Eliza cretina!

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Um mês depois...

Hoje era o grande dia. Primeiro dia de aula na faculdade de Arquitetura. Iria conhecer minha nova turma. Entrei na sala, e me sentir envergonhada, todos olharam para mim. Isa estava na mesma turma que a minha, ela estava sentada na penúltima cadeira.

-Vic! -exclamou Isa.

-Oi Isa!

Sentei ao lado de Isa. A aula estava muito boa, até Maurício entrar na sala.

-Com licença professor! -exclamou Maurício.

Ele se sentou ao meu lado, e passou a aula toda me olhando. Isa percebeu a situação, e me avisou. Deu o intervalo e todos saíram da sala,cmenos eu e Maurício.

Estava saindo, quando Maurício puxa meu braço, pedindo para ficar.

-Vem comigo Vic? -perguntou Maurício me puxando.

-Pra onde?

Subi na garupa, e fomos para casa dele. A casa estava bagunçada, com vasos espatifado pelo chão. Observei o lugar, e subi para o quarto de Maurício, para pegar meu casaco que havia ficado lá.

Maurício subiu as escadas e disse:

-Está tudo bem?

- Eu é quem pergunto. Oque deu em você.

-Eliza!

-Oque ela fez Maurício?

-Ela veio aqui, porque não aceitou a ideia de ter terminado com ela por sua causa.

-Minha causa?

Ele veio, e me abraçou.

-Relaxa Vic! Namora comigo?

-NÃO! Você só quer me iludir Maurício.

-Sabe oque eu quero? Te beijar, te amar, te ter só pra mim,poder te dar todo carinho que você precisa.

-Todo carinho que eu preciso, eu tenho em casa. Me deixa em casa!

-Tudo bem! Já que você quer ir, eu vou te deixar.

Seguimos o caminho todo em silêncio. Finalmente chegamos na minha casa.

-Tchau Vic! - Maurício está tristonho.

-Eu aceito! Namorar com você.

-Posso subir?

-Mas eu estou sozinha.

-Melhor ainda -disse Maurício todo malicioso.

-Eu quero te mostrar uma coisa.

Subimos para meu quarto, e Maurício não parava de me beijar. Ele colocou sua mão esquerda na minha nuca, e a mão direita na minha cintura.

O beijo continuava mais envolvente a cada minuto que passava, estava sem fôlego. Ele colocou a língua na minha boca, e estava acariciando meu rosto. Subimos na cama, e então Maurício tirou sua blusa.

-Quer experimentar uma coisa?

-Oque?

-Deixa que eu mostro.

Ele desceu sua boca lentamente até a meu short. Ele tirou o short, e ficou beijando o tecido da calcinha. Não parava de me contorcer na cama.

-Para!

-O que foi? -perguntou Maurício confuso.

-Acho que minha mãe chegou.

-"Vitória, minha filha"

-Ouviu isso? -Maurício perguntou.

-Sim! Sai de cima de mim.

Maurício saiu de cima de mim. Coloquei meu short, e desci as escadas.
Minha mãe estava com várias sacolas nas mãos. Minha mãe estava meio pálida.

-Mãe? Está tudo bem?

-Está sim, filha.

-A senhora está pálida.

-Vai na farmácia comprar um remédio, para enjôo.

-Tudo bem.

Fui na farmácia, e estava fechada.

Meu celular tocou.

-Alô?

-Gostosa?

-Quem é?

-Tem outros marmanjos que te chamam assim?

-Vários! Eu sei que é, Mau.

-Vamos sair hoje?

-As 22:00  horas, está bom?

-Ótimo!

Desliguei o celular, e fui atrás de alguma farmácia aberta. Estavam todas fechadas, então resolvi voltar para casa.

Cheguei em casa, e estava um silêncio horripilante. Procurei em toda a casa e não achei minha mãe, mas quando fui ao banheiro, vi um teste de gravidez da pia. Deu positivo.

Aí meu Deus!

Minha mãe está grávida aos quarenta anos! Não acredito. De quem seria esse filho? Como isso foi acontecer? Enfim todas essas pergunta na minha cabeça, estavam sem respostas.

A campainha tocou. Era a .......

-Eliza?

-Cadê o Mau? -disse num tom arrogante.

-Na casa dele, suponho.

-Engraçada não acha?

-O que você quer aqui? Quer saber, isso não tem importância.

-Você é uma garota muito leviana não acha.

-Me respeita Eliza! Você não me conhece.

-Te respeitar? Você rouba os namorados dos outros, e ainda quer respeito.

Depois que ela disse isso, bati a porta na cara daquela cretina. Como ela tem essa audácia de vim aqui, me confrontar. Aquela cretina.

Meu Marrentinho Onde histórias criam vida. Descubra agora