Flávia

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Vitória

Estava conversando com Isa, quando minha mãe chegou do supermercado, com uma moça baixa, bonita, e de cabelos ruivos. Ela batia com uma descrição, mas de quem? Enquanto pensava, a tal moça veio falar comigo.

- Olá! Você viu o Diego? - Perguntou ela, com o pescoço levantado.

- Não! Quem é você?

Diego apareceu na sala, e disse:

- Ana?

- Meu amor! - ela pulou no pescoço de Diego, e o abraçou com muita força.

- O que faz aqui?

- Bom, já terminei o curso, e resolvi dar um passada aqui. Algum problema?

- Não! Mas não esperava você.

- Não queria me encontar? Não estou entendendo. Você tem outra é isso? - ela estava muito vermelha.

- Não! Quer dizer.... Não tenho ninguém, relaxa!

- Relaxar? Como? Passei um bom tempo na Argentina, e depois você vem querer terminar comigo? É isso!?

Isa interveio.

-  Ele não está lhe traindo. Tudo bem, que você passou um longo tempo fora, mas não significa que ele te traiu! Ao contrário, ele ficou horas na frente do notebook, vendo suas fotos. Então não tem motivos para brigar. Relaxa! Agora você precisa tomar um banho, e depois descansar.

- Ainda bem que você me entende! Acho que é a única! - ela me fitou - Pode deixar que já estou indo tomar banho, e descansar Maurício estava com o polegar em sua boca. Sem querer, lancei um sorriso desleixado em sua direção. Maurício olhou de volta, e lançou um sorriso malicioso.

Aquela boca... Aqueles olhos.... Aquele Maurício.... Para! Não pensa nele.

Ana

Subi as escadas, e Diego veio atrás de mim. Abri a porta, com um peso enorme em meus ombros, e deitei na cama. Diego enfiou a cabeça na porta, colocou a mão na maçaneta, e depois entrou. Estava de costas para a porta, quando senti as mãos de Diego na minha cintura. Estremeci. Virei, e nossos rostos ficaram muito próximos. Olho no olho, bocas esfomeadas de desejo, mãos bobas, assim se resumia nossos beijos. Diego passou a mão nas minha costas, levantando a minha blusa cinza. Deitamos, e Diego tirou a camisa...

Vitória

Fiz um sanduíche, e depois subi. Enquanto subia as escadas, senti a mão de Maurício passar pelo meu corpo. Estremeci. Derrubei a bandeja, fazendo um enorme barulho. Maurício levou um susto, e depois riu.
- Meu Deus! Desculpa! Pensei que fosse a Eliza.

Virei para emcara-lo.

- Você ta louco! Só pode! Me confudi com aquela piranha! Você só pode ter perdido o juízo. - franzi a testa.

- Adoro quando você fica baravinha, sabia!? - ele estava focado na minha boca. Ele estava cada vez mais perto. Maurício pôs as mãos na minha cintura.

Olhei no fundo dos seus olhos, e lembrei de tudo. Imediatamente, empurrei-o, e entrei no quarto. Deslizei na porta, coloquei minha cabeça entre os joelhos,  e senti o vento soprar meus cabelos.

Cristina

Enquanto colocava as compras no armário, senti uma leve tontura, e acabei cambaleando para trás, com a mão na testa. Dória segurou-me, e por pouco, não cair no chão.

- O que está acontecendo? - Perguntou Dória.

Pasmei.

- Estou grávida! - lágrimas escorreram no meu rosto.

- Quem é o pai? - gritou Dória.

Dorinha pegou o pano de prato, e colocou no seu ombro. Ela disse:

- O que a senhora vai fazer? - Perguntou Dória.

- O Igor! Não sei!

- Valha senhor! - exclamou Dorinha.

- Quando você vai contar sobre a gravidez? Ele precisa saber!

- Eu sei! Mas... Não posso contar ainda. Tenho que ter 100℅ de certeza. Tenho medo dele reagir mal. Ele ainda é uma criança!

- Criança? Aquele homem feito é uma criança?

Sorrir.

- É um expressão! Mas ele ainda é muito criança. Ele não tem mentalidade suficiente para ser pai, e aguentar a responsabilidade. Ele só tem vinte e poucos.

- Se ele teve mentalidade para te aturar... Parabéns, ele é guerreiro!

Dei um tapa no braço de Dória.

Maurício desceu as escadas com as mãos nos bolsos. Ele estava cabisbaixo.

- Tchau! - exclamou Maurício.

- Já vai?

- Já! Não tenho mais nada para fazer aqui.

Assim que Maurício fechou a porta, Vitória desceu escadas aos pulos. Ela parou na frente da televisão, e pegou o controle. Antes que ela sentasse, chamei-a.

- O que foi? - Perguntou Vitória.

- Por que ele saiu desse jeito? Oque fez com ele?

- Nada!

- Não esconda nada de mim! - exclamei.

- Eu? A senhora que está cheia de segredos. - disse pegando uma maçã.

- Me respeite! Sou sua mãe!

- Eu sei! Quer saber.... Não vou discutir. Tchau! - Vitória subiu as escadas bufando.

Dória estava pasma.

- Mulher! Pega o celular e liga agora  para o Igor, que você está grávida!

- Fala baixo! - murmurrei.

- Ela tem que saber! Você não pode esconder para sempre! Vai agora contar! - exclamou Dória, indignada.

Vitória

Subi as escada indignidade com a minha mãe. Entrei no meu quarto, e quando ia deitar na cama, escutei um barulho no banheiro. Caminhei na ponta dos pés, até o banheiro, e depois abri a porta. Igor estava tomando banho. Levei um susto, ao deparar com aquele ser.... Gato. Ele estava pelado. Coloquei minha mão na frente dos meus olhos, mas Igor aproximou-se, e tirou minha mão.

- Até parece que você nunca viu!

Igor puxou contar si, e entramos no chuveiro. Igor tirou a parte de baixo do meu biquíni e beijou meu pescoço. Meus braços foram para o seu pescoço, suas mãos para o meu quadril. Beijos intensos, puxões de cabelos, de lábios, e respirações ofegantes. Igor tirou a parte de cima do meu biquíni, depois abriu minhas pernas. Então ele penetrou. Fazendo movimentos rápidos. Arranhei suas costas, e Igor sorriu. Saímos do banheiro, e deitamos na cama. Olhei para Igor, e Igor olhou de volta. Nos rimos de toda aquela situação.

- Não acredito que transei com você!

- Nem eu! - sorri.

- Vou terminar com a sua mãe!

- Oi? Não faça isso! Ela gosta muito de você!

- Olha quem fala! A filha que transa com o namorado da mãe. Que horrível!

- Mas você apareceu na minha vida de uma hora para outra! Isso não é certo! Se for preciso, vou morar com o meu pai. Não podemos mais ter relações sexuais. Pensando bem... Isso é nojento!







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