Capítulo 66

185 20 0
                                    

Eu tremia, era a primeira vez que eu iria ver a família de Caíque. Era assustador. Talvez eles não gostassem de mim, e eu me sentiria um lixo.

Saímos do carro, e eu fiquei encostada no carro de costas. Tentava encontrar coragem e força. Duas coisas que eu nunca tive.

- Tudo bem? - Caíque passou a mão em meu rosto.

- Sim, só estou um pouco nervosa. Acho que eles não vão gostar de mim. - sorri.

- Fica calma, eles vão amar você. - ele sorriu e me abraçou. - Você é incrível. E eu amo você.

- Eu também te amo. - soltei ele e nos beijamos.

Fomos entrando no prédio, Caíque cumprimentou o porteiro como quem conhecia à anos. Entramos no elevador, eu não disse nada. Apenas fiquei pensando no que dizer assim que eu estivesse diante da família dele. Eu precisava ganhar tempo, para não parecer uma louca quando encontrasse eles. Mas não deu certo. Logo a porta do elevador se abriu, estávamos no quarto andar. E a porta do apartamento estava logo à frente. Caíque saiu abrindo à porta, sem nem mesmo bater. Nós entramos logo após ele. Comecei a roer as unhas de tanta ansiedade. Até que uma voz feminina soou no corredor do apartamento, chamando por Caíque.

- Caíque? É você não é? Você e essa sua mania de subir sem pedir para o porteiro avi... - ela pausou ao perceber nossa presença. Bea me cutucou, e eu fiquei completamente congelada. - Olá.

- Mãe, essa é a Bea, namorada do Nathan. - ele apontou para Bea. - E essa é a Lari, irmã da Bea e minha noi... Namorada. - ele apontou para mim sorrindo.

- Ai meu Deus. Já estava na hora não é Caíque? Finalmente vou conhecer essa menina! - ela abriu um sorriso de orelha à orelha e me abraçou, logo que me soltou, abraçou Bea.

- Amor, Bea, essa é a minha mãe. O nome dela é... - ele se sentou no sofá.

- Sibele. - interrompi sorrindo, causando espanto à todos.

- Como você... - Caíque pensou por alguns segundo. - Flyer. - ele soltou uma pequena risada.

Após aquele momento, ficamos sentados no sofá. A mãe de Caíque me contou várias histórias de quando ele era criança. E prometeu me mostrar algumas fotos dele. O que o deixou constrangido. Depois de mais ou menos uma hora, Caíque teve que ir para o local do show. E eu e Bea resolvemos ficar um pouco mais e sabermos mais sobre minha sogra e os outros familiares de Caíque. Eu ainda não havia contado à ninguém sobre o pedido de casamento que Caíque havia me feito. E então eu tive a melhor idéia de todas.

31Onde histórias criam vida. Descubra agora