disse que o filho é do Caíque. - disse baixinho.

- Vaca! - ela sussurrou e pareceu indignada - Como eles puderam?

- Eu não sei. - olhei para o chão e subi meu olhar de volta para o dela - O Caíque confessou que eles transaram, mas, ele não tem certeza se o filho é dele.

- Tem razão, pode ser de qualquer um... E você? Como está quanto à isso? - ela disse com uma voz serena.

- Estou bem, e, perdoei o Caíque. Eu amo ele demais, e a criança não tem nada haver com isso. O erro foi dos pais dela. - ela assentiu. - O Caíque é incrível.

- Opa, ouvi meu nome! - ele surgiu na sala acompanhado de Paulo. - Estão falando mal de mim suas cobras?

- Estamos, e você vai fazer o quê? Explodir a gente? - Bea cruzou os braços, parecia estar com raiva dele.

- Quem sabe, talvez... - brinquei.

- Bea, vai lá na cozinha e faz alguma coisa boa tipo chocolate, pipoca sei lá, pra gente comer. - Paulo se jogou no sofá.

- Oxi! - ela fez careta. - Eu lá tenho cara de empregada? Faz você!

- O quê você acha da gente ir lá pro quarto e deixar eles aí? - Caíque sussurrou no meu ouvido por trás do sofá me deixando completamente arrepiada.

Assenti e me levantei do sofá indo em direção ao quarto sem esperar Caíque. Logo ele veio atrás de mim, quando entrei no quarto me joguei na cama de barriga para cima e fiquei encarando ele que trancou a porta e engatinhou por cima de mim e me beijou intensamente. Suas mãos estavam em meu quadril, pressionando-me contra seu corpo, fazendo com que nossas intimidades se roçassem em um ritmo que me deixou completamente louca. Mesmo que eu quisesse muito aquilo, eu estava grávida e não me sentia confortavel. Então, parei o beijo e o afastei de mim que se jogou ao meu lado na cama enquanto eu me sentava.

- O quê foi? - ele acariciou minhas costas.

- Eu estou grávida, não acho certo. - fitei minha barriga por alguns segundos.

- E daí? Os bebês não estão vendo amor... - ele se sentou atrás de mim e começou a beijar meu pescoço.

- E se a gente machucar eles? - sussurrei.

- Isso é mito... Prometo, vamos bem devagar. Não vai acontecer nada. - sorri e mordi o lábio inferior - Tá? - assenti.

E então, matamos a saudade que nossos corpos sentiam um pelo outro. Como ele disse que seria: fomos devagar. E foi tão gostoso quanto quando íamos rápido, e que rápido... Quando terminamos, deitamos nossos corpos nus abraçados e nos beijamos até que o sono nos tomou. E eu sonhei com ele, mais uma vez.



7 capítulos para o fim da temporada...

Em breve: 31 - O Quê Realmente Importava

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