Beijo

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Levei do sofá, e fui mostrar para Diego onde era o seu quarto. Abro a porta do quarto, e Diego entra. Ele deita na cama, e coloca os braços atrás da cabeça, e suspira. Fecho a porta, e desço escadas, em direção a sala. Abro a porta de vidro, e vou para o jardim. Deito na grama, e fecho os olhos.

Respingos d'agua caiem no meu rosto descoberto. A chuva aumenta e encharca minha roupa. Levanto e caminho até a piscina. Entro na piscina e começo a boiar.

Tinha esquecido como a vida pode ser interessante. Pequenas coisa, fazem uma grande diferença na vida, e é importante cultiva -las.

Isa entra na piscina, e joga água na minha cara.

-Falei com o Maurício. - disse Isa.

Logo meu sorriso se transforma em lágrimas.

-O que ele disse?

-Ele disse que ...... Não foi sua culpa. Ele está passando por problemas pessoais.

-Pessoais? Então quer dizer que ele não pode simplesmente me contar? Pensei que os nossos problemas eram nossos. E não pessoais. Então quer dizer que o problema  é dele, é não pode conta nada para ninguém?!

-Calma! Sabe como o Maurício é. Ele é reservado. Não gosta de compartilhar nada com ninguém.

-Mas eu não sou ninguém, Isa. Eu sou a namorada dele. Ou ... Quer dizer, ex. Mas ele não pode confiar em mim?

-Vamos para de falar dele? Isso está acabando com você. Vamos assistir aquele filme! E trocar de roupa, por que se continuamos na água vamos resfriar, não acha?

-Vamos!

Saímos da piscina, e entramos em casa. Minha mãe estava furiosa, pois a casa estava com um caminho feito de pingos d'água. Subimos até o meu quarto, e Isa entrou no banheiro para tirar o cloro do cabelo. Enquanto espera Isa sair do banheiro, peguei algumas revistas para folhear. Isa, sai do banheiro, e vou direto para o chuveiro. Enquanto lavava meu cabelo, escutei ruídos vindo do meu quarto. Gritei e escutei a voz de Diego.

-Avisa a Vitória que o jantar já está pronto.

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Enquanto  jantavam, Isa não parava de flertar com Diego, mas acho que ele não estava afim dela. Continuei comendo até que Dória puxou assunto.

-Vitória, você pode levar Diego para conhecer o bairro? - Perguntou Dória, com o garfo na boca.

-Claro! Se ele quiser...

-Mas ele quer! Não é Diego?

-Pode ser! - exclamou Diego.

Após o almoço, todos foram para sala, e fiquei na cozinha para lavar os pratos. Enquanto lavava, vi Diego olhando para o jardim. Ele parecia muito sereno. Enquanto lavava os pratos, cortei meu dedo com um caco de vidro. Chupei meu dedo, e coloquei um curativo. Minha tia percebeu a situação, e veio ver do que se tratava. Diego levantou-se, e ficou parado perto do balcão.

Como não havia nenhuma urgência médica, fui para o meu quarto, estudar um pouco.

Uma semana depois...

Sentei na cadeira, e o professor entregou a prova do enem. A prova de redação estava fácil, mas precisava de alguns cuidados extras. Entreguei a prova, e sai até o estacionamento. Maurício estava no estacionamento, em cima da moto, e Raissa estava na garupa, e exibiu seu sorriso cínico.

Peguei um táxi, e fui direto para casa. Abri a porta, e Diego estava sem camisa, sentado no sofá.

Fiquei sem ar.

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