O cara misterioso.

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Estava esperando Fábio, no carro, quando alguém bateu no vidro do carro. Olhei através do vidro fumê e, era Maurício. Ele estava com uma capacete, mas dava para ve-lo perfeitamente, pois vi a pulseira preta que ele usava.

- O que você está fazendo no carro desse playboy? - Maurício tirou o capacete.

- Ele deu uma carona!  - Maurício estava vermelho de raiva.

- Maurício! - Fábio gritou.

Maurício foi para cima do Fábio, e já chegou esmurrando o coitado. Fábio foi para o chão, e Maurício continuo batendo no Fábio. Desci do carro, e fui separa-los. Tentei de tudo para afastar Maurício do Fábio, já estava desesperada, até que o frentista interveio, e consegui separa-los.

- Maurício! - gritei.

- O quê? - Maurício virou-se bruscamente. Ele caminhou e, ficamos frente à frente.

- Por que você fez isso? Você e esse seu pavio curto. Estou cansada disto! Por que você tem estragar tudo? Hum? - chorei.

- Eu? Então quer dizer que o probelma sou eu? Não estou acreditando! Você que pegou carona com esse idiota. - Maurício olhou para Fábio.

- Ei, idiota não! - Fábio limpou o canto da boca, estava cheio de sangue.

- Cala a boca, cara! - Maurício franziu a testa.

- Cala a boca você, Maurício! - exclamei.

- Vic.... Está vendo o que você faz comigo?

- Isso é culpa minha, agora? - ergui os braços.

- Não... Quer dizer... Sim! Eu não sei. A única coisa que eu não sei, é que eu te amo. - Maurício passou a mão no meu rosto.

- Não encosta, Maurício. Estou cansada de ver você brigar por minha causa, estou cansada de sofrer.

- O que você quer dizer? Você está terminado comigo. - lágrimas escorreram. - Não, por favor, Vic! Não faz isso conosco! Nós nos amamos. Isso vai passar. Vamos superar.

- Não, não vamos. Eu não sei o que vai acontecer, só quero um tempo para cuidar de mim, sabe...

- Não! Eu posso cuidar de você. Eu.... Vitória. - Maurício estava com os olhos cheios de lágrimas.

Sai caminhando, e Maurício veio correndo atrás. Corri o máximo que pude, mas Maurício agarrou os meus braços.

- Me solta! - gritei.

- Para de fazer drama! Eu não vou mais fazer você sofrer. Eu prometo! - Maurício sorriu no meio de várias lágrimas.

- Maurício, você já fez várias promessas e nunca cumpriu nenhuma delas. Quer saber... - antes mesmo que pudesse sair, Maurício tascou um beijo. Confesso que não resisti, e envolvi os meus braços no seu pescoço. Maurício colocou seus braços na minha cintura. Afastei-o, e corri com os braços cruzados.

- Vitória!!!!!!!!! - Maurício berrou.

- O quê? - parei de correr.

- Me ouça!

- Fala logo, Maurício.

- Olha, eu sinto muito, mesmo. Quer saber... Não vou pedir perdão, por uma bobagem! Tchau.

- Bipolar! Te odeio, seu ingrato.

- E tudo aquilo que você disse? Voou com o vento? Foram só palavras ao vento, você não quis mesmo dizer aquilo, não é? Confessa, Vitória.

- Eu? Você que é um babaca, hipócrita, nojento, traidor. Você foi o maior erro da minha vida! Você não passou de mais um...

- Um o que? - Maurício segurou os meus pulsos. - Você é uma garotinha mimada, que merece várias palmadas. Se sua mãe não lhe Deua educação por bem, eu vou dar por mal. Escutou?

- Vai? Você não pode tocar um fio  sequer, senão eu vou falar com o meu pai, e adivinha... Ele não vai gostar nada de saber que você agrediu a filhinha dele. - sorri.

- Não é desse jeito que eu quero lhe bater.... Se é que você entende. - fiquei arrepiada. - Eu vou ensinar como é que a banda toca. Escutou baby? - Maurício roçou os lábios na minha orelha.

- Vai? - pulei no seu colo, e envolvi as minhas pernas na cintura de Maurício, meus braços foram para o seu pescoço.

Não queria mais saber de nada, além daquele beijo tão excitante. Estávamos no meio do nada, praticamente. Começou a chover. Subi na garupa da moto do Maurício.

Cheguei na casa do Maurício, e Maurício já foi logo tirando a minha blusa. Estávamos ensopados. Pulei no colo do Maurício, e fomos para o quarto. Maurício jogou-me na cama, e tirou a sua camisa. Quando vi aquele físico atlético, fiquei arrepiada. Maurício pulou na cama, e já foi logo tirando a minha calça jeans. Estava apenas de lingerie branca. Maurício estava usando uma cueca box, cinza. Nossa, como ele ficou sex com aquela cueca. Maurício ficou de pé à minha frente. Ele foi engatinhando na cama. Maurício ficou por cima. Ele colocou a mão na minha nuca e a outra, na minha cintura. Maurício roçou o seu corpo no meu. Fiquei por cima. Maurício parou de me beijar, desabotoou o meu sutiã, e deparou-se com os meus seios.

Maurício

Tirei o sutiã da Vitória, e deparei-me com aqueles seios médios. Levantei, e peguei cordas. Voltei e Vitória olhou-me assustada. Ri. Assim que fui amarrar os pulsos de Vitória na cama, o meu celular tocou. Número desconhecido.

- Alô? - atendi.

- Você está ferrado, meu amigo.

- Você não tem o que fazer, não cara? Vai ver se eu estou lá na esquina, seu babaca.

- Estou vendo como a sua namorada é linda, nua.

- Quem é?

- Olhe para a casa à frente.

- Já estou olhando. - observei a casa. - Não estou vendo ninguém.

-  Se eu fosse você, não teria tanta certeza.

- Quem é?

- Eu sou o cara que vai acabar com a sua vida. Você vai me pagar o que deve, Maurício Venturine Brandão.

Quando ele disse isso, imediatamente broxei.

- Quem é?

- Eu? Eu sou...

Continua...


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