Dia divertido

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Estava sentada no sofá, quando minha mãe chegou com Dória. Ela entrou e colocou as sacolas em cima do sofá.

- Onde está Diego? - Perguntou Dória desconfiada.

- Provavelmente no quarto dele. Por quê?

- Por nada! É que a Flávia falou comigo, e ela tem uma ótima notícia.

Diego desceu as escadas, e interrompeu.

- O que ela quer, mãe? - Perguntou Diego.

- Ela está grávida!

Não acreditei nas palavras de Dória. Não consegui nem olhar na cara de Diego. Estava com vergonha, e ao mesmo tempo, senti por um momento que iria desmaiar.

- Oi? - Diego estava incrédulo. - Como assim? A senhora vai acreditar nela? Ela só quer atenção!

- E esse teste aqui? Parece ser falso? - ela mostrou o teste de gravidez. - Ela não está mentindo! Você vai ser pai!

Diego estava pálido. Ele não conseguiu dizer nada, apenas abaixou a cabeça, e subiu para o quarto.

Peguei o teste de gravidez, e olhei os mínimos detalhes do exame. Larguei o exame sobre a mesa, e subi para o meu quarto. Enquanto subia as escadas, comecei a chorar, mas as lágrimas não eram de tristeza, e sim de decepção, afinal Maurício também iria ser pai, e Diego também, ou seja, todos de amo, estavam comprometidos, por vontade própria ou não. Deitei na cama, e afoguei minhas lágrimas no travesseiro. Depois de algum tempo com o rosto no travesseiro, decidi olhar o mundo lá fora, quem sabe caminhar,  espairecer. Vesti um short jeans, e uma blusa rosa, com um casaco branco. Desci as escadas, e encontrei Diego no sofá, ele estava sentado, e.... Chorando? Toquei em seu ombro, e Diego virou. Seus olhos encontraram os meus, e de repente, nossas respirações ficaram ofegantes. Diego estava chorando muito, parecia até um bebê. Sentei ao seu lado, e disse:

- Está tudo bem? - Perguntei.

- Ainda pergunta? Óbvio que não! Vou ser pai! Dá para acreditar nisso?! Só queria esquecer tudo isso. - Diego desabafou.

- Sabe o que é mais engraçado nessa história? O fato que Maurício também vai ser pai, e você também! Isso é.... - Diego interrompeu.

- Assustador!

- Exatamente! Quer saber.... O que você acha de saímos para espairecer?

Diego assentiu. Ele levantou-se, e vestiu uma blusa azul. Saímos de casa, e fomos caminhar. Enquanto caminhava, Diego estava muito cabisbaixo, então resolvi puxar assunto.

- Você está afim de comer alguma coisa?- fanzi a testa.

- Pode ser.

Páramos em frente a uma lanchonete. Sentamos na mesa, e pedi o cardápio para o garçom. Diego pediu um sanduíche natural, acompanhado por um suco de maracujá, pedi o mesmo. A comida chegou. Diego enfiou metade do sanduíche na boca, fiquei impressionada. Apenas da notícia não ser boa, Diego comia como se houvesse amanhã. Dei uma mordida no meu sanduíche, e tomei um gole do suco.

- Está sujo aqui! - Diego apontou para o canto da minha boca.

- Onde? - Perguntei, tocando no canto da minha boca.

- Aqui!

- Onde?

- Aqui! - Diego aproximou-se, e lambeu o canto da minha boca. - Pronto! - Diego riu.

- Por que você fez isso? - Perguntei confusa.

- Não sei! Acho que é por que gosto de você! Você mexe comigo!

- Sério? - estava amando a atitude de Diego. - Você está dizendo isso da boca pra fora.

- Não estou mentido! Gosto mesmo de você! Não acredita? - levantou a sobrancelha.

- Não!

Diego levantou-se, subiu em cima da mesa, pegou uma colher, e bateu no copo.

- Queria a atenção de todos, para dar um recado.

- Diego desce daí! - estava envergonhada.

- Eu amo essa garota! Amo! Já que ela não acredita, tive que fazer esse favor pra ela acreditar em mim.

Todos bateram palmas.

Diego era louco, só pode!

- Agora você acredita? - Riu.

- E tem como não acreditar? - Perguntei ironizando.

- Bem, já que você já sabe disso, que tal, saímos daqui, e ir para a praia? Que tal?

- Você é doido! Só pode!

- Por você baby!

Gargalhei.

Levantei da cadeira, e fui arrastada por Diego, até a praia. Chegando lá, percebi que a praia estava deserta. Diego tirou a blusa, e foi em direção ao mar.

- Vem! - Diego voltou, e pegou o meu braço. - Você vai tirar a roupa, por bem ou por mal? - Diego entortou a boca.

- Adoro quando você fala assim! E se eu quiser por mal, o que vai fazer?

- Você quem sabe então!

Diego colocou-me no seu ombro, e foi em direção ao mar. Na beira do mar, Diego me pôs no chão, e disse:

- Agora tira a roupa! É uma ordem!

- Como quiser.

Tirei o short, e quando ia tirar a blusa, lembrei que estava sem sutiã. Diego me olhou.

- Não vai tirar a blusa? - Perguntou.

- Não posso!

- Por que? Por acaso está sem sutiã?

- Sim!

- Melhor ainda!

- Tarado! - bati no seu braço.

- Mas não tem ninguém aqui! Vamos Vitória! Anda logo.

- Empresta a sua blusa? - apontei.

- Não! Quero ver você sem blusa, e sem short.

- Me dá logo!

- Não!

Diego saiu correndo. Resolvi ir atrás dele. Ele corria como uma criança, atrás de doce. De repente Diego parou, mas eu ainda estava correndo em alta velocidade. Cai em cima de Diego, e rolamos na areia, até a beira do mar. Nossos rostos ficaram muito próximos, e nossas bocas, estavam muito próximas. Diego tascou um beijo, e pôs as mãos no meu bumbum. Rolamos até o mar. Quase morro afogada, por causa do Diego.

- Isso, me mata afogada! - exclamei.

- Você é hilária! - Diego estava morrendo de tanto rir.

- Não tem graça!

- Tem sim! - Diego ainda estava rindo. - Isso! Consegui te molhar. Uhuuuuuuu.

- Agora, meus seios estão a mostra.

- E que seios, hein!

- Você está muito tarado, você não era assim! O que houve?

- Sempre fui assim! Você é que não me conhecia.

- Vamos andando, antes que Dória sinta sua falta.

- Ela está desconfiada de nós. Ela vive me perguntando por você. Ela não aceitaria o nosso namoro, mas não tô nem aí, eu vou ficar com você.

- Vai?

Diego pegou meu rosto, com as mãos, e tascou um beijo. Recuei, pois Diego seria pai, e não posso ficar com ele, por que ele tem que ficar com Eliza de qualquer jeito

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